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ALERTA

Mato Grosso do Sul apresenta níveis preocupantes de umidade do ar

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), algumas regiões estão com alerta amarelo (perigo potencial) de baixa umidade relativa do ar; queimadas no Pantanal pioraram índices

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Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma boa umidade relativa do ar para o ser humano viver está entre os 40 e 70%. Porém, o Mato Grosso do Sul está em níveis alarmantes, além de apresentar perigo potencial para este sábado (08).

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), algumas cidades sul-mato-grossenses registraram níveis entre 21 a 30% de umidade do ar, o que é considerado estado de atenção, de acordo com as recomendações.

Dentre as 10 cidades do país que apresentaram os menores índices nesta sexta-feira (07), Mato Grosso do Sul tem quatro, sendo elas: Aquidauana (23%); Porto Murtinho (23%); Três Lagoas (23%) e Coxim (24%).

Outras três cidades aparecem com situação abaixo de 25%, sendo Jardim, Nhumirim e Sonora, todas elas também com 24%. Já Campo Grande, chegou a apresentar 28%, também preocupante, longe do recomendado pela OMS para a sobrevivência humana.

Ainda de acordo com o Inmet, há o alerta de "perigo potencial" para baixa umidade para algumas regiões do país, variando entre 30 e 20%. Todo o Mato Grosso do Sul está presente neste mapa feito pelo instituto para alertar a população.

Além da baixa umidade, todas estas cidades registraram alta temperatura, acima de 31°C, com destaque para as quatro que mostraram baixo indíce de água suspensa na atmosfera: Nhumirim (34.9°C); Porto Murtinho (34.8°C); Aquidauana (34.7°C) e Coxim (34.3°C).

Segundo o Climatempo, as cidades do Estado devem seguir apresentando umidade abaixo do recomendado pela OMS, mas com um leve aumento, ficando entre 30 a 40%. O fogo no Pantanal que está acontecendo é o principal motivo para esta queda repentina no índice e o continuar dele. 

Nesta tarde de sábado (08), Campo Grande e região devem registrar cerca de quase 15% na umidade do ar, índice muito abaixo do recomendado, além de preocupante. Por isso, os cuidados devem cercar a mente da população da capital para não haver complicações na saúde.

Estados e Cuidados

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), existem três níveis críticos na baixa umidade do ar e cada um deles apresenta cuidados específicos a serem tomados. São eles:

Estado de Atenção (21 a 30%): 

  • Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas;
  • Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins, etc.;
  • Permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, etc.;
  • Se hidratar bem.

Estado de Alerta (12 a 20%)

  • Observar as recomendações do estado de atenção;
  • Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;
  • Evitar aglomerações em ambientes fechados;
  • Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Estado de Emergência (abaixo de 12%)

  • Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
  • Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência, etc.;
  • Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas, etc., entre 10 e 16 horas;
  • Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais, etc.

Há também riscos para a saúde quando a umidade apresentada está acima dos 70%, como criar uma sensação de ar úmido e abafado, o que pode ser desconfortável e também pode propiciar o crescimento de mofo e bolor em ambientes fechados.

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Economia

Dólar fecha em estabilidade; Bolsa cai com estímulos chineses abaixo do esperado

O dólar fechou próximo à estabilidade nesta quinta-feira (17), com leve queda de 0,07%, a R$ 5,659, com as novas medidas divulgadas pela China em foco

17/10/2024 20h00

O dólar fechou em queda de 0,44% nesta sexta-feira (2), aos R$ 5,709.

O dólar fechou em queda de 0,44% nesta sexta-feira (2), aos R$ 5,709. Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

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O dólar fechou próximo à estabilidade nesta quinta-feira (17), com leve queda de 0,07%, a R$ 5,659, com as novas medidas divulgadas pela China em foco.

A moeda passou boa parte do dia em alta leve e chegou a atingir a marca de R$ 5,688 na máxima, mas perdeu fôlego no final da tarde e virou para o sinal negativo nos minutos finais da sessão.

