Cidades

VILA POPULAR

Mais uma casa de envolvido
em assassinato é incendiada
em retaliação

Este foi o 2º imóvel alvo de incêndio criminoso em vingança à morte de Marcos Vinícius

LAURA HOLSBACK

16/08/2015 - 17h02
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Mais uma casa de adolescente envolvido no assassinato de Marcos Vinícius de Oliveira, de 20 anos, foi incendiada em retaliação ao crime. O fato ocorreu na madrugada deste domingo (16), na Rua César Augusto Teles, Vila Popular, em Campo Grande.

Imóvel de outro envolvido no homicídio - ocorrido no último dia 10, já havia sido alvo de incêndio criminoso na madrugada de quinta-feira (13), no Bairro Santa Mônica.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada por volta das 2h20min para combater fogo no imóvel, que, segundo vizinhos, havia sido desocupado pelos moradores havia três dias.

Testemunhas disseram, ainda, que o casa era da família de um dos adolescentes envolvidos no assassinato de Marcos Vinícius. Por isso, há suspeita de ato criminoso, possivelmente em retaliação à morte do rapaz.

O CRIME

O homicídio de Marcos ocorreu na segunda-feira (10) e envolveu três menores de 15 anos, dos quais dois meninos e uma garota. No entanto, o corpo foi encontrado em área de vegetação, na saída para Terenos, somente dois dias depois, na quarta-feira.

Os infratores foram apreendidos e confessaram terem assassinado a vítima a facadas. Posteriormente, atearam fogo no corpo.

Marcos teria tentado estuprar a namorada de um dos autores. Apesar da versão dos apreendidos, a polícia trabalha para esclarecer a motivação.

 

CAMPO GRANDE

Mato e ruínas tomam conta de praça e irritam comerciantes

Além de edificações destruídas matagal crescente, problema de vendedores locais é também para com a segurança no trecho

23/05/2025 12h49

Quem passa pelo local vê apenas ruínas do que foi a dita

Quem passa pelo local vê apenas ruínas do que foi a dita "casinha", escombros da construção que se misturam com móveis quebrados abandonados e lixos, Marcelo Victor/Correio do Estado

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Localizada na região do Trevo Imbirussu, o ponto que antes era praça com ponto de táxi, hoje trata-se de um espaço em que o mato e as ruínas - e os reflexos que o abandono trazem - têm irritado comerciantes locais que precisam se desdobrar para garantir a conservação e a própria segurança. 

Altair Martins é um desses trabalhadores da região, que se diz incomodado com a falta de cuidado com o ponto que já teve seus momentos de glória. 

Ele lembra que os mototaxistas que mantinham ponto no local, e demais comerciantes do entorno, sempre foram os encarregados pela conservação da praça, que agora está à mercê da vontade do Executivo de Campo Grande. 

"Eles tiraram as motos daí não faz nem um ano, desde então... Tinha uma casinha que eles  tiraram porque quando não havia ninguém os usuários entravam deixando o lugar deplorável. Antes tinha um senhor que estava trabalhando ali, aí dava a limpa, mas também já não faz mais", expõe o trabalhador. 

Hoje, quem passa pelo local vê apenas ruínas do que foi a dita "casinha", escombros da construção que se misturam com móveis quebrados abandonados e lixos, como folhas, latas e pedaços de para-brisas. 

Moradora da região há 20 anos, a aposentada Solange dos Santos lembra com carinho do espaço que, segundo ela, tinha desde guarda até uma série de árvores. 

"A última reforma foi há um ano, mais ou menos. Aqui dá dó. Abandonou, tiraram uma árvore que tinha", lembra a aposentada. 

Segurança

Entre os problemas do abandono do espaço, que ficam evidentes pelo mato alto e acúmulo de escombros, há mais fatores de risco para quem busca extrair do trecho uma fonte de sustento, como no caso de Eugênia Cardenas. 

