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Mato Grosso do Sul apresenta estabilidade em casos de dengue, indica Ministério da Saúde

Nos primeiros quatro meses deste ano, o estado registrou 7,4 mil casos confirmados da doença e 15 mortes comprovadas.

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Mato Grosso do Sul está entre os estados que conseguiram frear o avanço dos casos de dengue, segundo dados divulgados nesta semana pelo Ministério da Saúde. As estatísticas foram apresentadas pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, e correspondem à 17ª semana epidemiológica de 2024, entre os dias 21 e 27 de abril.

Desde o início, o estado registrou 7.438 casos confirmados da doença e 15 mortes comprovadas. Ainda há 8.353 casos prováveis e 12 óbitos sob investigação. A incidência de dengue em Mato Grosso do Sul é de 572,8 casos por grupo de 100 mil habitantes, colocando-o na 14ª posição no índice nacional.

Além de Mato Grosso do Sul, os estados como Distrito Federal, Alagoas; Amazonas; Acre; Amapá; Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso do Sul;  Minas Gerais; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina e São Paulo. 

Já os estados do Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins apresentaram aumento no número de casos da doença.  

"Essa epidemia tem um padrão diferente das outras. O que observamos é que houve uma subida muito rápida de casos e demorou oito semanas para subir, e esperamos tempo semelhante para descer. Os estados em queda foram os que iniciaram primeiro a subida, que foi explosiva", explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.
 

Até o momento, o país registra 4,1 milhões de casos prováveis da doença, sendo 44,7 mil graves e de sinal de alarme. Os óbitos totalizam 2 mil.

Durante a coletiva de imprensa entre jornalistas, a secretária apresentou a Biofábrica Wolbachia, em Belo Horizonte (MG). De acordo com ela, o método liberar mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya se desenvolvam no inseto, evitando a transmissão das doenças.  

Os mosquitos que são chamados de Wolbitos,não transmitem doenças. A utilização deste método acontece desde 2019, em Campo Grande.  

"Estamos tirando o método Wolbachia do cenário da pesquisa para um patamar de incorporação como política pública. Essa ação, que tem a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como instituição iniciadora, tem resultado de médio e longo prazo, mas nós já temos bons resultados", explicou Ethel.    

 

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Cotidiano

Um Quarto dos Países do Mundo Proíbe Uso de Celulares em Sala de Aula

Entre os países que anunciaram a proibição estão Espanha, Grécia, Finlândia, Holanda, Suíça e México.

20/09/2024 21h00

Medida vem sendo preparada para proíbição de celulares nas escolas do país

Medida vem sendo preparada para proíbição de celulares nas escolas do país Foto: Tatyane Santinoni

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Um em cada quatro países do mundo já adotou leis que proíbem o uso de celular nas escolas, segundo o Relatório Global de Monitoramento da Educação da Unesco.

Segundo o estudo, a simples presença dos celulares em sala de aula provoca distração nos estudantes, o que acarreta em prejuízos na aprendizagem. Também destaca que o uso de equipamentos eletrônicos dentro das salas de aula atrapalha a gestão dos professores com as turmas.

"Estudos usando dados do Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, aplicada pela OCDE] indicam uma associação negativa entre o uso das tecnologias e o desempenho dos estudantes", diz o relatório, que foi feito em 2023.

Entre os países que anunciaram a proibição estão Espanha, Grécia, Finlândia, Holanda, Suíça e México. Na França é um dos pioneiros na proibição ao uso de celulares, com uma lei de restrição de 2018.

Nas escolas francesas, os alunos não podem usar os aparelhos em nenhum momento, inclusive durante os recreios. É prevista exceção à regra para alguns grupos de alunos, como os com deficiência, que demandam o suporte da tecnologia.

Na Grécia, a medida começou a valer no início deste semestre letivo. Os alunos podem levar os celulares para a escola, mas precisam mantê-los dentro da mochila durante todo o período escolar. A mesma medida é adotada na Dinamarca.

No Brasil, o governo Lula prepara um pacote de medidas para tentar conter os prejuízos do excesso de telas na infância e na adolescência, dentre elas o banimento do uso de celulares pelos estudantes em todo o ambiente escolar.

