Cidades

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País cresceu entre 0,5% e 1%

País cresceu entre 0,5% e 1%

Redação

30/08/2010 - 15h15
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O ministro da Fazenda Guido Mantega disse nesta segunda-feira (30) que estima que o Brasil tenha crescido entre 0,5% e 1% no segundo trimestre. Os números oficiais serão divulgados na sexta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos primeiros três meses deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% sobre o trimestre anterior.

Para 2010, Mantega aposta em avanço de 7% para a economia, o que, segundo ele, seria o maior crescimento do PIB em 24 anos. "O Brasil está junto com os países que mais crescem e não é um crescimento pontual, mas o resultado de um processo. Já tivemos nos últimos seis, sete anos, um PIB maior e crescendo.

Para os próximos anos, Mantega acredita que o ritmo de expansão deva se manter em 5,5% e classificou como "pessimistas" as previsões de 4,5% em 2011 feitas pelo mercado. O ministro estima que os investimentos medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo cheguem a 22% do PIB.

Ele destacou as virtudes do modelo econômico do governo Lula, entre elas a forte geração de empregos, e previu a criação de 2 milhões de vagas para 2010.

Próximo governo

Para Mantega, o próximo governo terá condições de manter o crescimento da economia. Ele citou as propostas do PAC 2, a continuidade do Minha Casa, Minha Vida e o projeto de reforma tributária como exemplos de condições facilitadas para o cenário de expansão econômica nos proximos anos.

Entre os desafios para o próximo presidente eleito, Mantega destacou a modernização da estrutura financeiro brasileiro, como a ampliação do mercado de debêntures como fonte de financiamento, e a maior participação dos bancos privados no financiamento de longo praazo da produção.

"Qualquer governo dará continuidade a essa política, mesmo porque a população exigirá isso", afirmou o ministro. "O Brasil reúne todas as condições para dar continuidade a esse processo de crescimento sustentável baseado no investimento no mercaco interno se o próximo governo souber enfrentar todos esses desafios que estão aí colocados".

Conta corrente

Segundo o ministro, o crescimento do déficit em transações correntes do Brasil é decorrente da crise, que reduziu as exportações e fez com que as empresas enviassem mais lucros e dividendos ao exterior, e deve se prolongar pelos próximos dois anos.

"Não é um problema estrutural, é passageiro, podemos reverter isso. Pelos próximos dois anos ainda haverá déficit em conta corrente, mas eu acredito que haverá recuperação da economia mundial a partir de 2012 que acelerará as exportações". "A nossa dívida externa caiu e hoje é menor que as reservas, então é uma situação confortável".

"Não queremos cair no protecionismo, acho ruim para todo mundo o protecionismo, mas também não vamos ficar assistindo países que praticam dumping ocupar o nosso mercado. Temos que endurecer a política de comércio exterior, estimulando o comércio de países que têm um comportamento concorrencial mensal".

Desindustrialização

O ministro Mantega rebateu as declarações do presidente em exercício da Fiesp, Benjamin Steinbruch, que afirmou durante o mesmo evento que o crescimento das importações no Brasil faz com que o Brasil viva um período de desindustrialização.

"Estamos vivendo mais um modelo de desindustrialização que de industrialização", afirmou Steinbruch, destacando o déficit na balança comercial de manufaturados. "Combustíveis, grãos e minério de ferro mascaram o resultado da balança", disse. "A gente não pode esperar (a recuperação da economia mundial), o Brasil é uma exceção hoje. Ele nunca esteve bem quando os outros países estavam bem, então não tem que esperar nada", afirmou o empresário, que disse, no entanto, que tais declarações nao representam criticas, mas um "apoio" ao governo.

De acordo com Mantega, a queda nas vendas dos manufaturados também é reflexo da crise, mas os investimentos garantirão o crescimento produtivo. "Eu não falaria em desindustrialização, porque os investimentos garantem que a produção vai continuar crescendo", afirmou.

Na opinião do ministro, o Brasil entrou apenas no início de um processo de bem estar social, mas ainda há muito o que melhorar para chegar mesmo a níveis dos países emergentes.

"Países emergentes têm renda per capita de US$ 30 mil. Nós subimos de US$ 3 mil para US$ 10 mil, mas ainda precisamos chegar a 25, 30. Para isso acontecer não é um governo só, são vários que têm que continuar nessa trajetória de crescimento e equilíbrio fiscal. Isso é perfeitamente possível, as bases estão lançadas. Todo mundo aposta no Brasil".

Petrobras

Sobre a definição do preço do barril de petróleo a ser usado como referência na capitalização da Petrobras, o ministro disse que nada foi decidido e qualquer novidade será informada ao mercado de acordo com as regras estabelecidas pela CVM.

?A partir de agora só nos comunicamos sobre esse assunto por fato relevante", afirmou.

