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FINALMENTE

Muito esperada, chuva rápida aparece em algumas regiões da Capital

Nesta sexta, maioria das chuvas do Estado não chegaram a 5 milímetros

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Chuva voltou a aparecer em Campo Grande, de forma tímida mas em vários pontos da cidade, há relatos de garoa na região do Jardim Panamá, Chácara Cachoeira, Santa Fé, Centro, Amambai, Tiradentes, Guaicurus, entre outros. Conforme informações do meteorologista Natálio Abrahão, no Guaicurus choveu aproximadamente 0,3 mm. 

A última chuva foi no dia 2 de setembro, antes disso choveu no dia 25 de agosto. “Na região Norte do Estado, alguns municípios estão com estiagem prolongada. A chuva dessa sexta-feira é no Centro-Sul do Estado. E até este sábado deve chover também no Nordeste, em Três Lagoas. E já choveu em Selvíria, Inocência e Água Clara. Essa chuva de sexta-feira, foi só isso mesmo, onde não choveu não chove mais”, disse o meteorologista. Fernada Léa, dona de uma chiparia na Avenida Júlio de Castilho, disse que a precipitação lá durou cerca de 2 minutos. “Não deu nem tempo de matar a saudade da chuva”, brincou.

Já na Rua Bahia, nas proximidades da Avenida Mato Grosso, onde estava Isabela Schefler. “Durou de 10 a 15 minutos. Achei muito bom, uma pena ter sido rápido”, disse ela ao Correio do Estado. Juliana Santos estava na região do Shopping Campo Grande e disse que a chuva durou uns 5 minutos. No Chácara Cachoeira, onde estava Wendilly Campos, a chuva durou cerca de 7 minutos. 

Em Bela Vista choveu de manhã cerca de 22,2 mm, em Itaquiraí 10 mm e em Juti 2,4 mm. Em Coxim, que continua marcando altas temperaturas, Maracaju, Jardim e Bonito, a precipitação não chegou a 0,3 mm. 

AMAMBAI 

Em Amambai, a chuva de 11,8 mm e o vento causaram destelhamentos de casas, quedas de árvores e destruição, com apenas alguns minutos. Conforme o site Gazeta News, na Escola Municipal Júlio Manvailler, a força do vento arrancou parte da fachada da cobertura de acesso à escola e uma árvore caiu sobre dois carros de professores que estavam estacionados na frente da unidade educacional.

Além disso, inúmeras casas tiveram parte da cobertura danificada pela força do vendaval e cabos da rede elétrica acabaram se rompendo, deixando algumas regiões às escuras. 

A força do vento também destruiu o barracão locado por uma empresa que realiza a restauração da pavimentação asfáltica da Rodovia MS-289 entre Amambai e Coronel Sapucaia. A estrutura desabou sobre veículos e caminhões e o alojamento, onde estavam abrigados funcionários na hora do temporal, também foi totalmente destruído. 

Dois funcionários da empresa acabaram sofrendo ferimentos de maior gravidade e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros para o Pronto Socorro do Hospital Regional de Amambai para passar por cuidados médicos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um deles apresentava suspeita de hemorragia interna no abdômen e fratura na perna. O outro sofreu um corte na cabeça, próximo ao supercílio direito. 

*Colaborou Natalia Yahn

 

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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