Polícia

MATO GROSSO DO SUL

Novo delegado-geral toma posse e se compromete a aprimorar trabalho da Polícia Civil

Roberto Gurgel disse que irá se dedicar para melhorar métodos de investigação

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Roberto Gurgel de Oliveira Filho tomou posse, nesta terça-feira (22), no cargo de novo delegado-geral de Polícia Civil.

Ele assume a vaga deixara por Adriano Garcia, que pediu afastamento após se envolver em incidente de trânsito. O ex-chefe da Polícia Civil atirou três vezes contra o carro de uma jovem de 24 anos no dia 16 de fevereiro.

Na cerimônia de posse, Roberto Gurgel se emocionou, relembrou a carreira, agradeceu a família e disse que irá se dedicar ainda mais do que já tem se dedicado nos 16 anos que faz parte da Polícia Civil do Estado.

"Se o momento é de gratidão, também é o momento de firmar meu compromisso de responsabilidade em me dedicar ainda mais, me comprometo a me dedicar ainda mais para retribuir tudo que esse estado me deu, e principalmente tudo que essa instituição me proporcionou", disse, em seu discurso.

O novo delegado-geral ressaltou que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul é destaque em âmbito nacional na elucidação de crimes de homicídio e apreensão de drogas.

"O objetivo é aprimorar ainda mais aquele trabalho que nós já temos de excelência. O grande desafio é aprimorar os métodos de investigação e dar condições para que esses colegas tão capacitados e tão qualificados possam desempenhar ainda mais essa função de polícia investigativa", disse.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) também ressaltou que a polícia do Estado é que mais elucida crimes no Brasil e disse que a missão de Roberto Gurgel é aprimorar o trabalho para que Mato Grosso do Sul continue na ponta.

"A missão que o Roberto tem como novo delegado-geral é aprimorar, unir essas estruturas de segurança pública em benefício do cidadão, levar para fora das estruturas de Polícia Civil o bom conhecimento, o bom trabalho, a boa dedicação que eles têm para cada vez mais nós aprimorarmos e melhorarmos", disse o governador.

O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, destacou o trabalho de Gurgel durante quase 16 anos na polícia do Estado e disse que ele vai "tirar de letra" o novo desafio.

"Tão importante quanto conquistar, se não mais, é manter os números de excelência. O grande desafio é manter a integração, fomentar o desenvolvimento de boas práticas e aplicar tudo aquilo que ele teve condições de realizar ao longo de sua carreira, de uma forma muito intensa", afirmou.

Histórico

Roberto Gurgel de Oliveira Filho é delegado de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul desde 2006.

Atuou por oito ano como delegado titular em Bonito.

Entre os cargos que já ocupou estão assessor de Administração da Delegacia-Geral da Polícia Civil, de Gestão e Projetos Policiais, e diretor administrativo do Ciops.

Antes de ser promovido a delegado-geral, ocupava o cargo de diretor da Academia da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (Acadepol). 

Afastamento do ex-delegado-geral

Na quarta-feira à noite, na Avenida Mato Grosso, Adriano Garcia perseguiu a jovem, no trânsito, depois de o carro dela ter apagado no sinaleiro, conforme conta a própria jovem.

Já na versão da Polícia Civil, ela infringiu algumas regras de trânsito, jogando o carro na frente do veículo descaracterizado, e se recusou à ordem de parada.

A moça, brava com o buzinaço do policial, mostrou o dedo médio para ele. O gesto perturbou o policial, que quis abordar ali mesmo a motorista.  

Então, começou a perseguição, que terminou na calçada de uma escola de idiomas.  

Chegando lá, o ex-chefe da Polícia Civil acionou reforço, e só depois de mais de 30 minutos, a jovem saiu do veículo.

Antes disso, Adriano Garcia Geraldo atirou em três pneus do carro da jovem, para que ela parasse o veículo, segundo ele.

A jovem disse ao Correio do Estado que se assustou com os tiros e a perseguição, afinal, ela “jamais” pensou em se tratar de policial, que conduzia um carro descaracterizado.  

O caso está sendo acompanhado pela Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul; Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul, e pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

A exoneração de Adriano foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (22).

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Polícia

Em 24 horas, dois morrem em confronto com a polícia

Confrontos policiais ocorreram em Bataguassu e Dourados

20/11/2024 12h00

Marcas de sangue na parede decorrente do confronto em Bataguassu

Marcas de sangue na parede decorrente do confronto em Bataguassu Portal O Cenário MS

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Dois homens, um de 32 anos e outro de 33, morreram em confronto com a Polícia Civil nas últimas 24 horas. O primeiro confronto ocorreu à tarde e o segundo à noite, nesta terça-feira (19).

Homem, de 32 anos, foi baleado e morto por policiais civis após reagir ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão, na tarde desta terça-feira (19), em Bataguassu, município localizado a 310 quilômetros de Campo Grande.

A Polícia Civil não divulgou muitos detalhes a respeito da ocorrência, apenas que o confronto ocorreu durante cumprimento de mandando de busca e apreensão.

Outro homem, de 33 anos, morreu após reagir a abordagem de policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG), na noite desta terça-feira (19), próximo ao Aeroporto de Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela mídia local, o criminoso estava sendo monitorado pela polícia por ameaçar uma família por conta de uma dívida.

Nesta noite, o autor trafegava em uma rua quando recebeu ordem de abordagem dos policiais, mas, desobedeceu, sacou a arma e disparou contra a equipe.

Para se defender, foi baleado e desarmado. Ele foi encaminhado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Na noite de segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais, após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

ESTATÍSTICA

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 70 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 11 de novembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.

Das 70 mortes,

  • 36 ocorreram em Campo Grande
  • 34 ocorreram no interior do Estado
  • 9 ocorreram em janeiro
  • 6 ocorreram em fevereiro
  • 13 ocorreram em março
  • 4 ocorreram em abril
  • 5 ocorreram em maio
  • 8 em junho
  • 2 em julho
  • 5 em agosto
  • 7 em setembro
  • 6 em outubro
  • 5 em novembro

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

CAMPO GRANDE

Jovem de 19 anos colide em poste e morre na avenida Duque de Caxias

Rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste

20/11/2024 10h05

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Motociclista, de 19 anos, morreu após colidir contra um poste, na madrugada desta quarta-feira (20), no cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua Brasília, sentido bairro-centro, em frente ao portão da Base Aérea, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste.

De acordo com o boletim de ocorrência, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e possivelmente não usava capacete, pois o objeto não foi encontrado ao redor do corpo ou da moto.

Populares, que passavam pelo local, acionaram a Polícia Militar via 190 e Corpo de Bombeiros Militar via 193, mas, quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida.

O pai da vítima viu que o filho estava demorando para chegar em casa e ligou para o seu celular. Quem atendeu foi uma mulher, que passava pelo local do acidente e, na ocasião, contou que seu filho havia se acidentado.

Além da PM e CBMMS, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária também estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Na segunda-feira (18), uma motociclista, identificada como Maria do Carmo, de 42 anos, morreu após ser prensada entre dois veículos, um Fiat Strada da Águas Guariroba e um caminhão limpa-fossa, na Avenida Guaicurus, em frente ao Museu José Antônio Pereira.

Dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) apontam que 10.548 acidentes de trânsito e 64 mortes foram registrados, neste ano, em Campo Grande.

Do total de mortes registradas neste ano, 44 são motociclistas, 7 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros.

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

 

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