Cidades

REVOLTA

Liberação de condutor que atropelou mulher causa indignação na internet

Eles temem que outros casos semelhantes ocorram em Campo Grande

MARESSA MENDONÇA

12/08/2015 - 17h10
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Leitores do Portal Correio do Estado ficaram indignados quando foram informados da liberação, mediante pagamento de fiança,  de Paulo Henrique Mendes da Silva de 23 anos, na segunda-feira (10). Dois dias antes, ele atropelou uma mulher na avenida Duque de Caxias. Ela foi encaminhada à Santa Casa e precisou amputar a perna.

Para Edson André Porto, há desigualdade na forma de tratar os crimes praticados no Brasil."O cara rouba um pacote de biscoito pra levar para os filhos e vai pra cadeia e um embriagado que atropela, faz a vítima perder a perna paga fiança e sai numa boa da cadeia! Este país me faz cada dia ser um pouco menos patriota. País de valores invertidos", opinou.

Quem também mencionou injustiça na legislação foi Cláudio Cardoso Clc. "Esse é o país que vivemos, a lei funciona só pra trabalhador que as vezes por falta de oportunidade rouba um pacote de arroz, ou um leite pra dar pro seus filhos é preso e as vezes leva uma surra pelo fato, eu não estou aqui para incentivar a ninguém a fazer coisas erradas, mas a pena para quem rouba um pacote de arroz é maior do que quem rouba o Brasil...Brasil um país onde a justiça é cega", declarou.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, Paulo Santiago afirma que, “pobre rouba um pacote de biscoito não tem fiança, rico bêbado é rico bom, atropela mata ou deixa a vítima com sequelas permanente paga fiança e vira inocente. FIANÇA é sinônimo de SUBORNO e suborno é crime”.

Outros leitores,  como Marcos Paulo Rodrigues, propõe que a fiança seja revertida no tratamento de saúde e compra da prótese para a vítima.“Tem que fazer ele paga uma pensão pra ela. Ele tem que arcar com as despesas”.

A mesma opinião é compartilhada por Rodrigo Souza Do Espirito Santo. Ele acredita que “deveria reverter esse dinheiro para vítima, pelo menos, pra colocar uma prótese!!!! Eita Brasil veio sem jeito mesmo! é revoltante!”

As opiniões foram compartilhadas na página do Portal Correio do Estado no Facebook.  

Cidades

Exército nega irregularidade em visitas a presos no Inquérito do Golpe

Visitas são feitas conforme regras militares, diz corporação

26/12/2024 20h00

Agência Brasil

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O Exército negou, nesta quinta-feira (26), irregularidades nas visitas de familiares e advogados aos presos no inquérito que apura a tentativa de instauração de um golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

As explicações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o ministro Alexandre de Moraes pedir que a corporação informe se os generais Braga Netto e Mario Fernandes, além dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima, estariam recebendo visitas diárias de parentes e advogados sem autorização judicial.

De acordo com ofício do Comando Militar do Leste, não há irregularidades nas visitas, que ocorreram conforme as regras militares. De acordo com as informações prestadas, Fernandes recebeu visitação às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. As visitas a Braga Netto ocorreram às terças e quintas-feiras e aos domingos.

"Esta divisão de Exército esclarece que não há que se falar em visitação diária por ocasião da custódia do general de brigada Mario Fernandes, tampouco do general de Exército Walter Souza Braga Netto. Neste sentido, salvo outro juízo, não houve desrespeito ao regulamento de visitas estabelecido nesta OM [organização militar]", declarou o Exército.

No mês passado, Mario Fernandes, Rodrigo Bezerra e Hélio Fernandes foram presos no Rio de Janeiro e transferidos para Brasília. Braga Netto continua detido na capital fluminense.

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Golpe

Estelionatário se passa de médico e idosa perde R$ 4,2 mil em MS

Criminoso relatou que valor seria destinado a compra de medicamentos para seu esposo, que está internado

26/12/2024 18h31

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã desta quinta-feira (26), em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.

Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.

Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.

Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.

O caso está registrado como crime de estelionato e está em investigação.

Idosa cai em golpe e perde R$ 13,2 mil na véspera de Natal em MS

Uma idosa de 60 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 13,2 mil reais nessa terça-feira (24), véspera de Natal, em Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima recebeu duas ligações de uma pessoa que se identificou como mecânico. Na chamada, o estelionatário informou que estava socorrendo uma pessoa conhecida da família, que supostamente estava parado na estrada com problemas em seu veículo.

O criminoso ainda revelou uma falsa surpresa: o suposto conhecido estava se dirigindo a casa da idosa. A vítima então prontamente passou a colaborar com o criminoso. Inicialmente, o golpista pediu R$ 2 mil, que supostamente seria para a compra de peças do veículo.

Ainda segundo o registro policial, assim que recebia o depósito solicitado, o estelionatário relatava um problema diferente no carro. Depois do primeiro Pix, ele pediu mais um de R$ 2 mil, depois um depósito de R$ 4,5 mil e outro de R$ 5,2 mil. Por fim, ele entrou em contato novamente e pediu à idosa uma transferência de R$ 1,5 mil. 

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