Já a Bolsa, que despencou na abertura, desacelerou queda para 0,72%, aos 130.793 pontos, com pressão da Vale e da percepção de risco fiscal.

O mercado brasileiro, assim como outros emergentes, tem estado sob pressão por causa do desempenho de commodities sensíveis ao desenrolar dos planos econômicos da China.
Nesta manhã, o governo chinês anunciou que aumentará os empréstimos bancários para o setor imobiliário, cuja crise é uma das principais causas para a desaceleração da segunda maior economia do mundo.

O montante será de 4 trilhões de iuanes (US$ 562 bilhões) até o final do ano, associado à ampliação de uma lista de projetos habitacionais elegíveis para financiamento.

O anúncio faz parte de uma série de medidas anunciadas nas últimas semanas com o objetivo de dar fôlego à economia chinesa, principal consumidora de commodities do mundo. A promessa, porém, decepcionou investidores.
Para analistas, foi apenas uma complementação de medidas de estímulo ao setor já apresentadas até aqui, levando-os a concluir que, na prática, não houve nenhuma novidade. A frustração voltava a pressionar os preços de matérias-primas, sobretudo o minério de ferro, que despencou 6% na Bolsa de Dalian.

"A China frustrou novamente o mercado, o que impacta commodities. Se é um dia mais fraco de commodities, você tem uma consequente pressão em moedas de países cuja pauta exportadora é muito associada a elas, que é o caso do Brasil", disse Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
Na Bolsa, isso se traduziu nas ações do setor de mineração: a Vale, maior empresa do Ibovespa, despencou 2,53%, puxando o índice para baixo.
Internamente, outro fator afetou a Bolsa: a cautela dos investidores quanto às contas públicas ("risco fiscal", no jargão econômico).

Após a ministra Simone Tebet (Planejamento) confirmar planos de corte de gastos, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou que a área econômica do governo mira uma "dinâmica suficiente para garantir vida longa ao arcabouço fiscal".

O ajuste nas despesas tem sido defendido pelo mercado desde a elaboração do arcabouço fiscal, o conjunto de regras sobre as contas públicas em vigor desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos públicos no Brasil", disse a ministra Simone Tebet na terça, depois de uma reunião com Haddad. A proposta do governo é endereçar a questão com uma série de medidas em três pacotes.

"Nós estamos muito otimistas que esse pacote terá condições de avançar na mesa do presidente", disse Tebet. As propostas que serão enviadas a Lula, esclareceu, já passaram pelo crivo da equipe econômica, e o primeiro conjunto de medidas deve ser apresentado ao presidente logo após o segundo turno das eleições municipais, em 27 de outubro.
A pretensão é que ele seja enviado ao Congresso Nacional em seguida, permitindo que algumas das propostas sejam aprovadas ainda neste ano e outras no início de 2025, segundo a ministra.

Ela não forneceu detalhes sobre quais medidas irão compor a revisão de gastos, mas afirmou que uma das propostas analisadas teria potencial de aumentar o espaço fiscal em até R$ 20 bilhões.

Segundo Haddad, o ajuste será uma agenda prioritária do governo até o fim do ano e o desenho está bastante avançado. Os anúncios de medidas que irão compor a revisão, no entanto, só serão feitos quando "o governo estiver todo alinhado em relação aos propósitos", afirmou.

De acordo com o economista-chefe da Genial Investimentos, José Marcio Camargo, "a falta de indicações sobre quais reformas estão em discussão e quanto será economizado caso o projeto seja aprovado gera mais dúvidas entre os investidores sobre o que será efetivamente enviado ao Congresso".

"Diante do elevado nível de incerteza fiscal, o governo somente consegue captar recursos para financiar a dívida em prazos cada vez menores a custos mais elevados e pressão permanente sobre o real."

Com o ceticismo em relação às contas públicas, os juros futuros avançaram neste pregão, o que reverberou na Bolsa.

