Polícia

FLAGRANTE

Polícia Federal apreende 116 quilos de cocaína com selo de qualidade "Bart Simpson"

Droga estava escondida em duas carretas e seria levada para o interior de São Paulo

Continue lendo...

A Polícia Federal apreendeu, nesse sábado (19), aproximadamente 116 quilos de cocaína, em Terenos.

Chama a atenção que o entorpecente estava dividido em tabletes, que apresentavam como "selo de qualidade" a figura do personagem Bart Simpson, da série de animação "Os Simpsons".

De acordo com a Polícia Federal, policiais receberam denúncia de que duas carretas teriam saído de Corumbá e trafegavam em comboio, transportando grande quantidade de drogas.

Diante disso, policiais montaram barreira de fiscalização na saída de Terenos.

No período da noite, duas carretas foram abordadas e foi feita vistoria minuciosa nos veículos.

Foram identificados dois compartimentos ocultos, conhecidos como mocós, nas boléias dos cavalos tratores das carretas, onde estavam escondidos vários tabletes de cocaína.

Os motoristas dos veículos tinham 40 e 46 anos, ambos de Igaraçu do Tietê (SP).

À polícia, eles disseram que foram contratados para fazer o transporte da cocaína de Corumbá até o interior de São Paulo.

Palo transporte, eles receberiam R$ 30 mil, que seria dividido entre os dois, totalizando R$ 15 mil para cada.

Ambos foram presos e irão responder por tráfico de drogas.

https://player.vimeo.com/progressive_redirect/playback/690284132/rendition/360p?loc=external&oauth2_token_id=1289434942&signature=46b6b8f4cc479b240fc08934ffc04853c26aaf5e5b7cb3e6d0f39d28b4e7e689

Apreensões recorde

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que cerca de 2,1 toneladas de cocaína foram apreendidas nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2022 em Mato Grosso do Sul.  

Considerando apenas janeiro e fevereiro, foram 918,7 quilos da droga neste ano, enquanto no mesmo período do ano passado, goram 128 quilos, o que indica aumento de 616%.

Já no trimestre, o aumento na apreensões é de 1.114%, com as 2,1 toneladas retidas neste ano, contra cerca de 173 quilos em 2021.

As apreensões do ano de 2022 foram computadas até a última segunda-feira (14).  

Entre as grandes apreensões, está a do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil, que apreendeu 483,6 quilos de cocaína na MS-040, em Campo Grande, no dia 8 de março de 2022.

A droga foi avaliada em R$ 60 milhões. O entorpecente foi transportado em uma carreta, escondido junto a engradados de cerveja.

O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreendeu 540 quilos na MS-280, em Laguna Carapã, em 10 de março de 2022. A droga foi avaliada pelo órgão em mais de R$ 37,5 milhões.  

O DOF também apreendeu mais de uma tonelada de cocaína nos dias 8 e 9 de fevereiro de 2022, perto de uma pista de pouso, localizada entre as cidades de Coronel Sapucaia e Paranhos, no Sul do Estado.  

O carregamento foi avaliado em cerca de R$ 80 milhões, conforme estimativas dos policiais do DOF.  

Operação Uxoris

Denúncia de ex-esposa desencadeou operação contra lavagem de dinheiro e contrabando

Mulher descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome, feitos pelo ex-marido, e acionou a PF

03/12/2025 11h30

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade MARCELO VICTOR

Continue Lendo...

Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) nesta quarta-feira (3), surgiu a partir da denúncia da ex-esposa de um dos integrantes da organização criminosa, que utilizava os documentos pessoais dela para abrir pessoas jurídicas (PJs), sem autorização, para praticar delitos.

A partir disso, ela descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome e acionou a PF. Em posse das informações, PF e RFB iniciaram as investigações há dois anos e desencadearam a Operação Uxoris, cujo nome faz referência a essa situação conjugal.

"A investigação começou a partir de uma denúncia apresentada pela ex-esposa, de um dos integrantes do grupo criminoso, ela comunicou a Polícia Federal a utilização de seus documentos pessoais para abertura de pessoas juridicas que estariam sendo utilizadas para a pratica desses delitos, gerando passivos tributarios, sem autorização dessa senhora. A partir disso, a Polícia Federal iniciou as investigações da Operação Uxoris, em referencia justamente a essa outorga conjugal”, detalhou o chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade.

OPERAÇÃO UXORIS

Efetivo de 70 servidores, sendo 50 policiais federais e 20 agentes da Receita Federal, alocados em 12 viaturas, deflagram a Operação Uxoris, na manhã desta quarta-feira (3), em Mato Grosso do Sul e São Paulo (SP).

Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo oito em Campo Grande (MS) e um em Osasco (SP). Na Capital sul-mato-grossense, os mandados foram cumpridos no Centro, bairro Universitário, Vila Nhá-Nhá, entre outros locais.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Esses produtos - eletrônicos, brinquedos, utensílios domésticos e acessórios eletrônicos- eram vendidos em lojas online (marketplace) e lojas físicas, todas localizadas em Campo Grande (MS). As mercadorias eram distribuídas em todo o território nacional.

Os itens são oriundos de vários países e entraram no País através da fronteira Brasil/Paraguai.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões. Wellington da Silva Cruz, policial militar, é um dos integrantes do grupo criminoso.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O grupo criminoso utilizava a modalidade de pagamento “dólar-cabo”, que é um sistema informal de transferência de dinheiro para o exterior.

Em vez de enviar o dinheiro fisicamente, a pessoa no Brasil paga em reais a um "doleiro", que então garante que a mesma quantia seja entregue em dólares em uma conta no exterior. Essa operação é frequentemente utilizado em atividades ilícitas e considerada crime de evasão de divisas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o delegado da PF, Anezio Rosa de Andrade, os crimes desencadeiam em concorrência desleal, que é é algo que prejudica os comerciantes que pagam os devidos impostos.

“Um comerciante que faz o pagamento formal, que tem a sua empresa regularizada, muito dificilmente consegue concorrer com outras empresas, com outros comerciantes, que não atuam da mesma forma. Então, o nosso objetivo também, além de combater a questão aduaneira e tributária, é também fortalecer a concorrência lícita dentro do território nacional”, explicou.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

Continue Lendo...

Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).