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Padronização de boletim de ocorrência será analisada pela CCJ

Padronização de boletim de ocorrência será analisada pela CCJ

Redação

28/07/2010 - 03h30
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Os boletins de ocorrência policial poderão passar a ser padronizados nacionalmente, inclusive com instruções para o seu preenchimento. É o que determina proposta que está na pauta da próxima reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), marcada para o dia 4 de agosto.

Pelo projeto a ser votado, que tramita na CCJ em decisão terminativa, são várias as informações que deverão constar do boletim de ocorrência, preenchido pelo delegado de polícia para registro de casos em que pode ter havido conduta criminosa. Para começar, nome, endereço, profissão da pessoa que noticia o crime, além de data, hora e local em que foi prestada a informação. O documento deve conter ainda o relato do fato e das circunstâncias que indiquem o cometimento do crime.

Também deverá constar do boletim a individualização do suposto autor do delito, com nome, endereço e profissão - se possível -, além de seus sinais característicos. A tipificação da conduta, com indicação expressa do dispositivo legal penal, e a indicação de possíveis testemunhas, com nome, endereço e profissão, também serão necessárias. As assinaturas do informante e do delegado de polícia deverão encerrar o boletim.

Pelo projeto (PLS 65/06), ainda que não seja possível concluir qual delito foi cometido, deverá ser indicado o tipo provável, registrada a ressalva no campo das observações. O documento deve também prever espaço para observações sobre o caso relatado e sobre o processo em si de registro da ocorrência.

O texto prevê ainda um prazo de 180 dias para que as polícias estaduais e federais promovam as alterações necessárias para a padronização dos respectivos formulários de boletim de ocorrência.

Segundo explica o autor da proposta, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), atualmente, cada estado define o modelo de boletim que entende mais adequado, "sem falar na inexistência de regras para preencher o documento". Tal situação, frisa o autor, resulta em registros deficientes e mesmo incorretos, comprometendo a eficácia das ações policiais e de programas na área da segurança pública.

Ao apresentar parecer favorável à aprovação do projeto, a relatora, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), reconheceu que os boletins de ocorrência são de fundamental importância para a segurança pública. Ela lembrou ainda que o Brasil já havia tentado uniformizar o preenchimento do documento, por meio do Sistema Único de Segurança Pública.

"A padronização dos boletins permite a elaboração de estatísticas confiáveis e a instituição de um banco nacional de dados sobre segurança pública, a partir dos quais as autoridades podem elaborar planos para reduzir a ocorrência dos delitos", assinalou a relatora.

                Se aprovada na CCJ, a proposta será encaminhada para análise na Câmara dos Deputados.

                 

                (Agência Senado)

Operação Fake Fire

Após sofrer batida, 'Pagodinho' é denunciado por disseminar fake news e violência política

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul apresentou denúncia contra o influencer de Nova Andradina, que, em outubro, sofreu batida do Gaeco e teve aparelhos eletrônicos apreendidos

21/12/2024 09h26

Reprodução Redes Sociais

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o influencer conhecido como “Pagodinho”, apontado como administrador de um perfil no Instagram que disseminou fake news e cometeu violência política de gênero durante o pleito eleitoral de 2024.

No dia 2 de outubro, Murilo Cesar Carneiro da Silva, mais conhecido como “Pagodinho”, sofreu uma batida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Como bem acompanhou o Correio do Estado, o objetivo da ação, que recebeu o nome de "Operação Fake Fire", era investigar a disseminação de notícias falsas durante o período das eleições municipais e outros crimes.

Durante a operação, que recebeu o nome de “Fake Fire”, com mandados de busca e apreensão, a equipe esteve em dois endereços ligados a Pagodinho e apreendeu cerca de R$ 5.409,00 em espécie, um aparelho celular e um dispositivo de armazenamento.

Divulgação Gaeco

Monitoramento

Pagodinho saiu usando tornozeleira eletrônica em decorrência do cumprimento de monitoramento expedido pela Justiça Eleitoral.

Além disso, foram aplicadas medidas cautelares que proíbem que ele deixe o município sem autorização judicial e que esteja em casa durante o período das 19h às 7h.

Adicionalmente, Pagodinho está proibido de publicar ou utilizar meios para divulgação de informações de cunho eleitoral, seja de maneira direta ou com auxílio de terceiros.

 

Denunciado

Após as investigações nos aparelhos apreendidos, o MPE, por meio da Promotoria Eleitoral de Nova Andradina, apresentou denúncia contra Pagodinho, que foi apontado como responsável pelo perfil no Instagram @novafogooficial, que possui aproximadamente 107 mil seguidores.


 Diante dos fatos, o influencer foi acusado de ter feito “ofensas humilhantes e constrangedoras contra uma candidata nas eleições municipais de 2024”.

Ainda, segundo a investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), foi apurado que Murilo Cesar teria disseminado informações falsas em grupos de mensagens, desobedecendo ordens da Justiça Eleitoral.

Com isso, o MPE denunciou Pagodinho, apontado como titular do perfil, pelos crimes de divulgação de fatos inverídicos, desobediência à Justiça Eleitoral e violência política de gênero.

A previsão das penas para os crimes pode acarretar em mais de seis anos de prisão.  


A denúncia é um desdobramento da “Operação Fake Fire”, deflagrada em Nova Andradina, e foi protocolada na 5ª Zona Eleitoral do município, responsável pela análise e julgamento do processo.

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Tempo

Verão começa com previsão de chuvas abaixo da média histórica

Estação mais quente do ano começou na manhã deste sábado

21/12/2024 09h15

Verão 2024/2025 terá menos chuvas

Verão 2024/2025 terá menos chuvas Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão de 2024/2025 teve início neste sábado (21), às 6h20 (horário de Brasília), marcando o começo da estação mais quente do ano no Hemisfério Sul.

A estação traz consigo mudanças rápidas nas condições climáticas, caracterizadas por chuvas intensas e ventos fortes em algumas regiões, além de dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Previsões climáticas

De acordo com o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as previsões para esta estação indicam uma tendência de chuvas abaixo da média na maior parte do Brasil. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que "de maneira geral, as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país".

A meteorologista alerta que a regularidade das chuvas nas Regiões Norte e Nordeste pode ser ainda mais comprometida se as atuais condições oceânicas permanecerem, com águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul.

Distribuição Regional das Chuvas:

  • Norte: Exceção à tendência geral, com predomínio de chuvas acima da média.
  • Nordeste: Expectativa de menor volume de chuvas entre janeiro e março.
  • Centro-Oeste e Sudeste: Precipitações devem ficar entre o normal e abaixo da média.
  • Sul: Chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal, com volumes já naturalmente menores nesta época do ano.

La Niña

O fenômeno La Niña, que tradicionalmente causa fortes chuvas no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul, terá uma duração mais curta neste verão. A probabilidade de suas condições prevalecerem é de 60% entre janeiro e março, diminuindo para 40% entre fevereiro e abril de 2025.

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