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Antigo Twitter

Juiz de MS livra empresa de Elon Musk de pagar R$ 190 milhões

Pedido da Adecon-MS para indenizar consumidores pela eliminação da verificação em duas etapas no X não foi aceito por magistrado de Campo Grande

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O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, Marcelo Ivo de Oliveira, rejeitou o pedido da Associação de Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Adecon-MS) que pleiteava uma indenização de R$ 190 milhões do X, antigo Twitter, rede social do bilionário Elon Musk.

A sentença, assinada na terça-feira, veio oito meses após o ajuizamento da ação, que ocorreu em março. O magistrado discordou da Adecon-MS e também do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), entendendo que o fim da autenticação em duas etapas para a verificação do usuário ao conectar na plataforma não deixou os usuários do X desamparados no que se refere à segurança.

Quando Elon Musk adquiriu o Twitter, a autenticação em duas etapas, oferecida gratuitamente na maioria das redes sociais, passou a ser paga. O serviço foi incluído no pacote Twitter Blue, disponível mediante assinatura.

O juiz Marcelo Ivo de Oliveira destacou a existência de métodos alternativos de autenticação.

“Mesmo o requerido [X] tendo passado a cobrar por um serviço, não colocou a segurança dos usuários em risco, uma vez que a rede social ainda permite que os usuários ativem a autenticação de dois fatores [2FA] por outros métodos, tais como aplicativos de autenticação, como Google Authenticator, Microsoft Authenticator, Authy, Duo Mobile e 1Password, os quais são seguros, gratuitos e simples de serem utilizados”, afirmou o magistrado.

Ainda cabe recurso da decisão do juiz de Campo Grande. Quando o X apresentou sua defesa, em abril, a rede social de Elon Musk ainda não havia fechado seu escritório no Brasil. Em maio, para não cumprir decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o X Brasil fechou suas operações no País. Posteriormente, por conta da desobediência à ordem judicial, a plataforma foi retirada do ar no Brasil nos meses de setembro e outubro, até que a decisão fosse cumprida.

Entenda o caso

A Adecon-MS ajuizou a ação civil pública no dia 22 de março. Na ocasião, a associação alegou que a demanda surgiu com a implantação do serviço Twitter Blue (ou X Blue) no Brasil e o fim da verificação em duas etapas oferecida de forma gratuita.

O serviço começou a ser oferecido em 20 de março de 2023, com assinatura mensal de R$ 60. A Adecon-MS e o MPMS entendem que, ao restringir a autenticação em duas etapas apenas para assinantes do Twitter Blue, a rede social viola o direito do consumidor, deixando os usuários não pagantes mais vulneráveis a clonagens e a ataques de hackers.

“O que causa maior revolta na nova política de segurança da requerida é que a citada autenticação sempre foi disponibilizada para todos os usuários do Twitter e agora, apenas quem tiver condições de pagar o plano Blue é que terá a manutenção de sua segurança na plataforma requerida”, argumentou a Adecon-MS na ação.

A associação também afirmou que os custos com a segurança do usuário deveriam ser arcados pela empresa de Elon Musk, e não transferidos ao consumidor.

“A segurança dos consumidores durante o uso da plataforma da requerida [X] é parte típica e essencial do negócio, risco da própria atividade empresarial que visa o lucro e integrante do investimento necessário que deve ser aportado pela requerida”, defendeu a entidade.

A Adecon-MS estimou o valor da indenização por danos morais coletivos em R$ 10 por usuário do X no Brasil. Segundo um relatório divulgado pela empresa no ano passado, a plataforma tem aproximadamente 19 milhões de usuários no País, justificando o pedido de R$ 190 milhões em indenização.

Por se tratar de uma ação civil pública, a associação praticamente não corre risco de arcar com honorários sucumbenciais em caso de derrota, o que contribui para a justificativa do pedido de alto valor.

Em parecer, o MPMS divergiu da defesa do X Brasil, afirmando que a causa envolve direitos difusos e coletivos, por conta da indivisibilidade do interesse e da proteção de consumidores futuros e virtuais.

O promotor de Justiça Luiz Eduardo Lemos de Almeida destacou que, antes da introdução do Twitter Blue, a autenticação de dois fatores era gratuita e incentivada pela empresa, tornando a cobrança por esse serviço uma violação dos direitos do consumidor.

“O dano moral coletivo não precisa ser irrefutavelmente comprovado, pois a lesão decorre imediatamente dos eventos lesivos”, argumentou o promotor, que considerou o pedido de R$ 190 milhões “irrazoável” e sugeriu que a indenização fosse fixada em R$ 10 milhões.

O MPMS também recomendou que, em caso de condenação, a indenização fosse destinada ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos dos Consumidores, e não ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, conforme solicitado pela Adecon-MS. Nenhuma das solicitações foi atendida, e o magistrado rejeitou o pedido. Agora, cabe recurso à segunda instância.
 