Ex-moradora da região da Bandeirantes, residindo atualmente no bairro Jardim Zé Pereira, a comerciante abriu seu ponto no canteiro da Avenida Manoel da Costa Lima na quadra debaixo do local que antes era uma praça há cerca de um mês. 

Conhecedora da região, ela relata a insegurança que sente no trecho, evidenciando a necessidade da companhia do marido em horários mais "perigosos". 

"Aqui de manhã meu esposo tem que ficar comigo, porque aqui não tem possibilidade de ficar sozinha…  na conveniência ali há uma aglomeração, que inclusive a dona quer mandar arrumar pois tem intenção de alugar, mas nem sei se ela vai conseguir, porque ali o cheiro está impregnado", expõe. 

Eugênia faz questão de ressaltar que os próprios comerciantes da região estão tendo que se juntar para fazer um mínimo de manutenção, para que o espaço para comércio fique ao menos apresentável. 

Deixando o expediente por volta de 16h, quem assume o ponto de dona Eugênia durante a noite é sua própria filha, mas revela o medo que sente devido ao grande fluxo de usuários de drogas que acabam sendo agressivos para com os comerciantes e clientes. 

Tocando o ponto há cerca de um mês, ela revela que nesse período o seu comércio já foi alvo de invasores. 

“Faz pouco dias. A porta de trás eles estouraram cadeado, só que ele fecha para o lado de dentro. Aí meu genro trocou e colocou a trava… eles arrebentaram. Aí quando veio colocar a fiação, roubaram a fiação da minha filha e a gente já teve prejuízo aqui”, cita. 

O que diz a prefeitura

Em retorno ao Correio do Estado, a Prefeitura afirma, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), que a limpeza da praça é feita "dentro do cronograma de zeladoria" da pasta, sem detalhar quando, de fato, foi feito o último serviço, conforme questionado pela equipe. 

Além disso, o Executivo indica que o atual projeto em execução, do corredor de transporte coletivo urbano da Avenida Marechal Deodoro/Gunter Hans, deve alterar o traçado das vias na região do Trevo Imbirussu.

"Em função disso, a revitalização da Praça do Trevo Imbirussu será definida após a conclusão do corredor de ônibus. Entre os terminais Bandeirantes e Aero Rancho estão sendo construídos quatro terminais de embarque e desembarque", complementa o Executivo. 

Quanto à segurança, a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social aponta que a Guarda Civil Metropolitana realiza rondas com viaturas na região, sendo elaborado um estudo para instalação de base da Guarda Civil Metropolitana no bairro. 

"A população pode acionar as equipes pelo 153. Todavia, é importante lembrar que a GCM atua em colaboração às forças policiais, sendo importante abordar principalmente com a Polícia Militar sobre a questão da segurança", finaliza. 

 

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Saúde

MS é o estado mais imunizado contra a Influenza, aponta Ministério da Saúde

Governo do Estado investiu quase R$ 1 milhão para ampliar cobertura vacinal nos municípios

23/05/2025 12h30

Divulgação / Helton Davis

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De acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da Saúde, 596.575 doses da vacina contra a Influenza foram aplicadas em Mato Grosso do Sul até a última quarta-feira (21). Esse número coloca o estado na liderança nacional da imunização, com 38,93% da população imunizada.

Desde janeiro, Mato Grosso do Sul recebeu um total de 1.221.420 doses da vacina enviadas pelo Ministério da Saúde. Todas foram distribuídas entre os municípios do estado. Também foram destinadas, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas para as prefeituras municipais.

Outra ação fundamental para atingir a marca atual de imunização, foi a campanha "MS Vacina Mais", plano emergencial que destinou R$ 825 mil em recursos para que os municípios reforcem as ações de imunização contra a Influenza.

Outros R$ 140 mil foram destinados à composição de equipes de vacinação em Campo Grande.

Quem pode vacinar

A vacinação está aberta para toda a população com idade a partir de 6 meses, porém é recomendado que os grupos prioritários tenham preferência. Fazem parte desses grupos: 

  • Trabalhadores da Saúde;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Pprofissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores dos Correios;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

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