Já existem alguns estados brasileiros que adotaram leis para restringir o uso do equipamento. É o caso do Rio de Janeiro, que após uma consulta pública, na qual 83% dos entrevistados se declararam favoráveis à restrição, decidiu por proibir o dispositivo dentro e fora de sala de aula, inclusive no recreio.

Outros estados criaram regras para restringir o uso de celular para atividades pedagógicas, como é o caso de Roraima, Distrito Federal, Maranhão, Tocantins, Paraná e São Paulo. Professores, no entanto, alertam que a medida é difícil de ser cumprida, já que é difícil fiscalizar o que os estudantes fazem com o aparelho em mãos.

Apesar de limitar o uso do celular para atividades pedagógicas, estados como São Paulo e Paraná, passaram a incentivar o uso de tecnologias digitais em suas escolas. Na rede paulista, por exemplo, os professores são cobrados para que os alunos façam redação online, exercícios em aplicativos e usem material digitalizado.
A medida vai na contramão das recomendações feitas pela Unesco no relatório. Segundo a entidade, não existem evidências científicas suficientes para comprovar os benefícios do uso da tecnologia digital na educação. E alerta que os investimentos nessa área podem estar tomando o recurso de ações mais efetivas para a melhoria do ensino.

"A atenção excessiva à tecnologia geralmente tem um alto custo. Recursos despendidos em tecnologia, em vez de em sala de aula, professores e livros didáticos para crianças em países de renda baixa a média baixa, que não têm acesso a esses recursos, provavelmente colocarão o mundo em uma posição ainda mais distante de alcançar o objetivo mundial de educação", diz o relatório.

 

*Informação da Folhapress 

Tudo por Like

Influencer "Cata Click" afirma ter caído em uma armação

Jovem que invadia comércios com a moto alega ter sido vítima de perseguição e promete provar na Justiça

20/09/2024 18h20

Reprodução: Instagram

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O motociclista e influencer que ficou conhecido por invadir lojas com sua motocicleta afirmou, por meio de suas redes sociais, ter sido vítima de uma tocaia.

Após ter sido abordado durante uma de suas “pegadinhas”, em que invadiu uma concessionária, Leonardo Coenga, conforme noticiado pelo Correio do Estado, foi abordado pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. 

Para provar a teoria de que tudo não passou de uma armação, o influencer chegou a alegar que imagens das câmeras do circuito interno da concessionária eram instalações feitas para “pegá-lo no pulo”.

“Eles mesmos armaram o flagrante ‘contra mim mesmo’. E ainda as pessoas querem julgar, querem falar”, disse Leonardo e completou:

“Eu vou fazer um vídeo da reportagem que fizeram e vou desmentir todas as mentiras que falaram lá. Tanto do policial também, não tenho nada contra ele, mas das informações erradas que ele passou.”

O policial, segundo o influencer, teria dito que a moto estava com restrição de transferência e explicou que ainda está pagando prestações; portanto, está alienada em nome do banco.

O jovem manifestou chateação com a polícia nas palavras dele: “Eles podiam estar ocupados com ocorrências de tráfico de drogas, mas estavam ocupados com o influencer de 21 anos”.

Além disso, em dado momento, recordou ter combinado com uma conta que acreditou ser da concessionária sobre a invasão com a moto.

“Quando aconteceu lá, eu falei a todo momento: 'Senhor, está tudo combinado com o gerente da loja'. Um perfil fake falou que eu tinha autorização.”

Entenda

Após um comerciante que teve o espaço invadido registrar a placa da moto, o criador de conteúdo digital entrou no radar da polícia. Na manhã de terça-feira (17), após invadir uma concessionária de moto na Capital, ele sofreu uma abordagem.

O subcomandante Everton Miller Franco afirmou que, há 10 dias, a equipe vinha recebendo denúncias anônimas que contavam a mesma história: um motociclista invadiu comércios com a moto, gravando vídeos e fazendo brincadeiras, alegando ter confundido o local.

“Eu sou novo, tenho 21 anos. Meu público, você que tem 30, 40 ou talvez 50 anos que me assiste, quando tinha 20 anos, nunca fez bobagem na sua vida? Cara, eu estou em um processo de amadurecimento. Tenho 21 anos, isso que as pessoas têm que entender, têm que perceber que estou na fase de vivência”, justificou o influenciador.

** Colaborou Alicia Miyashiro

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