Empresário paulista, de 41 anos, foi preso pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRAS), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, neste sábado (11), em uma residência localizada no bairro Los Angeles, em Campo Grande.
Ele foi pego, em flagrante, com 1.341 kg de maconha, acondicionadas em caixas de papelão, em uma Volkswagen Kombi. O entorpecente foi avaliado em R$ 2.862.000.
Conforme apurado pela reportagem, a polícia descobriu que um rapaz, de 21 anos, atuava como batedor de drogas em uma rodovia que liga Ponta Porã a Campo Grande. Na Capital, o entorpecente era armazenado em um imóvel alugado para posteriormente ser transportado para São Paulo.
Os policiais descobriram o endereço e ficaram de prontidão até a chegada do proprietário da droga, momento em que ele – empresário paulista, de 41 anos – chegou e recebeu voz de prisão.
Droga apreendida em VW Kombi. Foto: divulgação/Polícia CivilEm seguida, ele reagiu e entrou em luta corporal com os policiais, mas acabou sendo dominado e algemado.
Logo após a prisão, os policiais ainda descobriram que possui um flat em um bairro de luxo em Campo Grande, onde os policiais encontraram sua namorada, que negou qualquer participação.
Em interrogatório, a namorada confirmou que ele traficava drogas e utilizava grupos de trap para se passar por empresário e lavar o dinheiro obtido ilegalmente.
Trap é um grupo musical, derivado do rap/hip-hop que surgiu nos anos 2000. As letras geralmente abordam a realidade urbana, incluindo temas de favelas e vida nas ruas.
TRÁFICO DE DROGAS
O tráfico de drogas é um problema crescente no Brasil.
Comércio, transporte e armazenamento de cocaína, maconha, crack, LSD e haxixe são proibidos no território brasileiro, de acordo com a Lei nº 11.343/2006.
Mas, mesmo proibidos, ainda ocorrem em larga escala em Mato Grosso do Sul. O Estado é conhecido como um vasto corredor no Brasil, devido à sua extensa fronteira com outros países. Com isso, é uma das principais rotas utilizadas para a entrada de substâncias ilícitas no país.
O tráfico resulta em diversos crimes direta e indiretamente, como furto, roubo, receptação e homicídios.
Dados divulgados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 11.732 quilos de cocaína, 415.275 quilos de maconha e 378 quilos de outras drogas foram apreendidos, entre 1º de janeiro e 13 de outubro de 2025, em Mato Grosso do Sul.
Os órgãos responsáveis em apreender entorpecentes são Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PMMS), Polícia Civil (PCMS) e Guarda Civil Metropolitana (GCM).




