Polícia

Operação Arraial São João

PF investiga responsáveis pela devastação de 30 mil hectares do Pantanal em incêndios criminosos

A Polícia Federal executa três mandados de busca e apreensão contra suspeitos de provocarem incêndios criminosos que devastaram 30 mil hectares do Pantanal

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A Polícia Federal deflagrou hoje (10), a Operação Arraial São João que investiga suspeitos de atear fogo em uma área de aproximadamente 30 mil hectares para a criação de pastagens, em Corumbá, no Pantanal sul-mato-grossense. Esses incêndios, que devastaram a vegetação nativa, se alastraram até a Bolívia, levantando preocupações significativas.

Os policiais federais estão cumprindo três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Corumbá e contam com a colaboração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Integrada de Gestão de Risco e de Desastres de Mato Grosso do Sul (Iagro/MS).

Até o momento, foram apreendidos celulares, uma arma de fogo, munições e um revólver. Dois suspeitos foram conduzidos à delegacia, onde o delegado responsável está analisando os fatos para definir os próximos passos.

As investigações indicam que as áreas queimadas são frequentemente alvo de crimes ambientais, seguidas de grilagem de terras. Ainda de acordo com os agentes, essa ação busca não apenas combater os incêndios, mas também o desmatamento e a exploração ilegal de terras da União.

Dados coletados revelaram fraudes junto a órgãos governamentais, sugerindo uma rede organizada que lucra à custa do meio ambiente. Há indícios de manejo irregular de gado proveniente da Bolívia na área devastada, complicando ainda mais a situação.

A perícia da Polícia Federal constatou que cerca de 30 mil hectares do bioma pantaneiro foram queimados deliberadamente. A catástrofe ambiental teve grande repercussão, especialmente porque o auge das queimadas coincidiu com o final de semana do Arraial São João, uma tradicional festa junina em Corumbá.

Imagens impactantes de chamas consumindo a margem do Rio Paraguai geraram indignação e clamores por medidas rigorosas.

Os suspeitos poderão ser responsabilizados por diversos crimes, incluindo incêndios em áreas de mata, desmatamento e grilagem de terras. Também podem responder por exploração de áreas de domínio público, falsidade ideológica e associação criminosa.

A Polícia Federal destaca seus esforços na preservação do Pantanal, um dos biomas mais ricos e vulneráveis do mundo. A instituição reafirma seu compromisso na luta contra práticas ilegais e predatórias, visando garantir a integridade deste ecossistema vital para o meio ambiente e a biodiversidade.

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ACIDENTE FATAL

Idoso morre atropelado na BR-060, saída para Sidrolândia

Vítima não portava documentos pessoais, mas havia uma pulseira de atendimento médico em seu pulso, em nome de Joaquim Alves Cordeiro

21/11/2024 08h45

BR-060

BR-060 Paulo Ribas - ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Joaquim Alves Cordeiro, de 60 anos, morreu atropelado na noite desta quarta-feira (20), na BR-060, saída para Sidrolândia, zona rural de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o idoso, que estava a pé, foi atingido por um veículo que seguia no sentido Sidrolândia-Campo Grande, na BR-060. Ao que tudo indica, o motorista fugiu sem prestar socorro.

Havia uma pulseira de atendimento médico no pulso da vítima em nome de Joaquim Alves Cordeiro e data de nascimento 8 de fevereiro de 1964. Ele não portava documentos pessoais.

O acidente aconteceu por volta das 23 horas e o óbito foi constatado às 23h28min.

Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil, Polícia Científica e funerária estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

O caso foi registrado como “Morte a Esclarecer” na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

Dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) apontam que 10.548 acidentes de trânsito e 65 mortes foram registrados, neste ano, em Campo Grande.

Do total de mortes registradas neste ano, 44 são motociclistas, 8 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros.

BR-060Escreva a legenda aqui

Polícia

Em 24 horas, dois morrem em confronto com a polícia

Confrontos policiais ocorreram em Bataguassu e Dourados

20/11/2024 12h00

Marcas de sangue na parede decorrente do confronto em Bataguassu

Marcas de sangue na parede decorrente do confronto em Bataguassu Portal O Cenário MS

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Dois homens, um de 32 anos e outro de 33, morreram em confronto com a Polícia Civil nas últimas 24 horas. O primeiro confronto ocorreu à tarde e o segundo à noite, nesta terça-feira (19).

Homem, de 32 anos, foi baleado e morto por policiais civis após reagir ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão, na tarde desta terça-feira (19), em Bataguassu, município localizado a 310 quilômetros de Campo Grande.

A Polícia Civil não divulgou muitos detalhes a respeito da ocorrência, apenas que o confronto ocorreu durante cumprimento de mandando de busca e apreensão.

Outro homem, de 33 anos, morreu após reagir a abordagem de policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG), na noite desta terça-feira (19), próximo ao Aeroporto de Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela mídia local, o criminoso estava sendo monitorado pela polícia por ameaçar uma família por conta de uma dívida.

Nesta noite, o autor trafegava em uma rua quando recebeu ordem de abordagem dos policiais, mas, desobedeceu, sacou a arma e disparou contra a equipe.

Para se defender, foi baleado e desarmado. Ele foi encaminhado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Na noite de segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais, após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

ESTATÍSTICA

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 70 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 11 de novembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.

Das 70 mortes,

  • 36 ocorreram em Campo Grande
  • 34 ocorreram no interior do Estado
  • 9 ocorreram em janeiro
  • 6 ocorreram em fevereiro
  • 13 ocorreram em março
  • 4 ocorreram em abril
  • 5 ocorreram em maio
  • 8 em junho
  • 2 em julho
  • 5 em agosto
  • 7 em setembro
  • 6 em outubro
  • 5 em novembro

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

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