Cidades

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Novo edital da Rota da Celulose reduz exigências de duplicação da BR-262

Duplicação entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo foi mantida, mas os 30 quilômetros próximo a Três Lagoas dependem de aumento futuro no tráfego

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Publicado nesta quinta-feira (30) o novo edital para privatização de 870 quilômetros de rodovias da chamada Rota da Celulose, alterou, entre outros quesitos, a exigência para duplicações na BR-262. O edital original previa 129 quilômetros. Agora, serão 101 quilômetros. O leilão está previsto para o dia 8 de maio, na bolsa de valores de São Paulo. 

O edital inicial, que não atraiu interessados na tentativa de leilão realizada no começo de dezembro do ano passado, previa a duplicação do trecho entre Campo Grande e a fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo, que foi mantido no edital de agora. 

As obras, que começarão um ano depois do início da concessão e terão de ser concluídas em cinco anos, demandarão, conforme o edital, investimentos R$ 617 milhões. 

Porém, os cerca de 30 quilômetros de duplicação entre a cidade de Três Lagoas e o distrito de Arapuá não constam mais do edital. Está prevista somente o recapeamento do trecho, melhoria que terá de se estender ao longo dos 328 quilômetros da rodovia. 

Porém, a médio ou longo prazo existe a possibilidade de este trecho ser duplicado. Isso pode ocorrer, segundo o edital,  quando o volume médio anual chegar a cinco mil veículos por dia. 

Atualmente, a rodovia atravessa a área urbana das cidades de Ribas do Rio Pardo e Água Clara. A empresa que vencer a licitação terá de fazer um contorno rodoviário, duplicado, de 12 quilômetros na primeira. Os custos desta obra estão diluídos entre os mais de 600 milhões da obra de duplicação entre a Capital e a fábrica da Suzano.

Na outra, existe a previsão de construção de um contorno, de quase sete quilômetros, os quais demandarão investimentos estimados em quase R$ 30,3 milhões. Para Três Lagoas também está prevista a construção de um contorno de 16 quilômetros. Neste caso, segundo o edital, os desembolsos seriam da ordem de R$ 131 milhões.

No trecho de cerca de 220 quilômetros entre a fábrica da Suzano e a ponte sobre o Rio Paraná também devem ser instalados 50 quilômetros de terceira faixa, o que exigirá investimentos de R$ 94 milhões.

30 ANOS

Conforme a previsão, a concessão será por 30 anos e inclui também trecho da BR-267, entre a divisa com São Paulo e Nova Alvorada do Sul. Além disso, inclui as rodovias estaduais MS-040 MS-338 e MS-395, entre Campo Grande e Bataguassu, passando pela cidade de Santa Rita do Pardo. 

NO caso da BR-267 está prevista a implantação de terceira faixa em 65 quilômetros, exigindo investimento de R$ 148 milhões. Além disso, duplicação de 13,5 quilômetros entre o fim da área alagada pelo lago da hidrelétrica Sérgio Mota até o a altura do quilômetro 25 da rodovia, com exigência de R$ 73 milhões em investimentos. 

O novo edital mantém também a previsão de um contorno rodoviário de 15 quilômetros em Batagussu, o que exigirá R$ 90 milhões. 

(reportagem editada às 09:55 do dia 31 para acréscimo e correção de informações)

Cidades

Após decisão do STF, Guarda Municipal quer se chamar polícia

Sindicato encaminhou anteprojeto à prefeita Adriane Lopes para que mudança vire lei e nome passe a ser Polícia Municipal

21/02/2025 17h15

Divulgação/ GCM

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Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, definir, nesta quinta-feira (20), que guardas municipais têm poder de polícia, o Sindicato dos Guardas Municipais Metropolitanos encaminhou um anteprojeto à prefeira de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), em que pede para que os guardas sejam chamados de Policia Municipal.

Para que a medida vire lei, o documento elaborado pelo sindicato, terá de ser "acolhido" pela prefeita, que tem a competência para encaminhar um projeto de lei à Câmara Municipal.

"É constitucional, no âmbito dos municípios, o exercício de ações de segurança urbana pelas Guardas Municipais, inclusive policiamento ostensivo e comunitário, respeitadas as atribuições dos demais órgãos de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição Federal e excluída qualquer atividade de polícia judiciária", diz parte da minuta do anteprojeto. 

