Cidades

Oportunidade

Mais de 750 empreendedores de 8 cidades de MS podem ter negócios alavancados

Programa Brasil Mais Produtivo do Sebrae está com inscrições abertas; iniciativa tem o objetivo de apoiar empresários na melhoria dos negócios

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Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) do ramo de indústria ou comércios e serviços de oito cidades de Mato Grosso do Sul podem ter seus negócios alavancados.

Isso porque o programa Brasil Mais Produtivo, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e gerida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), está com inscrições abertas até 21 de fevereiro.

A iniciativa oferece acompanhamento gratuito para empreendedores que desejam aumentar a produtividade de seu negócio. Para o biênio 2025-2027, a entidade oferece no total 775 novas vagas para 8 municípios de Mato Grosso do Sul. Confira:

  • Campo Grande
  • Dourados
  • Chapadão do Sul
  • Bonito
  • Coxim
  • Aquidauana
  • Três Lagoas
  • Amambai 

Como funciona?

Por meio do Brasil Mais Produtivo, as empresas serão acompanhadas por um período de seis meses, com uma metodologia aplicada por um Agente Local de Inovação (ALI) que irá mapear as principais necessidades do negócio junto ao empresário.

Além disso, ele implementará melhorias em oito etapas, com o propósito de ajudar os empreendedores a reduzirem custos e falhas, garantindo maior eficiência produtiva. A iniciativa é executada em parceria com o Sebrae e o Senai, entidades responsáveis pelo atendimento aos empresários.

A analista-técnica do Sebrae/MS, Aline Hitomi, destaca que os empreendedores encontram no programa uma oportunidade única para o desenvolvimento da gestão dos negócios.

“A melhoria da produtividade é fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento do negócio no mercado competitivo atual e, com o suporte oferecido pela iniciativa, o empresário recebe o acompanhamento necessário para melhorar a empresa, com qualidade e de forma gratuita”, disse.

Inscrições

Para participar do Brasil Mais Produtivo, o micro ou pequeno empresário deve ter CNPJ ativo com no mínimo 12 meses de operação e não ter participado do programa no último ciclo, em 2024.

Empresas que já foram atendidas em períodos anteriores a esse e desejarem se inscrever, podem aderir novamente. Conforme esses requisitos, os interessados podem fazer a inscrição de forma on-line por meio do site do programa, ou pelo telefone 0800 570 0800.

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Alternativa

Para aumentar proteção à mulher, Justiça deve intimar agressores pelo Whatsapp

Medida foi levantada durante inauguração da 4ª vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

07/03/2025 18h30

Entrada da 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Entrada da 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) inaugurou nesta sexta-feira (7) a 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que entre outras medidas, pretende, intimar os agressores via Whatsapp, além de ampliar o atendimento e fortalecer a rede de proteção às vítimas de violência doméstica em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. 

"Caso não seja possível intimar o agressor pessoalmente, a ideia é que posssamos fazer isso via Whatsapp, para que ele não dê desculpas de que não foi avisado", destacou o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Dorival Pavan.

O novo espaço se une à 3ª Vara de Violência Doméstica, localizada na Casa da Mulher Brasileira, e terá outros 12 oficiais de Justiça (que se unem aos 8 já existentes), já na próxima semana, em espaço que conta com assistência social, atendimento psicológico, arquivo de processos, cartório, gabinete para juiz e sala de apoio.

O reforço pretende desafogar a alta demanda judiciária do setor, entre elas, os mais de 15,3 mil pedidos de medidas protetivas de urgência ao longo do último ano em todo Estado. 

Conforme o desembargador, outra medida essencial já estudada, é fazer com que nenhuma mulher saia da delegacia sem medida protetiva, além do acompanhamento da Polícia Militar, seja para retirar o agressor de casa, seja para que ela retire seus pertences e deixe o local. 

De acordo com Pavan, outro tópico estudado, é a criação de uma plataforma conjunta entre Justiça, Polícia e governo estadual, para que o agressor possa ser “rastreado” com mais facilidade.

“Vamos solicitar junto a Polícia Civil para que a Justiça tenha acesso ao Sistema Integrado de Gestão Operacional, para que, numa próxima medida, caso o indivíduo seja reincidente, já se tenha a notícia de que ele cometeu crime da mesma natureza.”, complementou o desembargador. 

