A Polícia Civil prendeu na manhã dessa quinta-feira (17) um funcionário da Caixa Econômica Federal de Bonito, que recebia drogas em seu local de trabalho, via Correios.
A Seção de Investigações Gerais da Delegacia de Bonito, com a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR) e a Coordenadoria de Segurança Corporativa dos Correio realizou uma investigação sobre possível tráfico de drogas sintéticas.
Através da investigação, foi constatado que o funcionário receberia na manhã de hoje, uma nova correspondência, vinda do Rio de Janeiro, e possivelmente contendo entorpecentes. A delegacia de Bonito, com apoio da equipe do GARRAS, foi até o local para averiguar a situação.
De acordo com a polícia, os agentes esperaram a chegada dos Correios, e logo após o suspeito receber a mercadoria, o homem foi abordado e a correspondência foi aberta pelo funcionário na frente dos policiais e foi flagrado 50 unidades de ecstasy, de aproximadamente 30 gramas.
O homem confirmou aos policiais que era usuário de drogas e que usava os entorpecentes aos finais de semanas com os amigos.
A equipe foi até a residência do suspeito, onde ele guardava mais drogas, e localizou 26 selos de LSD, 36 gramas de maconha, 1,7 grama de haxixe, dois pacotes de 15 gramas cada com um produto descrito como “Alibaba Power Honey”, conhecido como “melzinho do amor”, cuja a venda é proibida pela Anvisa.
A polícia chegou até o homem devido as encomendas despachadas pelo mesmo remetente do Rio de Janeiro, que já haviam sido interceptadas em outros estados do país, e outras pessoas já haviam sido presas.
O material foi apreendido e o investigado foi enviado para a delegacia. A companheira dele também foi chamada para prestar esclarecimentos.
O Correios afirmou através de nota que trabalha em parceria com os órgãos públicos para fiscalizar e prevenir o tráfego de itens proibidos por meio do serviço postal.
"Os empregados atuam de forma diligente visando identificar postagens em desacordo com a legislação. Quando constatada a presença de conteúdo suspeito em seu interior, o objeto é encaminhado à autoridade competente para avaliação especializada. Muitas das operações de repressão a ilícitos começam por meio do processo de fiscalização não-invasiva (raio-x) dos Correios, como foi o caso da operação em questão, deflagrada nessa terça-feira (17)" informou em nota.




