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PF apreende 270 kg de cocaína em fundo falso de caminhão

Apreensão ocorreu em Dourados após abordagem na MS-162

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Polícia Federal apreendeu, nesta quarta-feira (4), 270 kg de cocaína (cloridato e pasta base), escondidos no fundo falso de um caminhão, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, os policiais faziam abordagem na rodovia MS-162, quando, o motorista, ao avistar a barreira, tentou desviar dos agentes.

Os policiais suspeitaram e deram ordem de parada ao condutor. Eles fiscalizaram a carga e encontraram o entorpecente. O motorista foi preso e a droga foi apreendida.

OUTRAS APREENSÕES

Em 1º de setembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 210 kg de cocaína, em Bataguassu, município localizado a 348 quilômetros de Campo Grande. 

De 21 a 29 de agosto, foram apreendidos 2.245 mil kg de cocaína em rodovias federais de Mato Grosso do Sul. 

Em 9 de agosto, a Polícia Federal (PF) interceptou 110 kg de cocaína e 50 kg de Skunk, em uma residência que servia de depósito de drogas em Campo Grande.

Em 1º de agosto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 413 kg de cocaína em Corumbá, município localizado a 416 quilômetros de Campo Grande.

Em 30 de julho, policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON) apreenderam 100 kg de cocaína em Dourados, município localizado a 236 quilômetros de Campo Grande.

Em 28 de julho, Polícia Federal (PF) apreendeu, durante fiscalização rotineira, 600kg de cocaína, em Brasilândia, município situado a 364 km de Campo Grande. Caso chegasse a ser comercializado fora do país, o carregamento renderia US$ 3 milhões (equivalente a R$ 17 milhões) ao crime organizado.

Em 26 de julho, em ação conjunta, a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptaram 248,5 kg de cocaína e prenderam três homens em Campo Grande. O entorpecente estava no tanque de combustível do veículo, que transportava sucata.

Em 18 de julho de 2024, a Polícia Federal apreendeu 200 kg de cocaína em cilindros de oxigênio, na BR-262, em Terenos, município localizado a 31 quilômetros de Campo Grande.

Em 8 de julho de 2024, Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou 1.375 kg de cocaína em Paranaíba, município localizado a 407 quilômetros de Campo Grande. O carregamento vinha de Rondônia (RO). Esta é a maior apreensão do ano realizada pela força de segurança federal.

Em 12 de junho de 2024, a Polícia Federal capturou 370 quilos de maconha e 31 kg de cocaína no Posto Fiscal Pacuri, em Ponta Porã, município localizado a 312 quilômetros de Campo Grande.

Em 12 de junho de 2024, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO-MS) apreendeu 49 kg de cocaína distribuídos em 45 tabletes, no taque de combustível de uma SUV blindada, em Iguatemi, município localizado a 405 quilômetros de Campo Grande.

Em 5 de junho de 2024, a Polícia Federal apreendeu mais de meia tonelada de maconha em Naviraí, município situado a 358 quilômetros da Capital.

Em 5 de junho de 2024, a FICCO-MS capturou 1.230 kg de maconha em Ponta Porã.

Operação Uxoris

Denúncia de ex-esposa desencadeou operação contra lavagem de dinheiro e contrabando

Mulher descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome, feitos pelo ex-marido, e acionou a PF

03/12/2025 11h30

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade MARCELO VICTOR

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Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) nesta quarta-feira (3), surgiu a partir da denúncia da ex-esposa de um dos integrantes da organização criminosa, que utilizava os documentos pessoais dela para abrir pessoas jurídicas (PJs), sem autorização, para praticar delitos.

A partir disso, ela descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome e acionou a PF. Em posse das informações, PF e RFB iniciaram as investigações há dois anos e desencadearam a Operação Uxoris, cujo nome faz referência a essa situação conjugal.

"A investigação começou a partir de uma denúncia apresentada pela ex-esposa, de um dos integrantes do grupo criminoso, ela comunicou a Polícia Federal a utilização de seus documentos pessoais para abertura de pessoas juridicas que estariam sendo utilizadas para a pratica desses delitos, gerando passivos tributarios, sem autorização dessa senhora. A partir disso, a Polícia Federal iniciou as investigações da Operação Uxoris, em referencia justamente a essa outorga conjugal”, detalhou o chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade.

OPERAÇÃO UXORIS

Efetivo de 70 servidores, sendo 50 policiais federais e 20 agentes da Receita Federal, alocados em 12 viaturas, deflagram a Operação Uxoris, na manhã desta quarta-feira (3), em Mato Grosso do Sul e São Paulo (SP).

Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo oito em Campo Grande (MS) e um em Osasco (SP). Na Capital sul-mato-grossense, os mandados foram cumpridos no Centro, bairro Universitário, Vila Nhá-Nhá, entre outros locais.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Esses produtos - eletrônicos, brinquedos, utensílios domésticos e acessórios eletrônicos- eram vendidos em lojas online (marketplace) e lojas físicas, todas localizadas em Campo Grande (MS). As mercadorias eram distribuídas em todo o território nacional.

Os itens são oriundos de vários países e entraram no País através da fronteira Brasil/Paraguai.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões. Wellington da Silva Cruz, policial militar, é um dos integrantes do grupo criminoso.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O grupo criminoso utilizava a modalidade de pagamento “dólar-cabo”, que é um sistema informal de transferência de dinheiro para o exterior.

Em vez de enviar o dinheiro fisicamente, a pessoa no Brasil paga em reais a um "doleiro", que então garante que a mesma quantia seja entregue em dólares em uma conta no exterior. Essa operação é frequentemente utilizado em atividades ilícitas e considerada crime de evasão de divisas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o delegado da PF, Anezio Rosa de Andrade, os crimes desencadeiam em concorrência desleal, que é é algo que prejudica os comerciantes que pagam os devidos impostos.

“Um comerciante que faz o pagamento formal, que tem a sua empresa regularizada, muito dificilmente consegue concorrer com outras empresas, com outros comerciantes, que não atuam da mesma forma. Então, o nosso objetivo também, além de combater a questão aduaneira e tributária, é também fortalecer a concorrência lícita dentro do território nacional”, explicou.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

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