Cidades

Explicação

Material e portal do MEC têm erros de ortografia

Material e portal do MEC têm erros de ortografia

Folha Online

19/04/2011 - 19h00
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Em página que dá acesso à coleção de livros Explorando o Ensino, voltada para professores da educação básica, o portal do Ministério da Educação na internet grafava, até esta segunda-feira (18), o nome da disciplina "lingua portuguêsa" sem acento agudo em "língua" e com um acento inexistente em "portuguesa". O MEC corrigiu à tarde a grafia das palavras, depois de ser procurado pela reportagem.

Na capa do livro de língua portuguesa, disponível para download no portal, a palavra "lingua" também aparecia sem acento. O arquivo foi tirado do ar momentaneamente e voltou a estar disponível hoje, com a ortografia correta na capa, informou a assessoria do ministério.

O MEC não quis divulgar quem são os responsáveis pelo conteúdo do portal, nem desde quando o erro estava no ar. A assessoria limitou-se a dizer que "o portal está em constante processo de atualização e revisão".

O órgão também não respondeu se os livros com o erro na capa foram impressos. No próprio portal, porém, um texto diz que o material deve chegar a todas as escolas da rede pública do país no início do segundo semestre. O ministério não informou se vai ter de refazer as capas.

Padronização

Para o professor Pasquale Cipro Neto, a gravidade de erros de ortografia "depende do território em que eles estão". "É desejável que, em documentos oficiais, a grafia seja a oficial, senão vira bagunça", diz. A questão, para ele, é de padronização.

"Mário de Andrade dizia que não tinha nada contra 'jente' com 'j', desde que todos escrevessem assim", brinca.

A palavra "portuguesa" perdeu o acento circunflexo no acordo ortográfico que entrou em vigor em 18 de dezembro de 1971. Segundo o professor, no entanto, a mudança parece não ter sido "totalmente absorvida".

"Eu comparo as mudanças ortográficas a garrafas pet. Elas levam centenas de anos para serem absorvidas pela natureza." As últimas mudanças na ortografia da língua portuguesa foram implantadas no Brasil por um acordo regulamentado em 29 de setembro de 2008, e passaram a valer em 1º de janeiro de 2009.

O revisor Leonardo Fatore diz que erros de ortografia não devem ser minimizados. Ele trabalhou como examinador de concursos públicos em São Paulo e afirma que, em geral, um terço da nota da redação de um candidato depende da ortografia. "Os erros são contados numericamente. Um erro de ortografia numa redação tem o mesmo peso de um erro de concordância, por exemplo."

A assessoria do MEC não quis informar o peso da ortografia na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Não foi a primeira vez que documentos do ministério apresentaram erros dessa natureza. Na última edição do exame, o cartão de confirmação de inscrição trazia, na seção "informações importantes", a palavra "extrangeiros" grafada com "x".

Cidades

Em meio a greve, vereador sugere regulamentação de vans como transporte coletivo

Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a proposta que prevê as vans como uma alternativa para a população

17/12/2025 18h55

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

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Diante do paralisação dos ônibus que Campo Grande vive nos últimos dias, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul determinou a intervenção da Prefeitura Municipal na gestão do Consórcio Guaicurus. Com esse cenário, o vereador Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a regulamentação do uso de vans como alternativa de transporte. 

"Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que é sugerida com recorrência. E, agora, diante da emergência da greve, uma solução provisória para milhares de passageiros que dependem do ônibus, mas que não contam com o serviço neste momento", destacou o parlamentar.

Para o vereador, a medida judicial confirma que a crise no sistema não é pontual, mas resultado de falhas graves e recorrentes. 

"O que foi decidido mostra que o problema é estrutural e exige providências imediatas. A população não pode continuar sendo penalizada. Quando não é pelo alto preço da passagem ou pela má qualidade dos ônibus, o Consórcio provoca situações como uma greve. Além disso, de maneira recorrente, acusa a Prefeitura pelo não pagamento de repasses, mesmo quando a Prefeitura promove a isenção de impostos ou efetua o repasse. Sem falar no descaso com os próprios trabalhadores do Consórcio que alegam estar sem pagamento", afirmou.

Decisão da Justiça

A decisão determina que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo de intervenção no contrato com o Consórcio, além de nomear um interventor e apresentar um plano de ação com cronograma para a regularização da situação do Transporte Urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. 

A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan, na ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeito Luso Queiroz (PT) em desfavor da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), Consórcio Guaicurus SA e Município de Campo Grande. 

Outra alternativa

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) reforçou que, para melhorar o serviço, é necessário pensar em novos modelos de transporte público, além de novas formas de gestão que possam garantir um sistema mais ágil e eficiente.

Para ele, a implementação do VLT (veículo leve sobre trilho) poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

Além disso, Ronilço sugeriu que o município busque novos recursos e parcerias para financiar melhorias no transporte coletivo, como a captação de investimentos por meio de instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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