Polícia

TENTATIVA DE FURTO

Dupla presa por invasão em shopping também furtou no RJ e Sergipe

Até o momento, três homens - 20, 23 e 26 anos - foram presos, sendo que dois tem passagens por furto e tentativa de furto em outros estados

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Dois homens, de 23 e 26 anos, envolvidos na tentativa de furto em uma joalheira no Shopping Norte Sul, foram presos, na madrugada desta terça-feira (19), em um bar localizado no bairro Morumbi, próximo a rotatória da Coca-Cola, em Campo Grande.

De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (GARRAS), delegado Reginaldo Salomão, a dupla tem passagens por furto e tentativa de furto em Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro (4) e Sergipe (2), além de lesão corporal em Sergipe (1).

Ambos são de Goiás (GO). Vale ressaltar que o indivíduo de 23 anos é filho de policial.

Segundo Salomão, um dos rapazes estava em um bar, no bairro Morumbi, tomando cerveja. Já o outro chegou de Uber horas depois para acompanhar o comparsa. Neste momento, os policiais estavam de longe observando.

Quando o rapaz abriu a porta do Uber para descer, o policial se aproximou. Em seguida, o autor fechou a porta e pediu para o Uber sair correndo.

Mas, o motorista percebeu a presença da polícia, desligou o carro e ergueu as mãos para cima. Em seguida, os policiais notaram que o autor estava fazendo movimentos estranhos no banco do veículo, como se estivesse convulsionando, e, então, o retiraram pela janela.

Os “movimentos estranhos” relatados pelos policiais representavam o autor destruindo seu celular com o pé. Veja a foto ao lado de como ficou o aparelho.

Celular destruído com o pé. Foto: Marcelo Victor

Ao ser retirado pela janela, ele resistiu à prisão e teve que ser algemado. Neste momento, o indivíduo que estava sentado ingerindo bebida alcoólica tentou fugir, mas foi contido pelos policiais.

Foram apreendidos um celular (destruído), dispositivo eletrônico para clonagem de sinal magnético e acessórios (pulseiras, anéis, colares, pingentes e brincos) – que ainda passarão por química para averiguar se é joia ou não.

Cada um dos três jovens (20, 23 e 26 anos) eram responsáveis por diferentes tarefas: 

  • 20 anos: invadir o shopping por meio da tubulação, desarmar o alarme e furtar a joalheira 
  • 23 anos: fazia reservas em hotéis e pagava alimentação com documentos falsos. Este é filho de policial 
  • 26 anos: conduzia o carro para levar e trazer os comparsas

Os policiais chegaram até a dupla após trabalho intenso de investigação, como varreduras em hotéis e Airbnbs; idas de casa em casa para reconhecimento de fotos; entrevistas e troca de informações com o Batalhão de Choque.

Segundo a polícia, eles saíram de Goiás e chegaram na sexta-feira (17) em Campo Grande, usando documentos falsos e até mesmo um boletim de ocorrência. 

De acordo com o GARRAS, os indivíduos visitavam joalherias antes do crime, se passando por especialistas em joias, para estudar o local, saber o local exato de câmeras de videomonitoramento, sensores de segurança e saídas de emergência, com o intuito de retornar ao local para roubo.

“Eles se apresentam como profissionais, joalheiros ou pessoas do mercado de joias e propõem negócios ao dono da joalheria. Perguntam se ali compram peças, quem é o joalheiro e quem faz todo o serviço. Depois, vão embora, e os outros ficam responsáveis por executar o furto”, detalhou Salomão.

Outro rapaz, de 20 anos, foi preso na tarde de domingo (19), no forro do shopping. Ao todo, três pessoas foram presas nesta ocorrência, mas, a polícia acredita que mais pessoas possam estar envolvidas no caso.

Detidos na delegacia, a dupla presa nesta madrugada disse aos policiais que "não ficarão muito tempo presos, pois têm dinheiro e podem pagar bons advogados, além de um ser filho de policial".

