Cidades

Meio Ambiente

Maior tatu-canastra é capturado no Pantanal de MS

Com a captura, foi possível realizar exames que auxiliarão a entender o processo de reprodução da espécie na natureza

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O Projeto Tatu-Canastra capturou o maior tatu da espécie em 14 anos de trabalho no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Um macho, com 160 cm de comprimento e 36 kg, recebeu o nome de Wolfgang - em Aquidauana (MS).

O nome faz alusão ao trabalho do presidente do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), Arnaud Desbiez, que, no dia 26 de setembro, recebeu o prêmio The Wolfgang Kiessling International Prize.

A premiação, pelo programa American Humane, veio justamente pela captura e registro do maior tatu-canastra já registrado no Pantanal sul-mato-grossense.

Imagem Divulgação

Avaliação


O animal passou por diversos exames para verificar a condição de saúde, assim como recebeu a instalação de um chip com rádio transmissor VHF.

Também foi feita a coleta de sêmen para estudos sobre a reprodução do tatu-canastra na natureza.

Todo o procedimento foi supervisionado pela médica veterinária e pesquisadora do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) para a coleta do material biológico.

“O principal objetivo do estudo é entender melhor como funcionam a biologia e a fisiologia reprodutiva do tatu-canastra e do tamanduá-bandeira em vida livre”, explica Carolina, que também é mestranda pela UNESP de Botucatu.

A pesquisa é financiada pela Rufford Foundation, do Reino Unido.

Reprodução


A pesquisa está concentrada na análise da qualidade do sêmen e da morfologia espermática, com o objetivo de criar, no futuro, um banco de preservação de diversas espécies

O estudo proporcionará um maior entendimento sobre a reprodução do tatu-canastra, cujo conhecimento ainda está pouco avançado.

“A validação dessas técnicas para monitoramento da reprodução em vida livre pode contribuir significativamente para a conservação desses dois gigantes da nossa fauna”, acrescenta a médica veterinária.

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SOLIDARIEDADE

Universidade de Campo Grande promove trote solidário com ação de adoção de pets

O evento será realizado na segunda-feira (31), das 17h30 às 20h

29/03/2025 14h12

Estarão disponíveis cerca de 20 pets, entre filhotes e adultos

Estarão disponíveis cerca de 20 pets, entre filhotes e adultos FOTO: Divulgação

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Para quem está pretendendo adotar um pet, será realizado nesta segunda-feira (31), uma feira de adoção de cães, promovida pelo Centro Universitário Estácio de Sá em parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul.

O evento acontecerá a partir das 17h30 e seguirá até às 20h na Estácio Campo Grande, localizada na Avenida Fernando Correa da Costa, Nº 1.800, Setor Vila Rosa Pires.

Na ocasião, estarão disponíveis cerca de 20 pets, entre filhotes e adultos, que já passaram por avaliação veterinária e estão vacinados e vermifugados. Já os animais adultos também já foram castrados, chipados e imunizados contra a raiva.

Durante a feira, um veterinário estará disponível para orientar os futuros tutores sobre os cuidados necessários. O objetivo é incentivar a adoção responsável e reduzir o número de animais abandonados.

Para adotar, será preciso ser maior de 18 anos, apresentar um documento com foto e comprovante de residência e passar por uma entrevista no local.

Cabe ressaltar que, a adoção exige compromisso e responsabilidade, garantindo o bem-estar dos animais. O evento não terá taxa de adoção, e os filhotes adotados terão acompanhamento veterinário até a idade ideal para castração.

O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Estácio Campo Grande, Victor Bragança, afirma que a iniciativa busca conscientizar sobre a posse responsável. “A adoção responsável é uma iniciativa para estimular os nossos alunos a promoverem ações sociais que vão além de levar um animal para casa. É um compromisso com sua saúde, alimentação e bem-estar”, destaca.

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TURISMO

Praia da Figueira reabre mas sem a principal atração em Bonito

Após três dias fechada por decisão judicial, o ponto turístico publicou a reaburtura nas redes sociais

29/03/2025 12h15

Balneário famoso tem atividades retomadas mas sem a principal atração

Balneário famoso tem atividades retomadas mas sem a principal atração FOTO: Site Praia da Figueira

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Após passar três dias fechada após decisão do Imasul - (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a Praia da Figueira, um dos principais pontos turísticos de Bonito, foi reaberto neste sábado.

A reabertura foi comunicada pelas redes sociais na tarde de sexta-feira (28). “Atendendo as exigências do órgão ambiental, a Praia da Figueira estará aberta novamente. Ressaltamos que a atividade da lagoa está em manutenção, mas todas as outras atividades operarão normalmente”, diz a nota.

O ponto turístico havia sido fechado no dia 26 de março, após uma decisão assinada pelo diretor-presidente do Imasul, Andre Borges, que suspendeu a licença de operação do Empreendimentos Turísticos Alto de Formoso Ltda e mandou paralisar de imediato as atividades.

Entre os motivos que justificavam a decisão estava a Política Nacional de Meio Ambiente, que prevê a “revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras".

Além disso, conforme o Ministério Público Estadual, no final de fevereiro foi divulgado um inquérito civil para investigar o desvio de água do Rio Formoso para abastecimento de açude do empreendimento turístico

Entre os documentos que já integram o procedimento consta inspeção feita por fiscais do Imasul, confirmando a existência de duas bombas para captação de água do rio, inclusive em área de preservação, segundo o relatório.

No inquérito, o promotor Alexandre Estuqui Jr solicitou esclarecimentos de André Borges sobre a regularidade da atividade.

Diante disso, o gerente da empresa afirmou que as bombas eram usadas apenas para situações emergenciais e que possuiam autorização para o funcionamento. Porém, segundo o sistema do Imasul, constou-se que a fazenda não possuia autorização para o uso da água e que apresentava somente uma declaração, que não validava esse tipo de atividade. 

Também foi descoberta uma captação subterrânea por meio de um poço tubular, cuja situação estava pendente de regularização. 

Após as conclusões do laudo, o Ministério Público instaurou um inquérito para apurar a captação irregular de água, a intervenção em área protegida e a possível ocorrência de crime ambiental. 

O local também vem sendo alvo de notícias nos últimos dias, a respeito dos ataques de peixes da espécie tambaqui, que foram inseridos no local para simular um aquário compartilhado com os banhistas, porém estavam mutilando os turistas.

Das 20 ocorrências no local, registradas de janeiro a março, 11 envolviam ataques de peixes, sendo cinco amputações de falanges dos dedos das mãos.

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