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Países ricos ignoram reunião da FAO em Roma

Países ricos ignoram reunião da FAO em Roma

Redação

15/11/2009 - 19h30
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        Da redação

        Em uma cúpula com a participação de poucos chefes de Estado de países ricos, em tese os principais financiadores dos projetos de combate à fome, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa nesta segunda-feira na FAO, o braço da ONU para a alimentação e a agricultura.
        Cerca de 60 países estarão representados no encontro, em Roma, mas a ausência de líderes de países como Estados Unidos, Grã-Bretanha e França já está levantando dúvidas sobre as chances de sucesso do encontro, que tem o ambicioso objetivo de "lançar as bases para uma nova forma de coordenação global para o combate à fome". O tema ganhou relevancia no momento em que que a recessão global empurra ainda mais indivíduos para baixo da linha da pobreza.
        Segundo a FAO, o número de subnutridos no mundo já supera o bilhão, o pior nível desde os anos 1970 e uma deterioração na tendência mundial que torna ainda mais distante o objetivo de reduzir o número de famintos para 420 milhões de pessoas até 2015.
        Ausências
        Para chamar a atenção para o tema, o secretário-executivo da FAO, Jacques Diouf, fez um jejum simbólico de 24 horas em solidariedade àqueles para quem este tipo de realidade não é uma opção.
        Para dar conta de um aumento de população dos atuais 7 bilhões para os estimados 9 bilhões em 2050, a produção de alimentos nesses países precisa crescer 70% no período
        Isso significa que o investimento em agricultura alimentar precisa passar dos atuais US$ 7,9 bilhões anuais para US$ 44 bilhões por ano.
        Porém, a coordenação dessa engenharia financeira, pelo menos nesta cúpula da FAO, corre o risco de ficar esvaziada pelo silêncio dos países mais ricos do mundo, que seriam os principais provedores do dinheiro.
        É notória, por exemplo, a ausência de líderes dos países do G8, formado pelas sete economias mais industrializadas do mundo mais a Rússia - exceção feita ao anfitrião do encontro, o premiê italiano, Sílvio Berlusconi.
        Em julho, durante seu encontro anual realizado em L'Acquila, na Itália, o grupo prometeu destinar aos países em desenvolvimento a soma de US$ 20 bilhões em um período de três anos, para impulsionar a agricultura nos países em desenvolvimento - os que mais padecem do problema e de onde virá o maior aumento na demanda por alimentos nas próximas décadas. (informações do Estadão)

Campo Grande

Comércio não poderá abrir durante os seis feriados de 2025

Em caso de descumprimento, a empresa poderá ser multada em até um salário mínimo por cada funcionário que estiver trabalhando

07/10/2024 17h20

Comércio não poderá abrir em seis feriados de 2025

Comércio não poderá abrir em seis feriados de 2025 Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Os empresários de Campo Grande terão que respeitar pelo menos seis feriados até maio de 2025. O anúncio foi divulgado pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), que afirmou que, em caso de descumprimento, o comércio estará sujeito a multas.

Os feriados que os comerciantes precisam respeitar são: 

1º de Novembro- Dia de Finados 
25 de dezembro- Natal 
1º de janeiro- Ano Novo 
29 de março- Sexta-feira Santa 
1º de maio- Dia do Trabalhador 

Segundo o anúncio, o descumprimento pode resultar em multa de até um salário mínimo por cada empregado que estiver trabalhando. O valor será repassado e pago pelo próprio sindicato.

Do montante recebido pela quebra do acordo firmado, 50% do valor será dividido entre os empregados prejudicados, e os outros 50% serão utilizados pelo sindicato para custear despesas relacionadas à ação de cumprimento, além de ações públicas ou trabalhistas.

Lei Municipal 

Conforme a Lei Municipal nº 81/2006, os estabelecimentos comerciais de Campo Grande permanecem de portas fechadas no Dia de Finados. 

No caso dos supermercados, por ser um serviço essencial, precisam de permissão para funcionar normalmente. As diretrizes para funcionamento dos supermercados são estabelecidas pela Convenção Coletiva de Trabalho, um acordo entre o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande e o SINDSUPER (Sindicato dos Supermercados) .
 

