Cidades

SEGURANÇA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS

Justiça Restaurativa vai mediar conflitos entre alunos do município na Capital

Prefeitura também vai reforçar policiamento nas escolas

RENAN NUCCI

07/12/2018 - 11h46
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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Sesdes), inciam no ano letivo de 2019 o projeto chamado Justiça Restaurativa, nas escolas do município. O objetivo é mediar conflitos entre alunos, e também entre alunos e professores. Ontem, Gabrielly Ximenes Souza, de 10 anos, morreu depois de ser agredida por colegas da Escola Estadual Lino Vilachá, no Nova Lima. A polícia suspeita que ela já estava com alguma doença, todavia, as agressões contribuíram.

Segundo o secretário Valério Azambuja, titular da Sesdes, o objetivo é trabalhar de forma preventiva. "Esse projeto consiste em palestras e reuniões para solucionar os conflitos, evitando que a situação chegue ao ponto de violência", disse. O prefeito Marcos Trad também lembrou da importância da conscientização. "É fácil reparar a consequência, mas qual é causa disso? [...] primeiro a gente tem que trabalhar em educação", afirmou. 

Ainda de acordo com o secretário, é previsto reforço das rondas pela Polícia Municipal. "Vamos aumentar o número de viaturas no entorno das escolas do município [...] temos 250 policiais fazendo a guarda permanente de forma alternada nas escolas", disse o secretário. Ao todo, são 14 viaturas da Polícia Municipal operando nas sete regiões do município e o objetivo é dobras o número de veículos para o ano que vem. "Tem ainda o concurso que vai suprir 350 vagas".
 

Alerta

Campo Grande segue em alerta laranja e prefeita cria Plano de Contingência para lidar com as chuvas

Ações emergenciais foram debatidas na tarde de hoje (25) com representantes de secretarias.

25/04/2025 17h51

Prefeita se reuniu com aliados para debater ações emergenciais para lidar com as chuvas

Prefeita se reuniu com aliados para debater ações emergenciais para lidar com as chuvas Divulgação/Prefeitura de Campo Grande

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes se reuniu na tarde de hoje (25) com representantes da Defesa Civil, Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Ouvidoria Municipal, Guarda Civil, Agetran e alguns vereadores aliados para definir ações emergenciais a serem tomadas com relação ao cenário crítico provocado pelas chuvas desta semana na capital. 

Foi criada uma sala de situação com o foco no avanço do Plano de Contingência elaborado pela Defesa Civil e demais secretarias, que busca proteger a população e mitigar os efeitos das chuvas intensas. 

Durante a reunião, foram debatidas ações preventivas para sete regiões da cidade e alguns distritos do município, tendo como base os pontos de alagamento que seguem sendo monitorados em tempo real. 

Duas áreas são consideradas mais críticas: a Chácara dos Poderes e a Avenida Ernesto Geisel. Nessas localizações, as equipes da Sisep e da Defesa Civil estão atuando implantando desvios temporários em pontos que possam oferecer risco aos motoristas. 

Em trechos da Avenida Ernesto Geisel próximos aos Hospital do Câncer, Guanandizão e Belas Artes, Rachid Neder, Bosque das Araras, Los Angeles, Noroeste e Mascarenhas de Moraes estão sob atenção especial. Foram registradas 328 notificações de quedas de galhos ou árvores em diversas regiões após as chuvas de ontem (24). 

A prefeita ressaltou que o trabalho tem sido intenso e tem feito a diferença nas regiões de maiores riscos e demais regiões. 

“Nosso papel é proteger a população e, por isso, estamos atuando de forma integrada, com todas as secretarias mobilizadas, acompanhando os pontos de risco e colocando equipes nas ruas para agir com rapidez sempre que necessário. Sabemos que esse é um período crítico, com solo encharcado e possibilidade de novos alagamentos, então cada decisão que tomamos agora pode evitar problemas maiores. A população pode ter a certeza de que estamos atentos, trabalhando dia e noite para enfrentar esse momento com planejamento, presença e responsabilidade”, afirmou Adriane. Segundo ela, “o acumulado desde o feriado de páscoa é equivalente ao esperado para o mês inteiro”. 

Para o coordenador da Defesa Civil de Campo Grande, Eneas Netto, o Plano de Contingência, elaborado pela primeira vez em Campo Grande, “facilita a tomada de decisão rápida e integrada, com todas as equipes em constante comunicação. A orientação é manter o monitoramento 24 horas por dia, principalmente nas regiões com maior risco de alagamentos e deslizamentos, e garantir que qualquer ocorrência seja atendida com agilidade”.

Netto também reforçou que danos são inevitáveis após essa quantidade de chuva e pediu que a população relate os problemas pelos canais oficiais, o 156 ou 199, Canal da Defesa Civil. 

Segundo a Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), o volume de água de ontem chegou a 88 milímetros e a capital segue em alerta laranja até amanhã de manhã (26). 
 

Cidades

MP investiga exposição de moradores a agrotóxicos em município de MS

Moradores registraram a aplicação de defensivos nas proximidades das residências, o que contraria a legislação municipal

25/04/2025 17h43

Crédito FreePik

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), após receber uma denúncia sobre a aplicação de agrotóxicos em áreas rurais próximas a residências no distrito de Rio Verde do Sul, no município de Aral Moreira, instaurou uma investigação.

A situação, caso seja comprovada, desrespeitou a distância mínima prevista na legislação municipal.

Com isso, a 1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Ponta Porã abriu um inquérito para apurar a exposição dos moradores do distrito aos agrotóxicos.

Além de relatarem o forte cheiro do produto, os moradores mostraram vídeos que fizeram da pulverização dos defensivos agrícolas nos arredores das residências.

Em dado momento, uma família que estava no quintal de casa precisou deixar o local devido ao forte odor.

Outro ponto da denúncia é a proximidade das plantações das casas, que chegam a menos de quatro metros em algumas situações, além do fato de o distrito contar com uma escola e uma unidade de saúde.

A 1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Ponta Porã, sob a responsabilidade do promotor Maurício Mecelis Cabral, instaurou um inquérito civil para coletar depoimentos e realizar perícias para a investigação.

A ideia é entender o que ocorreu com base em evidências e, assim, definir quais ações serão tomadas, o que pode incluir compromisso de ajustamento de conduta ou ajuizamento de ação civil pública.

Isso pode incluir um compromisso para resolver o problema de forma amigável ou até mesmo processar o caso judicialmente.

Saiba: A aplicação inadequada de agrotóxicos pode ter graves consequências para a saúde humana e o meio ambiente, como o desenvolvimento de doenças, contaminação do solo e da água, e danos à fauna e flora.

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