"O Brasil tem sabido transofrmar dificuldade em oportunidade. Temos algumas distorções da economia brasileira, como o compulsório muito elevado, então pudemos baixá-lo durante a crise. Temos uma das maiores taxas de juros do mundo, entao temos espaço para baixar", afirmou.

"O Bernanke (Ben Bernanke, presidente do Banco Central dos EUA) por exemplo está desesperado buscando outras medidas porque não pode mais fazer politica monetária. E nós ainda temos um grande espaço. São desvantagens que podem virar vantagens. É lastro que nós temos para queimar".

Operação Fake Fire

Após sofrer batida, 'Pagodinho' é denunciado por disseminar fake news e violência política

O Ministério Público Eleitoral apresentou denúncia contra o influencer de Nova Andradina, que, em outubro, sofreu batida do Gaeco e teve aparelhos eletrônicos apreendidos

21/12/2024 09h26

Reprodução Redes Sociais

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o influencer conhecido como “Pagodinho”, apontado como administrador de um perfil no Instagram que disseminou fake news e cometeu violência política de gênero durante o pleito eleitoral de 2024.

No dia 2 de outubro, Murilo Cesar Carneiro da Silva, mais conhecido como “Pagodinho”, sofreu uma batida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Como bem acompanhou o Correio do Estado, o objetivo da ação, que recebeu o nome de "Operação Fake Fire", era investigar a disseminação de notícias falsas durante o período das eleições municipais e outros crimes.

Durante a operação, que recebeu o nome de “Fake Fire”, com mandados de busca e apreensão, a equipe esteve em dois endereços ligados a Pagodinho e apreendeu cerca de R$ 5.409,00 em espécie, um aparelho celular e um dispositivo de armazenamento.

Divulgação Gaeco

Monitoramento

Pagodinho saiu usando tornozeleira eletrônica em decorrência do cumprimento de monitoramento expedido pela Justiça Eleitoral.

Além disso, foram aplicadas medidas cautelares que proíbem que ele deixe o município sem autorização judicial e que esteja em casa durante o período das 19h às 7h.

Adicionalmente, Pagodinho está proibido de publicar ou utilizar meios para divulgação de informações de cunho eleitoral, seja de maneira direta ou com auxílio de terceiros.

 

Denunciado

Após as investigações nos aparelhos apreendidos, o MPE, por meio da Promotoria Eleitoral de Nova Andradina, apresentou denúncia contra Pagodinho, que foi apontado como responsável pelo perfil no Instagram @novafogooficial, que possui aproximadamente 107 mil seguidores.


 Diante dos fatos, o influencer foi acusado de ter feito “ofensas humilhantes e constrangedoras contra uma candidata nas eleições municipais de 2024”.

Ainda, segundo a investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), foi apurado que Murilo Cesar teria disseminado informações falsas em grupos de mensagens, desobedecendo ordens da Justiça Eleitoral.

Com isso, o MPE denunciou Pagodinho, apontado como titular do perfil, pelos crimes de divulgação de fatos inverídicos, desobediência à Justiça Eleitoral e violência política de gênero.

A previsão das penas para os crimes pode acarretar em mais de seis anos de prisão.  


A denúncia é um desdobramento da “Operação Fake Fire”, deflagrada em Nova Andradina, e foi protocolada na 5ª Zona Eleitoral do município, responsável pela análise e julgamento do processo.

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Tempo

Verão começa com previsão de chuvas abaixo da média histórica

Estação mais quente do ano começou na manhã deste sábado

21/12/2024 09h15

Verão 2024/2025 terá menos chuvas

Verão 2024/2025 terá menos chuvas Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão de 2024/2025 teve início neste sábado (21), às 6h20 (horário de Brasília), marcando o começo da estação mais quente do ano no Hemisfério Sul.

A estação traz consigo mudanças rápidas nas condições climáticas, caracterizadas por chuvas intensas e ventos fortes em algumas regiões, além de dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Previsões climáticas

De acordo com o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as previsões para esta estação indicam uma tendência de chuvas abaixo da média na maior parte do Brasil. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que "de maneira geral, as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país".

A meteorologista alerta que a regularidade das chuvas nas Regiões Norte e Nordeste pode ser ainda mais comprometida se as atuais condições oceânicas permanecerem, com águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul.

Distribuição Regional das Chuvas:

  • Norte: Exceção à tendência geral, com predomínio de chuvas acima da média.
  • Nordeste: Expectativa de menor volume de chuvas entre janeiro e março.
  • Centro-Oeste e Sudeste: Precipitações devem ficar entre o normal e abaixo da média.
  • Sul: Chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal, com volumes já naturalmente menores nesta época do ano.

La Niña

O fenômeno La Niña, que tradicionalmente causa fortes chuvas no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul, terá uma duração mais curta neste verão. A probabilidade de suas condições prevalecerem é de 60% entre janeiro e março, diminuindo para 40% entre fevereiro e abril de 2025.

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