Cidades

LEI DO SILÊNCIO

McCartney e Bruce Springsteen têm som do palco cortado por produção

McCartney e Bruce Springsteen têm som do palco cortado por produção

g1

15/07/2012 - 21h00
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Paul McCartney e Bruce Springsteen tiveram seus microfones desligados propositalmente pela produção do show que faziam no Hyde Park, em Londres, na noite deste sábado (14). De acordo com a organização, a apresentação já havia ultrapassado a duração permitida, infringindo a lei do silêncio.

O show de Springsteen no festival Hard Rock Calling já acontecia há mais de três horas quando McCartney subiu ao palco para participar cantando sucessos do Beatles. Mas os dois só tiveram tempo de mostrar duas músicas, uma vez que a empresa responsável pela produção cortou o som do palco.

Sem perceber de imediato, a banda continuou tocando para, logo em seguida, deixar o palco sem conseguir se despedir dos fãs. Frustradas, as 65 mil pessoas que estavam no local vaiaram a organização do evento. Além do ex-beatle, também participaram do show os músicos Tom Morello, do Rage Against The Machine e John Fogerty, ex-Creedence Clearwater Revival.

MEIO AMBIENTE

Com dinheiro sobrando, Noruega pode financiar preservação do Pantanal de MS

Governo norueguês é o maior doador do Fundo Amazônia e desde 2013 já destinou mais de R$ 3 bilhões para o bioma

12/11/2024 09h30

Preservação do bioma pantaneiro em Mato Grosso do Sul pode render dinheiro aos produtores rurais e moradores da região

Preservação do bioma pantaneiro em Mato Grosso do Sul pode render dinheiro aos produtores rurais e moradores da região Foto: Rodolfo César

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O governo de Mato Grosso do Sul negocia com o governo da Noruega para que ela seja um dos doadores do Fundo Clima Pantanal, destinado a projetos de preservação do bioma no Estado e que está prestes a lançar seu primeiro programa de pagamento ambiental.

Segundo Artur Henrique Leite Falcette, secretário-executivo de Meio Ambiente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), no fim do mês passado, foram feitas reuniões com o governo norueguês, que mostrou interesse na iniciativa, já que o país europeu conta com muitos recursos para essa finalidade.

“Eles não conheciam o Pantanal e não sabiam o que tem o Estado. Mas disseram que tem carência de bons projetos e que não conseguem dispor de todo o recurso que eles têm para o meio ambiente, porque faltam projetos”, contou Falcettte.

A sinalização é animadora, pois o governo norueguês é o maior financiador do Fundo Amazônia. Conforme o Banco de Desenvolvimento de Econômico e Social (BNDES), que é o gestor do fundo, o primeiro acordo de doação assinado com a Noruega foi em 2009. Desde então, o país permanece sendo o maior doador, com recursos que superam R$ 3 bilhões.

Em junho deste ano, o BNDES e o governo da Noruega formalizaram uma nova doação para o Fundo Amazônia no valor de US$ 50 milhões (cerca de R$ 273 milhões).

Para Mato Grosso do Sul, porém, ainda não há uma sinalização de valores. Segundo Falcette, para progredir a conversa com os noruegueses, o que falta é a publicação do Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do Pantanal com as linhas de financiamento aos produtores. O texto já está pronto e apenas aguarda aval do governo do Estado para ser lançado.

“Nenhuma sinalização objetiva foi feita porque todo mundo que tem interesse está aguardando o lançamento do programa. Eles querem ter o controle de como vai ser utilizado o recurso que investirem e estão aguardando essa definição. O texto já está pronto, aguardando para ser lançado”, contou o secretário-executivo.

Desde sua criação, por meio da nova lei do bioma (Lei Estadual nº 6.160/2023), que entrou em vigor em fevereiro deste ano, o Fundo Clima Pantanal tem em caixa o valor do investimento inicial, de R$ 50 milhões, feito pelo governo do Estado. Esse é o quantitativo trabalhado para o primeiro PSA do fundo.

A iniciativa visa incentivar produtores rurais a manterem o Pantanal conservado por meio de financiamento. Quem preservar além do que a nova lei do bioma determina pode receber por isso.

Como o Correio do Estado já antecipou em junho deste ano, esse primeiro edital deverá ter duração de um ano, com os pagamentos divididos em duas parcelas: a primeira será paga assim que o produtor for considerado apto e a segunda, no fim do período.

Quem for aprovado nesse edital não terá limitação para participação dos próximos, já que a ideia é aumentar a preservação do bioma. A previsão é de que os pagamentos do PSA iniciem no ano que vem.

COP29

Para tentar avançar nesse investimento na ferramenta, Falcette já tem uma nova reunião marcada com o governo da Noruega, que deve ocorrer nesta semana.

“Temos uma agenda na COP29 [Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas] e uma série de outras agendas sobre o Fundo do Pantanal para falar dos programas e esperamos conseguir alguma novidade”, declarou Falcette.

