Cidades

PDV

Plano de desligamento tem
adesão de 156 servidores

Prazo terminou segunda, mas pode mudar

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O Plano de Desligamento Voluntário (PDV) teve adesão de 156 servidores públicos de Mato Grosso do Sul. Mas o balanço ainda é parcial e a Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD) informou que o número pode mudar para mais ou para menos. Isso porque os interessados em ingressar no programa, caso já tenham dado início ao processo, ainda podem fazer o protocolo e também está em curso o prazo para desistências.

A previsão é de que até amanhã os pedidos, as formalizações e as confirmações de desligamento sejam concluídos. O valor total da quantia a ser paga aos servidores também não foi informado pela SAD, que deve divulgar no mesmo balanço, a ser apresentado pela comissão, formada para orientar e dar suporte administrativo necessário aos que ingressarem, até hoje.

O prazo para protocolar o pedido terminou na segunda-feira (15), de acordo com informações da SAD – que anteriormente informou vigência até o dia 17. Os pedidos que aguardavam os cálculos já em andamento nas respectivas secretarias serão considerados dentro do prazo legal, por isso, a quantidade de adesões ainda pode aumentar, de acordo com a pasta. O mesmo vale para quem quiser desistir do processo, porém, neste caso, a pasta não informou qual é o prazo final.

Outra situação que pode influenciar nos números, conforme a SAD, é relativa à adesão de professores – alguns atuam em dois períodos de 20 horas. Por conta do mesmo motivo, a pasta ainda não tem balanço das indenizações a serem pagas. A conclusão do processo será apresentada pela comissão responsável ainda esta semana para o secretário da SAD, Roberto Hashioka.

PARCIAL

Até o dia 11 de julho, 559 servidores acessaram o site para baixar o requerimento do PDV, porém, apenas 127 haviam feito protocolo dos pedidos – destes, 107 já haviam sido recebidos pela comissão para análise –, ou seja, pelo menos 29 servidores protocolaram o pedido na SAD nos  últimos quatro dias de prazo. 

Com o encerramento do prazo para adesão, a etapa seguinte é para analisar, decidir e publicar o ato de deferimento ou indeferimento dos pedidos. Para isso, a SAD tem como prazo 45 dias úteis. O ato de exoneração do servidor que tiver deferido o pedido de adesão ao PDV será publicado no Diário Oficial do Estado, no prazo de até 30 dias úteis, contados da decisão do deferimento. O servidor permanece em exercício até a publicação do ato de exoneração.

Quanto aos pagamentos, serão realizados depósitos bancários mensais em conta indicada pelo servidor no requerimento de adesão ao plano de desligamento, na data de quitação da folha de pagamento dos servidores, com início da primeira parcela no mês subsequente ao da publicação do ato de exoneração do funcionário público. 

Nos 12 primeiros dias de PDV, entre 31 de maio e 10 de junho, a adesão foi baixa, com apenas sete servidores formalizando os pedidos. Deste total, somente de dois constam o cálculo da unidade gestora, o que corresponde a um total de R$ 171.905,19. Reportagem publicada pelo Correio do Estado no dia 11 de junho apontou que o balanço divulgado pela SAD tinha apenas três servidores com o status “aguardando protocolo”, ou seja, na etapa de entrega oficial do pedido de adesão ao plano de desligamento. Porém, 177 requerimentos haviam sido baixados no Portal do Servidor no mesmo período. Deste total, 49 solicitaram simulação de valores às unidades gestoras e 24 tiveram os cálculos disponibilizados.

REGRAS

O participante do PDV ficará impedido de exercer cargo em comissão, pelo período de dois anos, contados da publicação do ato de exoneração. O objetivo principal da gestão de Reinaldo Azambuja é reduzir os gastos com o funcionalismo nas contas do Executivo estadual. Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com 75 mil servidores ativos e inativos, sendo 50 mil efetivos, que geram uma folha de R$ 452,8 milhões.

