Cidades

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ONU apela para que o mundo elimine as armas nuclear nos próximos nove anos e meio

ONU apela para que o mundo elimine as armas nuclear nos próximos nove anos e meio

Redação

28/07/2010 - 04h30
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu hoje (28) a abolição das armas nucleares até ao ano 2020. O apelo de Moon foi transmitido às autoridades, por meio de carta, durante a conferência de desarmamento, em Hiroshima, no Japão. A cidade foi alvo, em 1945, do primeiro ataque nuclear da história, executado pelos Estados Unidos.

Em uma mensagem, Moon destacou que a única forma de garantir a segurança no mundo é eliminação dessas armas.

O debate vem à tona no momento em que o Irã é acusado pela comunidade internacional de desenvolver armas atômicas no programa nuclear. Em decorrência das suspeitas, os iranianos sofrem uma série de sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelos Estados Unidos, pela União Europeia e pelo Canadá. O Irã nega as suspeitas.

Moon sugeriu aos líderes dos países que possuem armas nucleares que visitem Hiroshima e Nagasaki, cidade japonesa destruida pelos Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial, para que possam ver a destruição causada por armamentos atômicos.

O secretário-geral disse que no começo do mês vai às duas cidades japonesas para participar da cerimônia que marca o aniversário da explosão da bomba atômica que destruiu Horoshima e Nagasaki em 1945.

A estimativa é que cerca de 220 mil pessoas, a maioria civis, incluindo crianças, morreram apenas nos bombaterdeios norte-americanos às cidades japonesas de Tóquio, Kobe, Hiroshima e Nagasaki.

Terenos

Polícia prende condenado por estuprar quatro crianças em assentamento

Os casos aconteceram entre 2003 e 2004, no Assentamento Noaras, quando o acusado estuprou dois meninos e duas meninas, com idades entre 1 a 16 anos. Ele foi preso em flagrante e responderá pelos crimes.

04/10/2024 17h30

Delegacia de Polícia Civil de Terenos

Delegacia de Polícia Civil de Terenos Imagens/ Polícia Civil

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Homem, de 59 anos, condenado por 57 anos de prisão por estupro vunerável e atentado violento ao pudor em razão ao estupro de quatro menores de idade, foi preso pela Polícia Civil de Terenos, nesta sexta-feira (4). 

Segundo as investigações, os crimes aconteceram entre 2003 e 2004, no Assentamento Noaras, quando o acusado estuprou dois meninos e duas meninas, com idades entre 1 a 16 anos. 

Diante das informações, a Justiça concedeu o mandado de prisão por sentença condenatória em aberto.

Nesta sexta-feira, os policiais deram cumprimento de ordem judicial ao suspeito. Ele foi encaminhado para a delegacia e depois encaminhado ao presídio onde cumprirá a pena.  

Crimes de estupro 

Segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), foram registrados em Mato Grosso do Sul 1.720 vítimas de estupro no estado. Os mesmos dados informam que 779 vítimas são crianças, enquanto 608 são adolescentes.

No município de Terenos, a Polícia Civil registrou, neste ano, 20 casos. A maior porcentagem de vítimas é de adolescentes, com 10 casos, enquanto 7 vítimas são crianças.

 

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Reversão de Cenário

Polícia Civil entra com recurso para tentar manter greve

"Após a paralisação ter sido interrompida por decisão judicial, o Sinpol-MS entrou com recurso nesta sexta-feira (04) para tentar reverter a situação

04/10/2024 17h00

Arquivo Correio do Estado

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O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) entrou com recurso para tentar reverter a decisão judicial e prosseguir com a paralisação. A ação do sindicato visa derrubar a decisão que proibiu a greve.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, no dia 1º de outubro, houve paralisação com pretensão de duração de 3 dias e efetivo reduzido. No entanto, no dia seguinte, uma ordem judicial determinou que os policiais retornassem às suas atividades.

Durante a assembleia, ficou decidido entre a classe, e dessa forma, retornar ao expediente regular.

Nas redes sociais, o presidente do Sindicato Estadual dos Policiais, Alexandre Barbosa da Silva, publicou um vídeo comentando a liminar.

"Fui procurado por um oficial de justiça agora há pouco, onde uma liminar considerou ilegal. Nosso jurídico vai recorrer, pois o documento descreve o movimento como grevista, e nós não estávamos em greve", disse Alexandre, e completou:

“Era mais uma das paralisações de 12 horas. Como é preciso proteger a categoria de sanções administrativas, decidimos suspender a ação de quinta-feira."

Manutenção da greve


Com isso, o sindicato informou que está lutando pelo direito de greve dos policiais civis do Estado, garantindo futuras manifestações. Cabe ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul definir o parecer sobre a paralisação da categoria ou a manutenção da suspensão.

"O movimento tem o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e a reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. A paralisação não afeta os serviços essenciais, e os casos mais urgentes são atendidos em respeito à população. Estamos lutando por nossos direitos, que estão sendo negados pelo governo do Estado", afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.

Paralisação anterior

No dia 19 de setembro, a classe paralisou atividades por 24 horas - como bem acompanhou o Correio do Estado -, com as delegacias de Mato Grosso do Sul operando apenas com 30% do efetivo e atendendo apenas com serviços essenciais. 

Agindo apenas em casos de prisão em flagrante; medidas protetivas e ocorrências em caso de menor vítima, a categoria buscou chamar atenção do Poder Executivo do Estado, que colocou na mesa duas propostas. 

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Alexandre Barbosa, falou sobre o resultado da assembleia híbrida do dia 21 de setembro, ambas foram recusadas pela classe, que comporta 1,6 mil investigadores e escrivães ativos atualmente em MS. 

Uma das propostas incorporava o auxílio-alimentação, com mais um abono de R$ 130 para as classes iniciais, que antes mesmo da assembleia já era tida como "aquém" do esperado. 

Já a segunda consistia em reestruturar a tabela e modificar os valores de referência, que contemplaria apenas 275 agentes de Polícia Judiciária. 

Sendo que a categoria já se via na posição de "não poder ficar doente", com o auxílio saúde concedido apenas para delegados e fiscais de renda em maio, a sensação interna agora é que o governo está "engessado". 

Os policiais que trabalham na ponta, com atendimento ao público; lidando com presos, estariam consequentemente mais expostos a doenças (como tuberculose e covid), sem receber o auxílio de saúde que foi só para os delegados. 

Em maio desse ano, tanto delegados quanto os fiscais de renda receberam o chamado "auxílio saúde", que em valores absolutos acrescenta dois mil reais para esses oficiais, o que não se estendeu para as classes mais baixas. 

Hoje, caso o policial dessa "linha de frente" precise de um atendimento psicossocial, é um custeio que precisa tirar do próprio bolso, categoria essa que no nível I é remunerada atualmente com R$ 5.767,12, distante dos valores entre 10 e 13 mil para a chamada classe especial. 

"E com déficit de 900 policiais em todo o Mato Grosso do Sul; com concurso público prometido desde o começo do ano, que não saiu até agora; muitos estão adoecendo, a saúde mental deles está abalada e tem que tirar do próprio bolso para se tratar", conclui Alexandre.

** Colaborou Leo Ribeiro e Alicia Miyashiro

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