INICIATIVA PRIVADA

Além do governo da Noruega, o secretário-executivo de Meio Ambiente da Semadesc também se reuniu com empresas do setor privado no país europeu, que também se mostraram interessadas nas iniciativas ligadas ao Pantanal de Mato Grosso do Sul.

“Tivemos conversas com a iniciativa privada ligada ao setor de petróleo. Eles investem muito em projetos de descarbonização no Hemisfério Sul porque precisam bater a meta deles. Eles se mostraram interessados em financiar o setor produtivo e atrelar isso a créditos de carbono”, contou Falcette ao Correio do Estado.

Segundo o secretário-executivo, esse financiamento seria para ajudá-los a iniciar as práticas de preservação, para que esses produtores não precisem investir dinheiro próprio, o que muitas vezes é necessário. Em troca, o crédito de carbono resultante dessa preservação seria destinado às empresas privadas da Noruega. Isso, porém, também depende da publicação do PSA.

OUTROS INVESTIDORES

O Correio do Estado já havia antecipado que o governo do Estado também negocia com empresas do setor privado um investimento no Fundo Clima Pantanal.

Duas multinacionais ligadas à cadeia da produção pecuária estão interessadas em investir no fundo. Além delas, uma organização não governamental (ONG) ligada ao meio ambiente também se mostrou disposta a colaborar.

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"PÓ DE SERRA"

Rota do tráfico da 'Quadrilha dos Casais', interior de MS vira alvo da PF

Polícia Federal deflagrou operação mirando três municípios sul-mato-grossenses, considerados "ponto-chave" no tráfico transnacional que alimentava o Brasil com cocaína paraguaia

12/11/2024 09h17

Mandados foram cumpridos em quatro municípios paranaenses e outros três de Mato Grosso do Sul

Mandados foram cumpridos em quatro municípios paranaenses e outros três de Mato Grosso do Sul Reprodução/PF

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Municípios de Mato Grosso do Sul amanheceram essa terça-feira (12) na mira da Polícia Federal, como alvos da Operação Pó de Serra, que busca desarticular uma "quadrilha de casais", suspeita de traficar toneladas de drogas tendo o interior do Estado como rota principal. 

Mandados foram cumpridos em quatro municípios paranaenses e outros três de Mato Grosso do SulReprodução/PF

Segundo a Polícia Federal, os mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara Federal de Guaíra/PR - 36 de Busca e Apreensão e 27 de Prisão Preventiva -, foram cumpridos em: 

  • Umuarama/PR,
  • Guaíra/PR,
  • Maringá/PR,
  • Rolândia/PR,
  • Amambai/MS,
  • Naviraí/MS e
  • Mundo Novo/MS. 

Organização criminosa que, conforme investigações, costumeiramente homens e mulheres para simular um casal no transporte de drogas, com a ideia de não levantar suspeitas durante abordagens policiais, estima-se que cerca de 20 toneladas de substâncias tenham sido traficadas por esse grupo desde 2020.

Além dos mandados, foi determinado sequestro de bens móveis e imóveis da quadrilha, com intuito de "descapitalizar" a organização, bem como o bloqueio de contas vinculadas a 31 investigados,  no valor de até R$389 milhões.

Entenda o esquema

Através dos trabalhos conjuntos das forças brasileiras com o chamado Grupo de Investigações Sensíveis (GISE), da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY), foi possível desenhar a rota que a dita "Orcrim" usava em suas atuações. 

Os carregamentos, conforme apurações policiais, aconteciam em solo paraguaio, descendo de Pedro Juan Caballero através de uma rodovia brasileira que corta as cidades de Amambai, Tacuru e Sete Quedas. 

O objetivo era cair novamente em território paraguaio, na região de Katueté, para dali decidir se: seguiriam rumo a Guaíra ou partiriam para Foz do Iguaçu/PR. 

Conforme a polícia, o destino final era fazer com que essas substâncias chegassem até: 

  •  Umuarama, 
  •  Maringá,
  •  Curitiba,
  •  Balneário Camboriú, 
  •  Itajaí e 
  •  Joinville.

Os trabalhos investigativos começaram a partir de 2023, quando no fim do ano passado um casal com 53 kg de cocaína foi flagrado em Guaíra, com destino a Umuarama. 

Pelo menos 11 flagrantes, de tráficos em geral, foram vinculados no inquérito policial como ligados às práticas dessa organização criminosa em específico. 

Ou seja, ainda que as apreensões sejam de aproximadamente 1 tonelada de cocaína, a polícia estima que mais de vinte tenham passado pelo trecho no período dos últimos quatro anos. 

Como os alvos incorrendo nos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e participação em Organização Criminosa, as penas máximas dos envolvidos podem somar mais de 55 anos de prisão. 

 

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