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Black Friday terá horário alterado em lojas e shoppings; confira

Na data mais esperada pelo consumidor, shoppings deverão oferecer estacionamento grátis e clube de benefícios; comércio da região central deve funcionar em horário normal

27/11/2024 17h30

Black Friday terá horário alterado em lojas e shoppings; confira

Black Friday terá horário alterado em lojas e shoppings; confira Arquivo - Correio do Estado

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A Black Friday, que oferece descontos em diversos tipos de produtos e serviços, será realizada nesta sexta-feira (29). Por conta da data, que se consolidou como um período de grande movimento no comércio, lojas de Campo Grande terão horário especial de funcionamento.

De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae/MS e Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF MS), a promoção prevê a movimentação de R$ 400 milhões em Mato Grosso do Sul. 

A pesquisa aponta ainda que os produtos mais desejados são móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, com 47,32% da intenção de compra. Em segundo lugar, aparecem roupas, calçados e acessórios, com 29,19%, seguidos por notebooks e computadores, com 9,06%.

O Shopping Norte Sul Plaza, por exemplo, abre normalmente e algumas lojas estarão com horários especiais. A Lojas Americanas é uma delas, que abrirá às 8 horas. O acesso será pela portaria B, entrada próxima à praça de alimentação.

Outras, como Casas Bahia, Riachuelo, Pernambucanas, Marisa e C&A irão estender as atividades até às 23 horas, também com o intuito de oferecer mais oportunidades para os clientes aproveitarem as ofertas. Conforme a assessoria de imprensa, descontos podem chegar a até 70%.

Este ano, o shopping também oferecerá o CLUBE+ - um  programa de fidelidade exclusivo dos shoppings ARGO. Nele, será possível os clientes registrarem suas compras e acumularem pontos para resgatar benefícios. Além disso, os participantes têm acesso a descontos exclusivos das lojas participantes, do próprio centro comercial, e de ações especiais, ofertas e eventos.

O Shopping Bosque dos Ipês terá funcionamento normal, das 9h às 22h, no entanto, o estacionamento será grátis excepcionalmente na sexta-feira (29). Vale lembrar que a Super Friday será de 29/11 a 01/12 e os descontos variam até 70% em diversas lojas.

Já no Shopping Campo Grande a Black Friday segue até o domingo (1°/12), com descontos de até 73% em roupas, acessórios, lazer, cosméticos e muito mais. O horário de funcionamento será normal, das 10h às 22h.

“As lojas se prepararam para oferecer ao consumidor variedade de itens com valores para todos os bolsos. Além disso, estendemos o prazo até domingo para que mais pessoas possam aproveitar a temporada de compras e adiantar os presentes de fim de ano com um bom desconto”, avalia a gerente de Marketing, Gabriella Alves. 

No Centro de Campo Grande, não houve nenhuma campanha para alteração do horário de abertura ou fechamento, sendo facultado a cada comerciante definir o horário de funcionamento, conforme informou a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande. 

Confira alguns sites e apps que podem ajudar no monitoramento de preços:

  • Site Black Friday

O site BlackFriday.com.br é oficial do evento e não vende produtos, mas compila as melhores ofertas da data, exibindo os preços normais e o valor em promoção.

Desta forma, o consumidor pode cadastrar o e-mail para receber ofertas dos mais diferentes produtos. Também é possível monitorar os preços praticados pelas lojas de varejo do Brasil durante o evento.

  • Zoom

Zoom é um comparador de preços online que ajuda usuários a encontrar os melhores preços de produtos em diversas categorias.

Para fazer a pesquisa, basta digitar o tipo de produto que deseja comprar e o zoom exibe uma lista de opções disponíveis em várias lojas, facilitando a comparação.

Além disso, o site também exibe o histórico de preços dos produtos, para você avaliar se o preço atual está realmente em promoção ou se é melhor esperar por uma baixa.

Há ainda opção para configurar alertas de preço, que notificam quando o produto desejado atinge o valor que você quer pagar.

Durante grandes eventos promocionais, como a Black Friday, o Zoom destaca as melhores ofertas e avalia se a promoção é confiável, ajudando a evitar fraudes ou promoções inflacionadas.

  • Buscapé

O Buscapé é um site que agrega os preços dos produtos em diferentes lojas e  ajuda o consumidor a encontrar as melhores ofertas em diversas lojas online.

Ao pesquisar o produto, o site mostra uma lista com diferentes modelos, preços e lojas que vendem o item, com o preço praticado em cada uma.

O Buscapé também exibe o histórico de preços de produtos, indicando se o preço atual está realmente em promoção ou inflacionado e há opção para criar um alerta e ser notifiado quando houver queda no valor.

Na Black Friday, o site conta com destaques de lojas parceiras e dos itens mais buscados pelos consumidores, como celulares, televisores, entre outros.

  • Bondfaro

Bondfaro é uma plataforma de comparação de preços que ajuda consumidores a encontrar as melhores ofertas online, semelhante ao Zoom e ao Buscapé.