Entre os pontos abordados, o anteprojeto destaca que a categoria "terá caráter essencialmente civil", em que os policiais municipais estarão necessariamente armados e uniformizados, além de cooperar com os órgãos federais e estaduais de segurança pública, para a prevenção do delito, a "repressão da criminalidade e a preservação da ordem pública."

Cabe destacar que essencialmente, a Guarda Municipal destina-se ao policiamento preventivo e administrativo da cidade, de ruas, dos logradouros, dos parques, das praças, jardins, edifícios públicos, e bens de domínio público municipal, além de fiscalização do trânsito e do meio ambiente. 

"Podendo, inclusive, realizar autuações, detenções e apreensões por infrações administrativas e apresentações aos órgãos públicos competentes, nos casos de crimes, para outras providências, além de todas as demais atribuições inerentes à fiscalização de posturas no município."

Decisão do STF

Na manhã desta sexta-feira (21), o sindicato comemorou a mudança

De acordo com o Guarda Civil e presidente do sindicato dos GCMs de Campo Grande, Hudson Bonfim, a Guarda Metropolitana já faz o policiamento nas ruas, portanto, nada muda na prática e a decisão do STF apenas é formalizado no papel.

“Na prática, a gente já executa isso no dia a dia. Para nós não vai mudar nada. A novidade é que eles formalizaram e colocaram no papel. Agora é algo legalizado. Era algo abstrato e agora é concreto”, explicou o guarda.

“Nós somos e fizemos parte desse processo Campo Grande Sindicato dos Guardas. Lutamos para isso. Logo, com essa tese, agora o município de Campo Grande ou qualquer município do território nacional pode encaminhar projetos de lei pra Câmara, alterando a nomenclatura para Polícia Municipal. Todos os países do mundo tem suas polícias municipais e agora o Brasil tem a sua”, celebrou o presidente do sindicato.

Atualmente, Campo Grande tem aproximadamente 1,2 mil guardas civis metropolitanos, 900 destes com uso de armamento. O salário da categoria varia entre R$ 1.690,00 a R$ 12 mil com acréscimos de penduricalhos. 

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Boletim Epidemiológico

MS registra 804 casos e uma morte por dengue em 2025

Números foram divulgados nesta sexta-feira (21) em boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde; ao todo, foram 2.515 casos prováveis

21/02/2025 17h01

Ao todo, mais de 126 mil doses da vacina contra a dengue foram aplicadas no estado

Ao todo, mais de 126 mil doses da vacina contra a dengue foram aplicadas no estado Foto: Reprodução, SES

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Mato Grosso do Sul já registrou uma morte e 804 casos confirmados de dengue em 2025. Os números foram apresentados no boletim da 7ª semana epidemiológica, divulgado nesta sexta-feira (21) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Ao todo, foram 2.515 casos prováveis de dengue registrados no estado. Entre os 804, os municípios de Japorã e Pedro Gomes se destacaram com as maiores médias de casos confirmados.

A primeira e única vítima fatal de dengue este ano no estado foi uma idosa, entre 70 e 79 anos de idade, do município de Inocência  a 335 quilômetros da capital Campo Grande.

Vacinação

Ainda conforme o levantamento, 126.409 doses da vacina contra a dengue foram aplicadas para o público-alvo.

No total, Mato Grosso do Sul recebeu 207.796 doses do imunizante pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

A faixa etária concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Já em relação à Chikungunya, Mato Grosso do Sul já registrou 1.468 casos prováveis, sendo 130 confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Apesar dos registros, não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

MS registra três novos óbitos por Covid-19 e chega a 18 no ano

Além dos casos de dengue, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) também divulgou nesta sexta-feira (21) a sétima atualização semanal da Covid-19 em 2025. Conforme o levantamento, mais três pessoas morreram pela doença, chegando a 18 no ano.

Dois dos novos óbitos foram em Campo Grande (uma idosa de 89 anos e um homem de 38 anos), ambos com comorbidades que agravam os sintomas, como doença renal crônica, cardiovascular crônica e hepática crônica.

Além dessas duas mortes na capital, outro óbito na semana aconteceu em Caracol, município distante a 375 km de Campo Grande. Na ocasião, uma mulher de 50 anos, com doença respiratória crônica, faleceu em decorrência de Covid-19.

Nos últimos sete dias, mais 328 casos foram confirmados no estado, sendo a semana que mais registrou casos no ano, superando a quinta, quando 327 foram catalogados. Ao todo, MS chegou aos 1.349 casos confirmados, cerca de 11,24% do total de 2024.

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