Cidades

JUSTIÇA

Governo Federal doa área para construção de Fórum da Mulher em Campo Grande

O local deverá abrigar as varas da violência doméstica e familiar contra a mulher de Campo Grande e serviços judiciais da infância e adolescência

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O Governo Federal doou área que será destinada a construção do Fórum da Mulher, da Infância, Adolescência e do Idoso.

O terreno doado fica ao lado da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande. O Fórum será construído num espaço total de 5.440 m² e as obras devem iniciar ainda neste ano.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) o local deverá abrigar as varas da violência doméstica e familiar contra a mulher de Campo Grande e serviços judiciais da infância e adolescência.

O convênio será administrado pela Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) e o projeto do novo fórum será executado em parceria com o Governo Estadual e com colaboração do Governo Federal, tendo o TJMS como responsável pela dotação orçamentária.

Nesta quarta-feira (29) no Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o presidente, Des. Sérgio Fernandes Martins, assinou a documentação relativa à doação da área destinada à construção do Fórum da Mulher, da Infância, Adolescência e do Idoso,  junto do Superintendente do Patrimônio da União (SPU) em Mato Grosso do Sul, Tiago Resende Botelho, e do Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antônio Carlos Vieira.

Sobre as tratativas para o acordo, conforme informado pelo Tribunal de Justiça, o desembargador Sérgio Martins, presidente do TJMS, tomou conhecimento da possibilidade da Justiça receber a área para construção do Fórum especializado no inicio de sua gestão.

Após trativas com a União, no dia 20 de março, o desembargador fez uma nova reunião na Secretaria de Gestão do Patrimônio da União em Brasília/DF, onde a área contígua à Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande foi reservada para a futura construção.

IMÓVEL DA GENTE

Como já noticiado pelo jornal Correio do Estado, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) têm um projeto em andamento para destinar áreas sem uso da União para regularização de cartórios eleitorais, conjuntos habitacionais ou espaços públicos para saúde e educação.

Intitulado Imóvel da Gente, o programa tem como objetivo destinar áreas sob gestão do SPU que estão ociosas e sem funcionalidade para políticas públicas diversas que beneficiem as áreas de educação, saúde, assistência social, segurança alimentar, cultura, esporte, a oferta habitacional e a regularização fundiária nos municípios.

Inicialmente foram anunciadas 69 áreas destinadas para o Estado, segundo a SPU-MS, esta é  apenas a primeira leva já confirmada de terrenos a serem utilizados para políticas públicas. A expectativa é de que o programa possa ter até 250 imóveis a serem doados em MS. 

Em todo o País, mais de 500 imóveis da União em 200 municípios poderão ser destinados a outros entes federativos, movimentos sociais e setor privado para a construção de habitações e equipamentos públicos.

Desse quantitativo, de acordo com o governo Federal, serão destinados 68 imóveis para parques e instalações de cultura, esporte e lazer, 49 imóveis para a educação, 33 imóveis para empreendimentos de sistemas viários, infraestrutura de energia, água e saneamento, 26 imóveis para unidades de saúde e hospitais e 27 imóveis para segurança pública.

Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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