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Lula tem aprovação de 68% da população de Campo Grande

Lula tem aprovação de 68% da população de Campo Grande

Redação

01/02/2010 - 07h02
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A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerada ótima ou boa por 68% da população de Campo Grande. É o que revela a pesquisa do Ibrape para o Correio do Estado, realizada entre 26 e 29 de janeiro. O levantamento aponta ainda que apenas 5% dos moradores da Capital reprovam a gestão do petista e que 25% avaliam o trabalho como regular. Já 2% dos entrevistados não souberam opinar. A pesquisa também mostra que a aprovação do presidente se mantém estável entre a população de Campo Grande. Em maio de 2009, 66% dos entrevistados consideraram ótima ou boa a administração de Lula. Em agosto, o índice aumentou três pontos percentuais (69%), garantindo a aprovação recorde do petista, na Capital. A tendência se repetiu entre os que não gostam da maneira de atuar do presidente. No início do ano passado, 8% avaliavam como ruim ou péssima a gestão do petista. Já em agosto, o índice caiu para 6%. Resultado entre grupos A aprovação do presidente é maior entre as pessoas acima de 60 anos: 79% consideram a gestão de Lula ótima ou boa, 18% regular e 2%, ruim ou péssima. Os entrevistados da faixa etária de 46 a 60 anos são os segundos que mais aprovam (74%) o governo federal, seguidos de perto pelas mulheres (73%). Por outro lado, os homens, os mais jovens, as pessoas com melhor poder aquisitivo e com formação escolar de nível superior são as que menos aprovam o trabalho do petista. Entre os entrevistados do sexo masculino, 63% avaliam como ótima ou boa a administração, 27% regular e 7% como ruim ou péssima. Enquanto isso, apenas 3% das mulheres consideram ruim ou péssimo o governo federal. O resultado entre os homens se repetiu, sem nenhuma alteração, entre as pessoas da faixa etária de 16 a 29 anos e entre os que recebem mais de seis salários mínimos: 63% aprovam, 27% consideram regular e 7%, ruim ou péssima. A pesquisa revela ainda que 63% dos entrevistados com idade entre 30 e 45 anos também avaliam como ótima ou boa a administração federal, porém apenas 6% reprovam a atuação do presidente, enquanto 29% consideram regular. Já 72% das pessoas que recebem até um salário mínimo revelaram aprovar o trabalho de Lula, 24% acham a gestão regular e 3% ruim ou péssima. Enquanto isso, 65% dos que ganham de um a três salários mínimos acham a administração ótima ou boa e 5% reprovam por completo a atuação do petista. O levantamento do Ibrape aponta ainda que 64% dos entrevistados com renda entre três e seis salários aprovam a gestão de Lula e 7% consideram ruim ou péssima. O menor índice de aprovação do petista figura entre os entrevistados com escolaridade de nível superior, ou seja, 60% avaliam a gestão como ótima e boa e 8% ruim ou péssima. Entre os entrevistados de ensino médio completo, 67% aprovam Lula e 7% reprovam. Por outro lado, 71% das pessoas com ensino fundamental ou analfabetas consideram o trabalho do presidente ótimo ou bom e 3%, ruim ou péssimo. A margem de erro da pesquisa, que ouviu 464 pessoas, é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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