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BONITO

Perícia inicial descarta tiro como causa da morte da sucuri Ana Júlia

Peritos pretendem fazer um levantamento detalhado para tentar descobrir se ela foi vítima de alguma agressão

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Após receber uma denúncia formal sobre a morte da famosa sucuri, a PMA (Polícia Militar Ambiental), juntamente com a Polícia Civil, encaminhou equipes para às margens do Rio Formoso, em Bonito, a fim de investigar a fundo as causas e motivações que levaram ao falecimento de Ana Júlia. Porém, ao contrário do que tinha sido noticiado inicialmente, indícios de perfuração provocada por tiros não foram encontradas.

Conforme o delegado titular da Polícia Civil de Bonito, Pedro Ramalho, ele, juntamente com uma equipe de peritos irão periciar a sucuri, nesta terça-feira (26), para verificar o que de fato ocorreu. “Se for comprovado que a morte foi provocada pelo ser humano, essa pessoa irá responder por crime contra a fauna”, explica o delegado.

De acordo com o delegado, se for comprovado o envolvimento do ser humano na morte da sucuri, a pessoa poderá responder por crime ambiental e pegar de seis meses a um ano de prisão, além de uma multa que pode chegar até R$500 mil. 

Ademais, após a perícia concluir a investigação, a Ana Júlia será levada até Campo Grande para passar por um processo de embalsamamento, uma técnica utilizada para preservar o animal morto. Depois deste processo ser concluído, ela será exposta no acervo de animais taxidermizados da PMA, segundo o comandante da unidade, coronel José Carlos Rodrigues. 

Nesta terça-feira (26), Cristian Dimitrius utilizou novamente as redes sociais para comentar a importância das sucuris para o ecossistema nacional

“As sucuris, com sua imponência e serenidade, representam a grandeza da fauna brasileira. Elas são verdadeiras guardiãs dos ambientes aquáticos, ajudando a controlar as populações de outras espécies e mantendo o equilíbrio dos ecossistemas. Ao preservarmos as sucuris, não apenas estamos protegendo uma espécie incrível, mas também todo o ecossistema ao qual elas pertencem. Cada ser vivo tem seu lugar na teia da vida, e as sucuris não são exceção. Elas merecem nosso respeito e admiração.”, relatou.  

CONTEXTUALIZANDO

A conhecida Sucuri Ana Júlia foi encontrada morta às margens do Rio Formoso, em Bonito, no domingo (24). Dentre as variadas denúncias feitas nas redes sociais, a mais impactante foi do cinegrafista e fotógrafo Cristian Dimitrius, do qual tinha uma relação próxima com a famosa cobra há 10 anos.

Além de figurar em diversos documentários, ela também serviu como estudo para pesquisadores por pelo menos oito anos e cedeu muitas informações acerca de sua espécie para a ciência. Uma sucuri pode viver cerca de dez anos em ambiente natural e pode chegar até 30 em cativeiro.

NOTA DE REPÚDIO DA PREFEITURA

Na manhã desta segunda-feira, antes do início oficial das investigações, a prefeitura de Bonito postou uma nota sobre o ocorrido: 

"A Prefeitura de Bonito manifesta total repúdio pelo ocorrido com a Sucuri ‘Ana Julia’ em nosso município. A relevância de um animal desse porte nas nossas áreas mostram o quão equilibrado o nosso ambiente está, porque um ambiente para suportar um animal topo de cadeia, como uma sucuri de quase 7 metros, precisa estar no mínimo equilibrado e essa atitude pessoal, de alguém que cometa um ato como este, é totalmente desprezível e vai contra tudo aquilo que a gente trabalha para em prol do meio ambiente. Então esperamos que as autoridades competentes consigam identificar os autores e punir os culpados".

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Força Aérea envia três investigadores ao Cazaquistão após queda de avião da Embraer

No total, 38 das 67 pessoas a bordo da aeronave morreram após a queda

26/12/2024 21h00

Foto: AFP/Issa Tazhenbayev

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A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou nesta quinta-feira, 26, que enviou três investigadores ao Cazaquistão para oferecer suporte técnico ao país durante as investigações da queda de um avião comercial da Azerbaijan Airlines na cidade de Aktau, no Cazaquistão.

No total, 38 das 67 pessoas a bordo da aeronave morreram após a queda. O Embraer 190, de matrícula J2-8243, saiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino à cidade de Grósnia, na Rússia, mas foi forçado a fazer um pouso de emergência a 3 km quilômetros de Aktau, cidade que fica na margem oposta do mar Cáspio em relação ao Azerbaijão e à Rússia.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o avião fazendo voltas no ar com o trem de pouso aberto enquanto perde altitude. A aeronave colide com o solo de barriga e em seguida vê-se uma explosão.

Segundo o comunicado da FAB, o envio dos investigadores faz parte dos protocolos do Anexo 13 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, da qual tanto o Cazaquistão quanto o Brasil são signatários. "Este trabalho conjunto reforça o compromisso com a segurança na aviação e a colaboração entre os países signatários da Convenção de Chicago de 1944", destaca a Força Aérea.

Sistema de defesa russo

De acordo com quatro fontes do Azerbaijão ouvidas pela agência Reuters, o avião foi abatido por um sistema de defesa aérea russo.

A declaração foi feita inicialmente por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que citou imagens de dentro do avião que mostravam "coletes salva-vidas perfurados".

Na sequência, outros especialistas militares e de aviação ecoaram a avaliação, que foi reproduzida até mesmo na mídia russa, com a informação de que a aeronave pode ter sido confundida com um drone ucraniano.

Em entrevista ao Estadão, o especialista em aviação Lito Sousa, do canal Aviões e Músicas no YouTube, acredita que o avião foi abatido por um sistema de defesa aérea.

"As imagens mostradas logo após o ocorrido indicam danos que não são típicos de um acidente aéreo convencional", diz. "É uma possibilidade concreta que a causa principal tenha sido abate."

*Com informações de Estadão Conteúdo

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Exército nega irregularidade em visitas a presos no Inquérito do Golpe

Visitas são feitas conforme regras militares, diz corporação

26/12/2024 20h00

Agência Brasil

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O Exército negou, nesta quinta-feira (26), irregularidades nas visitas de familiares e advogados aos presos no inquérito que apura a tentativa de instauração de um golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

As explicações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o ministro Alexandre de Moraes pedir que a corporação informe se os generais Braga Netto e Mario Fernandes, além dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima, estariam recebendo visitas diárias de parentes e advogados sem autorização judicial.

De acordo com ofício do Comando Militar do Leste, não há irregularidades nas visitas, que ocorreram conforme as regras militares. De acordo com as informações prestadas, Fernandes recebeu visitação às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. As visitas a Braga Netto ocorreram às terças e quintas-feiras e aos domingos.

"Esta divisão de Exército esclarece que não há que se falar em visitação diária por ocasião da custódia do general de brigada Mario Fernandes, tampouco do general de Exército Walter Souza Braga Netto. Neste sentido, salvo outro juízo, não houve desrespeito ao regulamento de visitas estabelecido nesta OM [organização militar]", declarou o Exército.

No mês passado, Mario Fernandes, Rodrigo Bezerra e Hélio Fernandes foram presos no Rio de Janeiro e transferidos para Brasília. Braga Netto continua detido na capital fluminense.

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