Novo nome

Titular da Comarca  de Coxim, a delegada Tatiana Dias de Oliveira Said, é quem assume a 4ª vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Ela destacou que a violência de gênero é, infelizmente, algo endêmico, que afeta o paíse e o mundo todo.

Entrada da 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Tatiana Said

“A violência contra a mulher é um problema endêmico, mundial, que afeta toda a sociedade. No nosso estado, infelizmente, não é diferente. É preciso, que toda a sociedade se comprometa, com a integração de diversos atores e instituições”, frisou a delegada. 

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) também destacou que a violência contra a mulher é algo latente em todo o estado, fator que deve ser combatido com veemência a partir de novas políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres.

“Há 10 anos atrás, Campo Grande já tinha um alto índice de violência, e esse foi o motivo [do município] ser escolhido para a implantação da Casa da Mulher Brasileira. Hoje a parceria entre governo do estado e município faz com que esse projeto avance a cada dia”, disse Adriane Lopes.

Cabe destacar que a prefeitura municipal é responsável pela administração da Casa da Mulher Brasileira, pelo atendimento psicossocial às vítimas, além de realizar a patrulha Maria da Penha, acompanhamento de proteção às vítimas. 

A secretária-executiva da Mulher, Angélica Fontanari, destacou que é complicado quantificar um prazo para que os trâmites entre o início e o término de um processo aconteçam, visto que, são avaliados individualmente.

“Todo o processo começa na delegacia de polícia, através do boletim, depois vira o inquérito, que é encaminhado ao Ministério Público. O MP oferece denúncia, o juiz recebe a denúncia, então começa o processo, ou seja, depende do tipo de crime”, destacou a secretaria. Segundo ela, atualmente os casos de maior demanda são os que envolvem ameaça e de lesão corporal. 

Entrada da 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Protestos

Idealizadora do Fórum Permanente pela Vida de Mulheres e Crianças do Mato Grosso do Sul (Mcria), a advogada aposentada Maria Cristina Ataide, 68 anos, aproveitou a inauguração para pedir mais contundência nos processos que envolvam violência contra a mulher em Mato Grosso do Sul. O grupo foi criado após a morte da pequena Sophia de Jesus O'campo, morta em janeiro de 2023, vítima de violência sexual.

Entrada da 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Profissionais da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) também se manifestaram nesta tarde

“Nem a morte da Sophia melhorou os protocolos de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência, inclusive sexual. A gente reivindica sempre que se abre espaço para a voz das vítimas ou dos movimentos de enfrentamento à violência indicado pelas vítimas, que possa representá-los”, falou.

Segundo Maria Ataide, entre os principais gargalos estão a falta de escuta das próprias vítimas. “Nós estamos enxugando gelo. Se você não educar as novas gerações, se você não entrar nas escolas para educar as novas gerações, você sempre vai estar falando de vítima, não de prevenção verdadeira. Os órgãos precisam conversar e principalmente ouvir as mulheres, as vítimas e os movimentos de enfrentamento à violência.", finalizou.

Medidas protetivas 

Ao longo do último ano, a Justiça concedeu, em média, 39 medidas protetivas de urgência por dia em Mato Grosso do Sul. De acordo com o Monitor de Violência Contra a Mulher, base de dados compartilhados entre a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Polícia Judiciária de MS, foram 15.386 solicitações e 14.228 medidas protetivas aprovadas ao longo de 2024.

Segundo a base de dados, foram concedidas 5.283 medidas protetivas em Campo Grande; 1.301 em Dourados; 814 em Três Lagoas; 745 em Corumbá; 439 em Maracaju; 362 em Naviraí;  290 em Paranaíba; 232 em Aquidauana; 269 em Nova Andradina.

Lei Maria da Penha 

Criada pela Lei nº 11.340/2006, popularmente reconhecida como Lei Maria da Penha, a medida é um dos mecanismos que visa proteger a integridade ou a vida de uma menina, adolescente ou mulher em situação de risco, caso da jornalista, Vanessa Ricarte, de 42 anos, que apesar de conseguir o recurso, foi vítima de feminicídio em fevereiro último. O estado já registra seis mortes deste tipo em 2025. 