 

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Umidade chega a 8% e é considerada a mais baixa do ano em Campo Grande

Capital também registrou a segunda maior temperatura de 2024, até as 16h, os termômetros registraram 39,7°C. Chuva deve chegar nesta quarta-feira (09) para amenizar calor e tempo seco

07/10/2024 17h15

Umidade chega a 8% e é considerada a mais baixa do ano em Campo Grande

Umidade chega a 8% e é considerada a mais baixa do ano em Campo Grande Gerson Oliveira

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Se já não bastasse o calor dos últimos dias, Campo Grande começou a semana com a menor umidade do ano. Nesta segunda-feira (07) a Capital atingiu 8% segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 

Os dados foram coletados até as 16h desta segunda-feira. Além de Campo Grande, outras nove cidades de Mato Grosso do Sul registraram umidade menor ou igual a 10%; confira: 

  • Água Clara - 8%
  • Amambai - 9%
  • Aquidauana - 7%
  • Cassilândia - 8%
  • Chapadão do Sul - 10%
  • Jardim - 9%
  • Miranda - 7%
  • Paranaíba - 9%
  • Sidrolândia - 9%

De acordo com Vinícius Sterling, meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), "tudo é resultado da atuação da massa de ar quente e seca aliada à seca prolongada de muitos dias consecutivos de temperaturas elevadas, sem chuvas regulares. Como a massa de ar é muito quente, muito seca, a gente tem os recordes de temperatura máxima e os recordes de umidade mínima", detalhou.

Altas temperaturas

Somando à umidade baixa, Campo Grande também registrou a segunda maior temperatura do ano nesta segunda-feira (07) quando os termômetros chegaram a 39,7°C. Outras quinze cidades de Mato Grosso do Sul estiveram com as temperaturas em alta; confira: 

Ainda segundo Sterling, a onda de calor é causada por alguns fatores importantes, como o bloqueio atmosférico que impede a entrada de frentes frias e massas de ar mais significativas e também inibe a formação de nuvens e chuva. Desta forma, os raios solares atravessam a atmosfera com mais facilidade, e aumentam ainda mais as temperaturas.

“Agora em outubro a gente tem historicamente as maiores temperaturas registradas no Mato Grosso do Sul em vários municípios é no mês de outubro. Então a radiação solar já volta com mais incidência, então em outubro é um mês historicamente quente”, complementou.

Essa condição deve persistir até terça-feira (08), já que na quarta-feira (09), a chuva deve aparecer devido ao aumento de nebulosidade e à probabilidade de precipitações mais significativas, com acumulados acima de 30 mm em 24 horas.

Vem chuva por aí

Conforme informações do Cemtec, a população deve ficar em alerta sobre os riscos de tempestades com rajadas de vento e eventual queda de granizo. Essa situação meteorológica ocorre devido à influência de uma área de baixa pressão atmosférica, aliado ao intenso transporte de calor e umidade e também um vórtice em médios níveis da atmosfera que deverão favorecer aumento de nebulosidade e condições para chuvas.

Além disso, a aproximação de uma frente fria e o deslocamento de cavados favorecem a formação de instabilidades em Mato Grosso do Sul.

Na quarta-feira, o clima estará mais agradável, com temperaturas mais amenas. São previstas mínimas entre 19°C e 23°C e máximas de 24°C a 31°C para as regiões sul, leste e sudeste do estado.

Nas regiões pantaneiras e sudoeste, esperam-se mínimas entre 22°C e 27°C, com máximas entre 27°C e 36°C. Regiões do Bolsão e Norte, são esperadas mínimas entre 22°C e 25°C e máximas entre 34°C e 36°C.

Por fim, na Capital as mínimas ficarão entre 23°C e 25°C, e as máximas entre 28°C e 33°C. Nesses dias, são esperadas rajadas de vento entre 40 e 60 km/h.

Mais quente da história

Apesar de ainda não estar em dezembro, Campo Grande já registrou o ano mais quente da história contando a partir de janeiro até o mês passado. O calor médio de Campo Grande neste ano superou em quase 1°C a maior média de temperatura da Capital até então registrada, há quatro anos.

Em comparação ao mesmo período analisado, que começa em 1961, essa é a maior média histórica de temperatura já registrada. Antes, 2020 era o ano campeão, com uma temperatura média de 24,7°C. Na Capital, a maior temperatura máxima registrada neste ano foi de 39,8°C, em 24 de setembro.

Reportagem do Correio do Estado deste ano mostrou que estudos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) revelaram que, se não houver a redução da emissão de gases que causam o efeito estufa em Mato Grosso do Sul, a temperatura média do Estado pode aumentar de 5°C a 6°C em 80 anos.

Nesse cenário pessimista, os estudiosos alertaram que, além do aumento da temperatura, Mato Grosso do Sul também registraria uma redução de chuva acumulada anual de aproximadamente 15% no norte do Estado, um aumento de eventos de chuvas extremas em 20% e um crescimento de dias secos no ano, fazendo com que a estação seca tenha um mês a mais.

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