Cidades

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País encerra produção de lâmpadas incandescentes

País encerra produção de lâmpadas incandescentes

Redação

02/05/2010 - 08h30
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     Da redação A produção de lâmpadas incandescentes está com os dias contados no Brasil. Das quatro grandes multinacionais que operavam no mercado, apenas a Osram ainda mantém fábrica no País. O produto vem sendo substituído de forma gradativa pela oferta de lâmpadas fluorescentes compactas eletrônicas (CFL, na sigla em inglês), que são bem mais caras, mas consomem menos energia, e são importadas da China.
        As incandescentes ainda representam boa parte das lâmpadas de domicílio. Mas, desde o apagão de 2001, houve aumento nas lâmpadas com menor consumo de energia. Nos últimos cinco anos, as vendas de lâmpadas CFL cresceram 20% ao ano.
        Hoje, o País importa cerca de 80 milhões de lâmpadas fluorescentes (não só as compactas), das quais mais de 70% vêm da China. A fabricação desse tipo de lâmpadas no Brasil seria inviável, dizem os especialistas. Para eles, é impossível competir com os cerca de 2,2 mil fabricantes chineses.
        O primeiro fabricante de lâmpadas incandescentes a jogar a toalha foi a GE, que demitiu 900 pessoas e fechou sua fábrica no Rio de Janeiro em 2009. A Sylvania, que foi adquirida em 2007 pelo grupo indiano Havells, também desativou sua fábrica na capital paulista, e passou a importar o produto da China.
        No próximo dia 30 de junho será a vez da Philips. A multinacional holandesa vai interromper definitivamente a produção de lâmpadas incandescentes no Brasil. A empresa vai fechar a fábrica de Capuava, em Mauá, no ABC paulista, e passará a importar o produto de filiais na Ásia, Europa e América do Norte.
        O encerramento da produção de lâmpadas no País resultará na demissão de 410 metalúrgicos da unidade. A justificativa da Philips é que as lâmpadas incandescentes, que respondem por 70% da produção da fábrica, fazem parte de uma tecnologia ultrapassada. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Firmino da Silva, defende que a empresa invista em novos produtos e tecnologias para evitar o fechamento da fábrica.
        Ainda resta a fábrica da Osram em Osasco, região metropolitana de São Paulo. O presidente, Roger Michaelis, observa que a empresa sempre trabalha de acordo com a legislação dos países em que está presente.
        "A partir do momento em que o governo determinar o banimento das lâmpadas incandescentes, a empresa estará apta para se adequar às novas exigências", diz Michaelis.
        Ele conta que, nas discussões com o governo, tem defendido que a lei entre em vigor "de forma responsável e estruturada". "Por ser um mercado muito grande, as movimentações devem ser cautelosas para que os consumidores não sejam prejudicados com aumento de custos ou problemas de abastecimento. "  (Do Estadão)

Operação Fake Fire

Após sofrer batida, 'Pagodinho' é denunciado por disseminar fake news e violência política

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul apresentou denúncia contra o influencer de Nova Andradina, que, em outubro, sofreu batida do Gaeco e teve aparelhos eletrônicos apreendidos

21/12/2024 09h26

Reprodução Redes Sociais

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o influencer conhecido como “Pagodinho”, apontado como administrador de um perfil no Instagram que disseminou fake news e cometeu violência política de gênero durante o pleito eleitoral de 2024.

No dia 2 de outubro, Murilo Cesar Carneiro da Silva, mais conhecido como “Pagodinho”, sofreu uma batida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Como bem acompanhou o Correio do Estado, o objetivo da ação, que recebeu o nome de "Operação Fake Fire", era investigar a disseminação de notícias falsas durante o período das eleições municipais e outros crimes.

Durante a operação, que recebeu o nome de “Fake Fire”, com mandados de busca e apreensão, a equipe esteve em dois endereços ligados a Pagodinho e apreendeu cerca de R$ 5.409,00 em espécie, um aparelho celular e um dispositivo de armazenamento.

Divulgação Gaeco

Monitoramento

Pagodinho saiu usando tornozeleira eletrônica em decorrência do cumprimento de monitoramento expedido pela Justiça Eleitoral.

Além disso, foram aplicadas medidas cautelares que proíbem que ele deixe o município sem autorização judicial e que esteja em casa durante o período das 19h às 7h.

Adicionalmente, Pagodinho está proibido de publicar ou utilizar meios para divulgação de informações de cunho eleitoral, seja de maneira direta ou com auxílio de terceiros.

 

Denunciado

Após as investigações nos aparelhos apreendidos, o MPE, por meio da Promotoria Eleitoral de Nova Andradina, apresentou denúncia contra Pagodinho, que foi apontado como responsável pelo perfil no Instagram @novafogooficial, que possui aproximadamente 107 mil seguidores.


 Diante dos fatos, o influencer foi acusado de ter feito “ofensas humilhantes e constrangedoras contra uma candidata nas eleições municipais de 2024”.

Ainda, segundo a investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), foi apurado que Murilo Cesar teria disseminado informações falsas em grupos de mensagens, desobedecendo ordens da Justiça Eleitoral.

Com isso, o MPE denunciou Pagodinho, apontado como titular do perfil, pelos crimes de divulgação de fatos inverídicos, desobediência à Justiça Eleitoral e violência política de gênero.

A previsão das penas para os crimes pode acarretar em mais de seis anos de prisão.  


A denúncia é um desdobramento da “Operação Fake Fire”, deflagrada em Nova Andradina, e foi protocolada na 5ª Zona Eleitoral do município, responsável pela análise e julgamento do processo.

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Tempo

Verão começa com previsão de chuvas abaixo da média histórica

Estação mais quente do ano começou na manhã deste sábado

21/12/2024 09h15

Verão 2024/2025 terá menos chuvas

Verão 2024/2025 terá menos chuvas Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão de 2024/2025 teve início neste sábado (21), às 6h20 (horário de Brasília), marcando o começo da estação mais quente do ano no Hemisfério Sul.

A estação traz consigo mudanças rápidas nas condições climáticas, caracterizadas por chuvas intensas e ventos fortes em algumas regiões, além de dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Previsões climáticas

De acordo com o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as previsões para esta estação indicam uma tendência de chuvas abaixo da média na maior parte do Brasil. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que "de maneira geral, as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país".

A meteorologista alerta que a regularidade das chuvas nas Regiões Norte e Nordeste pode ser ainda mais comprometida se as atuais condições oceânicas permanecerem, com águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul.

Distribuição Regional das Chuvas:

  • Norte: Exceção à tendência geral, com predomínio de chuvas acima da média.
  • Nordeste: Expectativa de menor volume de chuvas entre janeiro e março.
  • Centro-Oeste e Sudeste: Precipitações devem ficar entre o normal e abaixo da média.
  • Sul: Chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal, com volumes já naturalmente menores nesta época do ano.

La Niña

O fenômeno La Niña, que tradicionalmente causa fortes chuvas no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul, terá uma duração mais curta neste verão. A probabilidade de suas condições prevalecerem é de 60% entre janeiro e março, diminuindo para 40% entre fevereiro e abril de 2025.

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