A manifestação de interesse em deixar voluntariamente o cargo não implica em adesão ao plano. O governo do Estado trata o programa como alternativa para os servidores que eventualmente não se adequarem à restituição da jornada normal de trabalho, de 8 horas, iniciada no dia 1º de julho.

“O PDV tem como finalidade atender os servidores que, por ventura, não tenham condições de se enquadrar na jornada de 40 horas semanais”, afirmou o titular da SAD, Roberto Hashioka. “Atualmente, 67% dos servidores já cumprem a jornada de 40 horas. Mas temos 32,5% – na ordem de 16 mil servidores – que tem uma jornada de 30 horas, quando na realidade seu concurso é para 40 [horas]”, disse.

maus-tratos

Tutor de cachorro que morreu após ficar amarrado no sol é preso

Na delegacia, homem disse que não se tratava de maus-tratos e que teria esquecido que o animal estava amarrado

17/03/2025 17h00

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos Foto: Divulgação

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Um homem de 44 anos foi preso após seu cachorro ser encontrato morto, após ficar amarrado no sol, nesta segunda-feira (17), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a príncipio, a Polícia Militar (PM) foi acionada, por meio de uma denúcnia de que havia um cachorro amarrado sob o sol desde o domingo.

Ao checar a situação, os policiais militares constataram que o animal já estava morto e acionaram a Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), que foi até o local com a perícia.

Na casa, foi constatado que o cão havia sido preso no sol por uma corda, em cima de pedregulhos, sem comida e água à disposição.

O animal apresentava infestação por ectoparasitas e sinais visíveis de desidratação.

O tutor do animal foi preso em flagrante pelo delito de maus tratos a animais, quando é praticado contra cães e ocorre o óbito do animal.

Na delegacia, em sua defesa, o homem afirmou ter esquecido o animal amarrado desde o domingo.

Segundo os policiais que compareceram no local, a afirmação chama a atenção, pois o cachorro estava amarrado na varanda da frente da residência, em local visível.

Maus-tratos

A Lei Federal 14.064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas, para quem for condenado por maus-tratos a cães e gatos.

Em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Delegacia Virtual (Devir), há uma plataforma on-line para denúncias de maus-tratos contra animais domésticos.

A ferramenta funciona por meio da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), e, conforme reportagem do Correio do Estado, recebe cerca de 40 denúncias por semana.

Segundo o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o objetivo é democratizar o acesso à denúncia, permitindo que a população atue como aliada na proteção dos animais.

"Os principais casos reportados envolvem abandono, agressões físicas, negligência em cuidados básicos e animais mantidos em condições insalubres", explica.

Após o registro na plataforma, as denúncias são analisadas pelas equipes responsáveis, podendo resultar em vistoria nos locais indicados e, se necessário, aplicação de penalidades aos infratores.

Além disso, a Decat também recebe alto volume de denúncias.

Como fazer a denúncia

A população pode fazer denúncias diretamente na plataforma da Devir.

O sigilo do denunciante é garantido, e a ferramenta possibilita o acompanhamento do caso.

"A união entre população, autoridades e organizações é o caminho para um futuro onde todos os animais sejam respeitados e protegidos", concluiu o superintendente. 

INVESTIGAÇÃO

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Crime aconteceu em setembro de 2024, quando um casal de moto disparou contra a janela do quarto em que a ex-prefeita e seu marido dormiam

17/03/2025 16h45

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado Divulgação

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A Polícia Civil de Dourados deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) uma operação que investiga se o atentado contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker foi forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços, relacionados a três alvos relacionados à ela. A equipe também apreendeu celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita, em outros alvos também foram encontrados dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Por fim, a polícia informou que todo o material apreendido irá para perícia. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. 

Relembre o caso

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 29 de setembro de 2024, quando um casal em uma moto efetuou diversos disparos que atingiram a janela do quarto em que dormia a ex-prefeita e o seu marido, Gilson Matzembacher. Os autores fugiram logo em seguida e o casal acordou com o som dos vidros estilhaçando.

À época, Clediane usou colete à prova de balas e pediu para que a polícia fizesse uma investigação rigorosa. 
 

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