Em reunião com representantes dos lojistas, em que foram discutidos os problemas enfrentados pelo comércio, a questão da falta de rotatividade do estacionamento voltou a ser abordada.
Com isso, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) informou que irá procurar a Agência Municipal de Trânsito (Agetran) para cobrar celeridade no retorno dos parquímetros na região central de Campo Grande.
Problemas da região central
Outros dois assunto discutido girou em torno de promoções e questões relacionadas à situação do estacionamento rotativo suspenso em 2022.
Segundo levantamento realizado pela Agetran, o retorno dos parquímetros prevê a criação de 6,2 mil vagas. O projeto de lei foi enviado pelo Executivo Municipal em março de 2024 para a Câmara Municipal e aprovado pelos vereadores.
Aprovado pela Câmara, o Projeto de Lei n° 11.295/2024, de autoria do Executivo Municipal, foi sancionado em abril do ano passado, liberando o retorno dos parquímetros, com a possibilidade de ser estendido, inclusive, para os bairros.
Sem nada para regular o fluxo de veículos na região central, quem sente o impacto são os comerciantes da área, que viram o fluxo de consumidores diminuir, segundo a CDL. Isso levou o órgão a se comprometer a buscar apoio com a Agetran para agilizar o processo de licitação e, assim, garantir o retorno do estacionamento rotativo.
Outro ponto discutido foi a possibilidade de parcerias com proprietários de estacionamentos particulares, numa tentativa de atrair de volta os clientes.
Segurança
No encontro, os comerciantes debateram pautas da região central que envolvem segurança, o que tem levado muitos lojistas, como bem acompanhou o Correio do Estado, a tirar o CAC (Certificado de Registro de Arma de Fogo) e adquirir armas como forma de proteção.
Além da onda de furtos de fios elétricos, que transformam os postes em verdadeiros emaranhados de fios pendurados por toda parte. Também foi discutido o caso de um grupo de meninas que está furtando lojas.
“Não é de hoje que os lojistas do Centro de Campo Grande enfrentam sérios problemas com a insegurança. Moradores de rua, pedintes, usuários de drogas e furtos na região acabam afastando os consumidores e, consequentemente, trazendo prejuízos que vão além da falta de vendas”, destacou a CDL.