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Ministério Público enquadra os primeiros financiadores de atos antidemocráticos em MS

Dono de restaurante, de transportadora, e presidente do CTG de Dourados foram denunciados por atentar contra a democracia

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O Ministério Público Federal já ofereceu as primeiras denúncias contra os organizadores dos atos antidemocráticos em Mato Grosso do Sul. São pessoas da cidade de Dourados, que acusadas de incitar e/ou financiar os atos no município, distante 230 quilômetros de Campo Grande.

As denúncias criminais, conforme o MPF, têm como base o artigo 286 do Código Penal, que consiste em “ incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade” e são resultado de trabalho intenso da Polícia Federal para identificação das pessoas que, de algum modo, vêm subsidiando as manifestações.

Entre outras pautas, os atos antidemocráticos, que tiveram início após a derrota nas urnas do presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua tentativa de reeleger-se, os manifestantes tem, entre outras pautas, reivindicar a atuação das Forças Armadas para desrespeitar os resultados das eleições ocorridas em 30 de outubro.

O MPF denunciou dois empresários da cidade, um do ramo de restaurantes e outro proprietário de loja de insumos agropecuários, além da pessoa responsável pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Dourados. 

Enquanto o proprietário do restaurante financia o movimento ilegal fornecendo alimentação a centenas de pessoas que encontram-se acampadas em frente à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados, além de reivindicar a atuação das Forças Armadas contra o Estado Democrático de Direito nas redes sociais, o empresário do ramo agropecuário enviou todos os veículos de sua empresa, mais de 50 carretas, para a frente do mesmo quartel.

Ainda conforme denúncia do Ministério Público Fedferal, a responsável pelo CTG cedeu a estrutura do local, que está localizado próximo ao quartel, para fins logísticos e de manutenção do movimento. 

Pedidos

Para além do exercício da liberdade de expressão, os denunciados incentivam atos golpistas e que incitam as Forças Armadas a agirem contra o resultado das eleições legitimamente reconhecido como válidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O MPF pede que a Justiça condene os denunciados ao pagamento de danos morais coletivos nos valores de R$ 200 mil (dono de restaurante e responsável pelo CTG) e R$ 400 mil (dono de loja de insumos agropecuários). Pede ainda o bloqueio das contas do empresário do ramo de restaurantes no Instagram, visto que uma delas vem sendo utilizada com fins criminosos.

O MPF continuará atuando no trabalho intenso de identificação dos responsáveis pelos referidos atos antidemocráticos, contando com o suporte investigativo da Polícia Federal.

Capital

Em Campo Grande, a Secretaria de Justiça e Segurança Publica (Sejusp), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal também atuam na identificação dos manifestantes dos atos antidemocráticos, que são realizados desde o dia 31 de outubro em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO). 

Informações como placas dos veículos utilizados, e nomes dos envolvidos no financiamento das manifestações, foram enviados para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e para seu presidente, ministro Alexandre de Moraes. 

Nesta quinta-feira (10), moradores do Bairro Santo Antônio pediram a desobstrução da Avenida Duque de Caxias em abaixo-assinado protocolado na Câmara de Vereadores. 

Os moradores dos bairros da região queixam-se da leniência da Polícia Militar e da Guarda Municipal com os manifestantes, que obstruem o trânsito de descumprem leis que estabalecem regras para fogos de artifício e para evitar a pertubação do sossego alheio.

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Cidades

Jovem é atropelado, foge de hospital, volta a ser internado e morre em MS

Rapaz havia sido atropelado no dia 20 de dezembro e estava em estado grave

08/01/2025 17h30

Jovem é atropelado, foge de hospital, volta a ser internado e morre em MS

Jovem é atropelado, foge de hospital, volta a ser internado e morre em MS SEILOG

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Um jovem de 23 anos, identificado como Jean Figueiredo Machado, morreu nesta última terça-feira (07), 17 dias depois de ter sido atropelado por um carro na rodovia MS-156, próximo da aldeia Jaguapiru, em Dourados. 

De acordo com informações do site Dourados News, Jean foi atropelado por volta das 15h40, do dia 20 de dezembro de 2024, por um veículo não identificado, desde então, estava internado no Hospital da Vida em estado grave.

No dia 23 de dezembro, o rapaz fugiu da unidade de saúde e permaneceu uma semana sem receber atendimento médico. No dia 1º de janeiro deste ano, após agravamento do quadro de saúde, Jean voltou a procurar atendimento, mas acabou morrendo na tarde desta terça.

Fim de ano

Mato Grosso do Sul teve 12 mortes nas rodovias durante as festividades de Natal 2024 e ano novo. Só nas rodovias estaduais, foram seis mortes registradas, e nas estradas federais, outros seis óbitos.

Os balanços foram divulgados pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quinta-feira (2).

Nas rodovias federais, específicamente, foram 4 mortes registradas no período de Natal e mais dois óbitos durante a Operação Ano Novo. Durante a operação - deflagrada entre o dia 27 de dezembro e 1º de janeiro - ao todo, foram registrados 20 acidentes.

Destes, 8 foram considerados graves, com 26 feridos e 2 óbitos. O número de mortos neste recorte apresentou queda de 50% se comparado com a Operação Ano Novo 2023/2024, que apresentou 8 registros de óbitos.

Cidades

Caminhoneiro é encontrado morto dentro de motel em Campo Grande

Vítima teria combinado um programa com uma travesti e teria se desentendido com a acompanhante na hora do pagamento

08/01/2025 17h15

Viaturas da Polícia Militar e Polícia Científica foram acionadas

Viaturas da Polícia Militar e Polícia Científica foram acionadas Imagem ilustrativa, Arquivo Correio do Estado

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Um caminhoneiro, de 32 anos, foi encontrado morto dentro de um motel no bairro Vila Taveirópolis, em Campo Grande, no começo da tarde desta quarta-feira (8).

Segundo informações apuradas pelo Correio do Estado, a vítima teria combinado um programa sexual com uma travesti e se desentendido com a acompanhante na hora do pagamento.

Durante a manhã, o caminhoneiro teria deixado seu veículo estacionado em um posto de combustíveis, e na sequência, se dirigido ao motel para encontrar a travesti.

Cerca de uma hora depois, uma terceira pessoa - um homem - também chegou no motel para encontrar a dupla. Depois de algum tempo após a chegada do homem, gritos foram ouvidos por funcionários do motel de dentro do quarto. Nesse sentido, uma equipe policial foi acionada para averiguar a siuação.

Contudo, quando os agentes chegaram, o caminhoneiro já estava morto em uma das entradas do estabelecimento. Militares do Corpo de Bombeiros também foram acionados para socorrer a vítima, mas apenas constataram o óbito no local.

Conforme informações preliminares, é possível que os envolvidos tenham utilizado drogas dentro do motel, o que pode ter colaborado para que o desentendimento ficasse ainda mais acalorado. Tanto a travesti quanto o homem foram presos e encaminhados à delegacia para prestar depoimento.

Uma equipe da Polícia Científica se dirigiu ao local para a realização da perícia técnica. O caso está registrado como crimes de Lesão Corporal Dolosa e Morte a Esclarecer; e segue em investigação pela Polícia Civil.

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