Ele permite que os usuários comparem preços em várias lojas, acompanhem o histórico de preços e leiam avaliações sobre produtos e lojas.

Assim como os demais, permite a criação de alertas de preços e, em alguns casos, oferece cashback em compras feitas a partir do site.

  • Google Shopping

O Google Shopping é uma ferramenta do Google que permite pesquisar produtos e comparar preços de diferentes varejistas.

Assim como os outros sites, permite pesquisar e comprar preços de produtos vendidos em várias lojas online e é útil especialmente para quem deseja monitorar preços antes de fazer uma compra.

OGoogle Shopping oferece um histórico de preços ao longo do tempo para alguns produtos, mas o recurso ainda está em fase de testes e pode não estar disponível para todos os produtos ou em todas as regiões. P

  • Meli+

O Meli+ é aplicativo do Mercado Livre que funciona mediante assinatura e, dentre os recursos oferecidos, oferece recursos que podem ser usados para monitorar preços dentro da plataforma.

Não há um um sistema específico para monitoramento de preços, mas o usuário pode salvar produtos em uma lista de desejos. Nessa lista, é possível verificar se houve alteração no valor.

Os assinantes também recebem notificações sobre promoções e descontos exclusivos.

  • Keepa

O Keepa é uma extensão do navegaror e site para rastreamento de preços e monitoramento de ofertas de produtos na Amazon.

Ele permite que usuários acompanhem o histórico de preços de produtos e configurem alertas de preço, ajudando a encontrar os melhores momentos para comprar.

A extensão oferece gráficos detalhados de histórico de preços para produtos na Amazon, incluindo preços praticados pela própria Amazon, vendedores terceirizados e opções de produtos usados. Esses gráficos mostram como o preço de um produto variou ao longo do tempo, permitindo que você veja se o valor atual está alto ou se há chances de cair novamente.

O Keepa também identifica e exibe ofertas relâmpago, variações de preço e descontos em tempo real. Isso é útil para quem quer aproveitar oportunidades rápidas de desconto, como em eventos de vendas ou liquidações.

Há a versão gratuita e a paga, que oferece mais funcionalidades.

Dicas extras

As ferramentas podem ajudar a monitorar os preços, mas há algumas dicas extras que podem te ajudar a garantir compras vantajosas na Black Friday, como:

Crie uma Lista de Desejos: Isso ajudará a manter o foco e a evitar compras por impulso.

Inscreva-se em newsletters e alertas de promoções: Muitas lojas enviam newsletters com informações sobre promoções e ofertas exclusivas para assinantes. Inscrever-se nessas listas pode garantir acesso antecipado a ofertas ou até descontos adicionais.

Siga as redes sociais das lojas: As redes sociais são um ótimo canal para ficar por dentro das novidades e promoções relâmpago. Muitas empresas utilizam essas plataformas para divulgar ofertas especiais, então vale a pena acompanhar as contas das lojas que você mais gosta.

Prepare-se para a "muvuca": No dia da Black Friday, as lojas podem ficar lotadas, e as ofertas podem acabar rapidamente. Esteja preparado para agir rápido, mas sempre tenha em mente os preços monitorados anteriormente para não cair em armadilhas de preços inflacionados.

 

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Justiça determina que Facebook exclua fotos íntimas de mulher vítima do ex-companheiro

O homem criou um perfil fake para expor os nudes da mulher que procurou a Defensoria Pública do Estado

27/11/2024 17h15

Reprodução Instagram CVV

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Após determinação da Justiça, o Facebook removeu fotos íntimas de uma mulher que havia sido exposta pelo ex-companheiro. O prazo estipulado para remoção do conteúdo foi de 48 horas.

A mulher, que não teve a idade revelada, conseguiu, por meio da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, que as fotos fossem removidas da rede social.

O ex-companheiro criou um perfil falso no Facebook e publicou as imagens.

A vítima solicitou medidas protetivas e, na ocasião, foram determinadas restrições para evitar publicações em redes sociais que envolvessem o nome ou a imagem da mulher, assim como de seus familiares.

Mesmo com as restrições, o juízo não ordenou a remoção imediata das imagens.

“A mulher enfrentou sérios abalos emocionais e, inclusive, desenvolveu um quadro depressivo grave em razão da exposição de sua intimidade”, explicou a defensora.

Diante da situação, a mulher procurou a Defensoria Pública, que entrou com um pedido de urgência para a retirada das mídias do Facebook, por entender que as publicações configuravam abuso ou ofensa à honra da vítima.

O parecer também citou decisões anteriores, como o uso do sistema “notice and takedown”.

Por esse sistema, quando alguém avisa a plataforma de que o conteúdo é ilegal ou não respeita os direitos da comunidade, a rede social deve remover o conteúdo.

“A violência digital, caracterizada pelo uso de meios tecnológicos para cometer abusos, é uma extensão da violência doméstica, que busca desestabilizar emocionalmente a vítima”, pontuou a defensora.

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