Polícia

CASCALHOS DE AREIA

Gaeco vê corrupção em contratos de R$ 300 milhões na Prefeitura da Capital

Promotores e policiais foram às ruas nesta manhã para cumprir 19 mandados de busca e apreensão na Sisep e outros órgãos públicos

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Nem mesmo o frio de cerca de 9°C da manhã desta quinta-feira (15), atrapalhou a Operação "Cascalhos de Areia", cumprindo 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, em pontos como a Secretaria Municipal De Infraestrutura E Serviços Públicos (Sisep), em prejuízos estimados em R$ 300 milhões.  

Promotores e policiais do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), com apoio operacional do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), realizaram essa ação do Ministério Público.

Vale apontar que a operação foi deflagrada por meio da 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, conforme o Gaeco, nascida de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), com investigações de rastros deixados desde 2017. 

Esse procedimento investigatório apura uma possível atuação de organização criminosa junto ao Município, que seria responsável pelos crimes de: 

  • Peculato, 
  • Corrupção, 
  • Fraude à licitação e 
  • Lavagem de dinheiro.

Conforme apurado, mandados foram cumpridos na Sisep, no primeiro horário da manhã, além do possível envolvimento de um velho conhecido da administração municipal, André Luis dos Santos, o Patrola. 

Patrola é apontado como um dos alvos do Gaeco, sendo que sua empresa - ALS Transportes (na saída para Três Lagoas) - também foi alvo do Gaego hoje.

Conforme o Grupo Especial, essa possível organização criminosa utilizava contratos para manutenção de vias não pavimentadas, e locação de maquinário de veículos, para cometer esses crimes milionários. 

Relembre 

Patrola tem vários contratos, com prefeituras do interior de Mato Grosso do Sul para locação de máquinas e equipamentos, sendo que seu nome começa a ganhar os noticiários já na Lama Asfáltica, operação da Polícia Federal de 2018, por suspeita de fraude em licitação.

Ainda em nove de novembro do ano passado, o nome de André Patrola voltou a circular na mídia, junto ao do ex-prefeito, Marcos Marcello Trad, nas denúncias do Ministério Público, pela prática de crimes de assédio sexual, importunação sexual e favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual. 

Enquanto Marquinhos Trad teria praticado os crimes contra sete mulheres, André Patrola foi acusado de contra outras três e, se condenado (por favorecimento à prostituição), estaria sujeito a uma pena que varia de 2 a 5 anos de prisão. 

Por coincidência, ou não, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, possuía duas agendas públicas nesta quinta-feira (15) - para abertura do Drive Trhu da reciclagem entrega de cobertores -, sendo que não apareceu para o primeiro compromisso e excluiu o segundo da agenda publicada no portal da Prefeitura. 

 

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CAMPO GRANDE

Jovem de 19 anos colide em poste e morre na avenida Duque de Caxias

Rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste

20/11/2024 10h05

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Motociclista, de 19 anos, morreu após colidir contra um poste, na madrugada desta quarta-feira (20), no cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua Brasília, sentido bairro-centro, em frente ao portão da Base Aérea, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste.

De acordo com o boletim de ocorrência, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e possivelmente não usava capacete, pois o objeto não foi encontrado ao redor do corpo ou da moto.

Populares, que passavam pelo local, acionaram a Polícia Militar via 190 e Corpo de Bombeiros Militar via 193, mas, quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida.

O pai da vítima viu que o filho estava demorando para chegar em casa e ligou para o seu celular. Quem atendeu foi uma mulher, que passava pelo local do acidente e, na ocasião, contou que seu filho havia se acidentado.

Além da PM e CBMMS, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária também estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Na segunda-feira (18), uma motociclista, identificada como Maria do Carmo, de 42 anos, morreu após ser prensada entre dois veículos, um Fiat Strada da Águas Guariroba e um caminhão limpa-fossa, na Avenida Guaicurus, em frente ao Museu José Antônio Pereira.

Dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) apontam que 10.548 acidentes de trânsito e 64 mortes foram registrados, neste ano, em Campo Grande.

Do total de mortes registradas neste ano, 44 são motociclistas, 7 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros.

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

 

DOURADINA (MS)

Homem que matou médico em posto de saúde é baleado e morto pela polícia

No momento da prisão, criminoso entrou em luta corporal contra os policiais e tentou pegar a arma deles, mas acabou baleado

19/11/2024 08h05

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital DIVULGAÇÃO

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Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais na noite desta segunda-feira (18), após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Edivandro atendia pacientes, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde em Douradina, município localizado a 191 quilômetros de Campo Grande, quando um homem, que dizia ser paciente, invadiu seu consultório e lhe deu sete facadas.

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Médico Edivandro Gil Braz/ Redes Sociais

O médico foi socorrido dentro de uma ambulância no posto de saúde de Douradina, mas, devido à gravidade dos ferimentos, teve que ser transferido ao Hospital do Coração, em Dourados, a 40 quilômetros do local do crime. Apesar do esforço da equipe médica, o médico não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Após o crime, Gabriel foi algemado pela Polícia Militar e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil em Itaporã, pois faltava celas em Douradina.

No momento da prisão, ele entrou em luta corporal contra os policiais, tentou pegar a arma da guarnição, resistiu à prisão e tentou fugir.

Para se defender, os policiais balearam o criminoso. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital da Vida em Dourados, onde não resistiu aos ferimentos e faleceu.

MOTIVAÇÃO E DETALHES DO CRIME

Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, assassinou a facadas o médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde no município de Douradina.

Com uma faca escondida, Gabriel chegou no posto de saúde, preencheu a ficha, passou pela triagem, como se fosse um paciente normal. Em seguida, aguardou a oportunidade de entrar no consultório. 

O médico estava atendendo pacientes em seu consultório, quando, em determinado momento, o criminoso invadiu a sala e o esfaqueou.

O médico foi socorrido no local e posteriormente encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Ele confessou, à polícia, ter assassinado o médico por vingança, em razão de um suposto mau atendimento prestado à sua ex-namorada, há dois anos, que estava grávida na época.

Durante o atendimento, a mulher relatou ao médico que estava com dores. Edivandro realizou a consulta e prescreveu um analgésico para a ex-companheira de Gabriel. No entanto, horas após a consulta, a mulher sofreu um aborto e perdeu o bebê.

Em busca de informações sobre o crime, a Polícia Civil ouviu a irmã do criminoso, que relatou que Gabriel, na tarde de domingo (17), afirmou repetidamente que mataria um médico, sem explicar os motivos em detalhes.

A irmã do autor declarou à polícia que não levou as ameaças a sério, pois Gabriel é usuário de drogas e dependente químico.

 

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