Os dois presos optaram por ficar em silêncio nesta madrugada e ainda falaram que "se os policiais quiserem saber de algo, é para eles investigarem, pois são investigadores e esse é o trabalho deles".

O FURTO

Homem invadiu e tentou furtar uma joalheria, na manhã de domingo (19), no Shopping Norte Sul Plaza, localizado na avenida Ernesto Geisel, número 2300, bairro Jockey Club, em Campo Grade.

Ele agiu com a ajuda de dois comparsas, que davam as coordenadas por meio de chamada de vídeo.

O alarme do estabelecimento disparou no momento da tentativa de furto e o assaltante não conseguiu levar nada. A proprietária da joalheria registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

A suspeita é de que ele teria acessado o shopping por meio de uma tubulação, onde ficou escondido durante a madrugada e a manhã de domingo (19).

À tarde, ele foi achado no forro do shopping pelos policiais e, em seguida, foi preso. Os outros dois envolvidos no crime – responsáveis por passar as coordenadas –, até então, estavam foragidos até segunda-feira (20), mas, foram presos, na madrugada desta terça-feira (21), por policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (GARRAS).

No domingo (19), funcionários chegaram para trabalhar às 10h, mas foram impedidos, já que a área foi isolada pela polícia. O shopping abriu normalmente na segunda-feira (20), das 10h às 22h.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

Operação Fake Bill

Polícias de MS e BA esclarecem "golpe do falso boleto" e desmantelam fraude eletrônica

Vítima de boleto bancário falsificado em janeiro de 2025, em MS, deu início as investigações

02/12/2025 10h45

Policiais do Garras em Salvador (BA)

Policiais do Garras em Salvador (BA) DIVULGAÇÃO/PCMS

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Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS) – Polícia Civil de Mato Grosso do Sul – e o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) – Polícia Civil da Bahia – cumpriram três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, na manhã desta terça-feira (2), em Salvador (BA).

A.F.S, de 33 anos; T.N.B., de 28 anos e L.V.B.A., de 25 anos estão custodiados, em prisão temporária, na Capital Baiana, onde ficarão à disposição das investigações.

Eles respondem pelos crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais. Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, computadores, notebooks, todos compatíveis na prática dos crimes investigados. A ação é chamada de Operação Fake Bill.

Conforme apurado pela reportagem, uma pessoa foi vítima de um boleto bancário falsificado, em janeiro de 2025, em Mato Grosso do Sul, com prejuízo financeiro gigantesco. Na época, o caso repercutiu na mídia sul-mato-grossense como "golpe do falso boleto".

A partir disso, o GARRAS iniciou a apuração e identificou uma associação criminosa, sediada na Bahia, responsável pela prática de inúmeras fraudes envolvendo boletos bancários falsos encaminhados por meios virtuais.

Durante as investigações, foi possível verificar que o grupo criminoso tinha seu núcleo principal na Bahia, apesar de praticar os delitos em diversos estados do Brasil.

De acordo com a Polícia Civil de MS, a associação criminosa se valia de vasta gama de informações de terceiros, necessária para a prática das fraudes, bem como realizava a conversão dos valores obtidos com os ilícitos em criptomoedas, com o intuito de dificultar sua recuperação e dificultar as investigações.

FRAUDE ELETRÔNICA

Fraude eletrônica é uma atividade criminosa que utiliza tecnologias digitais para obter benefícios financeiros de forma ilícita.

Essa prática envolve o uso de informações falsas, manipulação e engano para lesar indivíduos ou instituições.

pode ocorrer em diversas formas, como phishing, golpes de cartão de crédito, e outras atividades maliciosas no ambiente digital.

O objetivo principal dos fraudadores é obter ganhos financeiros de maneira fraudulenta, explorando vulnerabilidades nos sistemas de segurança e confiança dos usuários.

 

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