Números de emergência da Polícia Militar (190) e Bombeiro Militar (193) estão temporariamente fora do ar, nesta terça-feira (29), em Campo Grande, Dourados, Corumbá, Ladário e Ponta Porã.
A falha ocorre devido a uma instabilidade técnica na rede de operadora Oi. A previsão para restabelecimento do serviço é até 12h40min desta terça-feira (28).
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp), a operadora já foi formalmente comunicada e os chamados técnicos foram abertos para solução do problema.
Enquanto no serviço não é restabelecido, saiba onde ligar em situações de emergência:
Corpo de Bombeiros Militar
(67) 99987-9034
(67) 99948-7570
Polícia Militar
(67) 99216-8069 (Claro)
(67) 99653-6240 (Vivo)
(67) 99648-8928 (Vivo)
(67) 99216-9833 (Claro)
(67) 99648-4264 (Vivo)
(67) 99219-7344 (Claro)
(67) 99691-0190 (Vivo)
Esta não é a primeira vez em 2025 que os telefones de emergência saem do ar. Em 23 de setembro, os números também saíram do ar em Campo Grande, Iguatemi, Ribas do Rio Pardo, Dourados e Jardim, devido ao rompimento de cabos de fibra ótica.
INVESTIGAÇÃO
Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou, em 22 de setembro de 2025, uma investigação para apurar a instabilidade recorrente nos números de telefone de emergência do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - (SAMU) em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.
A investigação é específica para o município, mas leva em consideração a instabilidade dos principais canais de emergência que tem atingido outras cidades do Estado com frequência nos últimos dias, incluindo Campo Grande.
Conforme a publicação, o procedimento foi aberto devido à falhas sucessivas que ocorreram ao longo desse ano, principalmente nos meses de março e abril, quando as linhas da PM e dos Bombeiros saíram do ar, obrigando a divulgação de números alternativos.
Diante disso, o MPMS notificou a Prefeitura de Dourados e o Governo do Estado para que prestem esclarecimentos sobre as falhas, e ainda apresentem, no prazo de 20 dias, documentos sobre as medidas adotadas para solução.
No procedimento, a 10ª Promotoria de Justiça ressaltou que a estabilidade desses canais é crucial para assegurar o direito constitucional à segurança e à vida da população e continuará monitorando o caso para garantir uma solução definitiva para o problema.
Colaborou Tamires Santana*