Os contratos futuros ainda foram pressionados pelo avanço dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, com apostas sobre os juros do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) sob ajustes.
As vendas no varejo aumentaram um pouco mais do que o esperado em setembro, consolidando a visão de que a economia manteve um ritmo forte de crescimento no terceiro trimestre.

O índice aumentou 0,4% no mês passado, após marcar 0,1% em agosto. Economistas consultados pela Reuters esperavam avanço de 0,3%.
Já os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 241 mil na semana encerrada em 12 de outubro, ante expectativa de 260 mil.

Os sinais de resiliência da economia endossaram as expectativas de um corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos Estados Unidos na próxima reunião, com probabilidade de 89% na ferramenta CME Fed Watch. As chances de manutenção da taxa subiram para 11%.

Também esteve no radar a decisão de política monetária do Banco Central Europeu, que decidiu reduzir os juros em 0,25 ponto percentual pelo segundo encontro consecutivo. O banco, no entanto, não forneceu sinais sobre seus movimentos futuros.
 

*Informações da Folhapress 

Procurados

Suspeito é preso e dois são procurados pelo assassinato de mulher esfaqueada

Arlindo Francisco Natalino Junior e Diego Barbosa Freitas são procurados pela matar Elisangela Arce Correa, com 12 facadas no último dia 29 de setembro em Campo Grande. Caso tenha visto os suspeitos, o telefone de contato é o (67) 99217-1527

17/10/2024 18h30

Arlindo Francisco Natalino Júnior e Diego Barbosa Freitas são procurados pela Polícia Civil.

Arlindo Francisco Natalino Júnior e Diego Barbosa Freitas são procurados pela Polícia Civil. Créditos: DHPP/ Polícia Civil

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Um dos suspeitos de ter participado da morte de Elisangela Arce Correa, esfaqueado com 12 golpes em uma residência no Jardim Los Angeles, em Campo Grande, no último dia 29 de setembro, foi capturado pela equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Seu marido, de 42 anos, também ficou gravemente ferido, mas sobreviveu ao ataque.

Segundo informações da polícia, a vítima e o marido estavam em uma residência na Travessa Ilha Solteira, no Jardim Los Angeles, quando foram descobertos pelos suspeitos que invadiram a casa e esfaquearam ambos.

De acordo com as investigações, Elisangela levou 12 facadas. O marido tentou-la e também foi esfaqueado, recebendo aproximadamente 10 golpes. Equipes de socorro foram acionadas, mas, ao chegar no local, encontraram o imóvel cheio de sangue e a mulher sem vida em um dos cômodos. O rapaz foi encaminhado para a Santa Casa e sobreviveu ao ataque.

Logo após a notícia do crime, equipes do DHPP iniciaram as investigações e localizaram um dos suspeitos, que foi preso em flagrante na última quarta-feira (16).

Com a prisão deste suspeito, os policiais identificaram Arlindo Francisco Natalino Júnior e Diego Barbosa Freitas como suspeitos de participação no homicídio. Ambos seguem foragidos, e a Polícia Civil informou que os dois têm prisão preventiva decretada.

À medida que as investigações continuam, a Polícia Civil divulgou imagens dos suspeitos, informando que, caso a população tenha visto Arlindo Francisco Natalino Júnior e Diego Barbosa Freitas, deverá entrar em contato pelo telefone: (67) 99217-1527.

O crime 

Elisangela Arce Correa, de 44 anos, foi assassinada com 12 facadas, e o marido ficou gravemente ferido, com 10 golpes, após tentativa de vigilância-la. madrugada do último dia 29 de setembro, na Travessa Ilha Solteira, no Jardim Los Angeles.

De acordo com informações da polícia, o casal foi surpreendido quando a casa foi invadida. Após esfaquear as vítimas, os criminosos fugiram.

Na época, a Polícia Civil não divulgou informações sobre a dinâmica do crime para não atrapalhar as investigações.

O caso foi encaminhado para a Depac/Cepol, mas logo depois foi encaminhado à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para investigação.

 

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