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Por um número

RH de empresa de MS erra código Pix e deposita R$ 8,6 mil em conta errada

Funcionária ainda entrou em contato com a pessoa que recebeu o valor, mas teve o contato bloqueado na rede social

07/03/2025 18h16

Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa Foto: Reprodução, Bruno Peres/Agência Brasil

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O setor financeiro de uma empresa de Campo Grande perdeu R$ 8,6 mil após realizar um depósito em conta errada.

Conforme o registro policial, o caso aconteceu na manhã de quarta-feira (5), após a empresa se enganar e errar a chave Pix por um número. 

A vítima, uma mulher de 52 anos, percebeu o equívoco no momento em que apareceu o comprovante, que constava o nome de uma outra pessoa.

Aproveitando que o código era o telefone, a funcionária ainda tentou entrar em contato com a pessoa que recebeu o valor. Como resposta, a suspeita de crime respondeu que a neta dela resolveria a situação e devolveria a quantia.

Contudo, após essa devolutiva, a vítima foi bloqueada na rede social e não teve mais respostas. O valor total apropriado pela suspeita foi de R$ 8.627,56.

O caso foi registrado como crime de Apropriação Indébita na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e segue em investigação pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

Crimes virtuais aumentam em MS e polícia dá dicas para se proteger

Com o avanço tecnológico, os crimes virtuais têm se tornado cada vez mais frequentes e feito mais vítimas, inclusive em Mato Grosso do Sul. Os casos estão ficando mais frequentes devido à digitalização dos serviços e das ferramentas online disponíveis à população.

O crime é chamado de estelionato virtual, que consiste em fraude, enganação ou indução ao erro, vantagem ilícita para próprio benefício ou para terceiros.

Segundo a Polícia Civil do Estado, a popularização da internet e o avanço das tecnologias ampliaram o número de pessoas expostas a armadilhas digitais e a pandemia de Covid-19, em 2020, também acelerou a digitalização de serviços, aumentando a dependência de ferramentas online e tornando os usuários mais vulneráveis a golpes.

“As consequências do estelionato virtual podem ser devastadoras para as vítimas, incluindo a perda de grandes quantias de dinheiro, danos à reputação e, em muitos casos, o comprometimento de dados pessoais e bancários", afirmou o delegado titular da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro, Rodrigo Camapum.

Crimes virtuais mais comuns

Há vários tipos de estelionato virtual, mas entre os mais comuns estão:

  • Golpes bancários e financeiros: Criminosos usam engenharia social para obter acesso a dados pessoais e contas bancárias ou induzir as vítimas a fazer transferências sob falsas promessas ou ameaças.
  • Golpes por mensagens e aplicativos: Golpistas se passam por pessoas conhecidas para solicitar dinheiro via aplicativos de mensagens.
  • Golpes de relacionamento e extorsão: Estelionatários criam perfis falsos para conquistar a confiança das vítimas e extorquir dinheiro ou ameaçá-las com a divulgação de conteúdos íntimos.
  • Fraudes em compras online: Criminosos se passam por compradores ou vendedores em plataformas de e-commerce para desviar pagamentos ou não entregar os produtos adquiridos.

Atenção

Para evitar cair em golpes digitais, adote as seguintes medidas de segurança:

  • Nunca compartilhe senhas ou códigos de verificação.
  • Ative a autenticação de dois fatores em suas contas.
  • Evite clicar em links desconhecidos ou suspeitos.
  • Não compartilhe conteúdos íntimos, mesmo com pessoas de confiança.
  • Desconfie de relacionamentos virtuais que evoluem rapidamente.
  • Realize compras apenas em sites reconhecidos e evite negociações fora de plataformas oficiais.
  • Questione preços muito baixos ou propostas com promessas de ganhos fáceis.

Caso seja vítima de algum golpe do tipo financeiro, a orientação é notificar imediatamente o banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do aplicativo e senha de acesso.

A vítima também deve fazer um boletim de ocorrência na delegacia de Polícia Civil.

*Colaborou Glaucea Vaccari

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