Polícia

DUPLO HOMICÍDIO

Suspeito de executar adolescentes por engano se entrega à polícia e é preso

João Vitor Mendes de Souza, de 19 anos, vai recorrer em liberdade ao passar por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (8)

Continue lendo...

João Vitor Mendes de Souza, de 19 anos, se entregou, na tarde desta segunda-feira (7), à Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), acompanhado de dois advogados.

Ele é apontado como autor dos disparos e suspeito de executar, por engano, os adolescentes Aysla Carolina de Oliveira Neitzke, 13 anos e Silas Ortiz Grizakay, 13 anos, na noite desta sexta-feira (3), na rua Flor de Maio, Jardim das Hortênsias, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, João Vitor foi preso na tarde desta segunda-feira (6) e vai recorrer em liberdade ao passar por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (8).

Questionado pelo Correio do Estado se o rapaz confessou o crime, o advogado Amilton Ferreira afirmou à reportagem que permaneceu em silêncio durante o depoimento e que apenas irá se manifestar em juízo. “Ele estava sendo suspeito e acusado de um crime, então nada melhor do que se apresentar às autoridades”, complementou o advogado.

O CRIME

Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz Grizakay, ambos de 13 anos, foram mortos por engano, vítimas de bala perdida, na noite de sexta-feira (3), na rua Flor de Maio, Jardim das Hortênsias, em Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, Aysla e Silas estavam na calçada bebendo tereré e fumando narguilé, em uma roda de amigos, quando foram surpreendidos por uma dupla de moto atirando, cujo alvo era um rapaz que vendia drogas na esquina, Pedro Henrique da Silva Rodrigues, 19 anos.

No momento dos disparos, Pedro saiu correndo em direção a roda de amigos em que estavam Aysla e Silas. Aysla foi atingida no rosto, pescoço e braço. Já Silas foi atingido no tórax. Outra menina também foi atingida por raspão e precisou de atendimento médico. O alvo dos disparos, Pedro Henrique, saiu ileso.

As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas, não resistiram aos ferimentos e faleceram no local. Ambos foram enterrados neste domingo (5).

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 139 pessoas foram vítimas de homicídio doloso, entre os dias 1º de janeiro e 7 de maio de 2024, em Mato Grosso do Sul.

DOURADOS

Jovem é estuprada ao sair da faculdade no interior do Estado

Estudantes protestaram por mais segurança, iluminação pública e rondas policiais na região

11/04/2025 14h40

Estudantes da UFGD realizaram um protesto nas proximidades do crime

Estudantes da UFGD realizaram um protesto nas proximidades do crime FOTO: Portal UFGD

Continue Lendo...

No início da noite da última quarta-feira (09), uma jovem de 18 anos, foi arrastada para dentro de um terreno baldio e estuprada ao sair da faculdade, em Dourados, distante aproximadamente 223 quilômetros de Campo Grande.

Conforme as informações da Polícia Civil, a estudante seguia a pé para a casa de um amigo por volta das 18h, quando foi surpreendida por um motociclista, que a arrastou para um terreno baldio e cometeu o estupro e fugiu.

Logo após o crime, a jovem foi até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde registrou o boletim de ocorrência e a delegada responsável pelo caso, Thays Bessa, informou que as equipes policiais seguem em diligências e já recolheram imagens de câmeras de segurança da região na tentativa de identificar e localizar o agressor.

PROTESTO

Após o ocorrido, na quinta-feira (10), os estudantes da UFGD – (Universidade Federal da Grande Dourados), realizaram um protesto nas proximidades do crime, solicitando mais segurança, iluminação pública e rondas policiais no local, tendo em vista que, ali transitam diversos estudantes todos os dias.

Os acadêmicos se reuniram em uma passeata pela rua Manoel Santiago, um dos principais acessos à região das universidades, com cartazes e gritos, exigindo justiça, direito à vida, iluminação pública e segurança. Em nota, os acadêmicos destacam a falta de iluminação nas imediações da universidade e reforçam repúdio a qualquer tipo de importunação e violência sexual.

Durante a manifestação, os estudantes apontaram problemas como a presença de terrenos baldios na região e a falta de policiamento constante.

Em contrapartida, o comandante da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar de Dourados, tenente-coronel Teodoro Caramalac, negou falta de patrulhamento e afirmou que o trabalho preventivo na área foi reforçado há mais de um mês.

“Iniciamos esse reforço após um boato sobre um possível ataque em um estacionamento de uma das universidades, que não se confirmou. Mesmo assim, mantivemos o patrulhamento intensificado, principalmente em pontos considerados sensíveis, como áreas com poucas iluminações próximas às universidades”, explicou.

Já a Prefeitura Municipal de Dourados, afirmou que, os proprietários dos terrenos baldos da região já foram notificados para que realizem a limpeza, em até 30 dias. “Aqueles que não cumprem, são multados, e os valores são incluídos no carnê do IPTU”, explicou.

Além disso, no que diz respeito à iluminação pública, o Poder Executivo informou que existe um processo de licitação em andamento, e enquanto isso, a troca de lâmpadas está sendo feita de forma improvisada pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), conforme a demanda.

Assine o Correio do Estado.

PREFEITURA

Servidor público é preso ao desviar R$ 800 mil dos cofres públicos

Ele exercia o cargo de fiscal de tributos municipais e diretor da tesouraria

10/04/2025 11h45

Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, sul de MS

Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, sul de MS DIVULGAÇÃO

Continue Lendo...

Servidor público de Ivinhema, de 50 anos, foi preso por policiais civis da Seção de Investigações Gerais (SIG), após desviar R$ 800 mil dos cofres públicos do município.

Ele exercia o cargo de fiscal de tributos municipais/diretor da tesouraria e controlava as finanças do município de 2019 a 2021.

Conforme apurado pela reportagem, a Polícia Civil, por meio do SIG, prendeu o servidor, na tarde desta quarta-feira (9), em Ivinhema, município localizado a 290 quilômetros de Campo Grande.

Ele foi condenado a 11 anos e 4 meses em regime fechado e vai responder pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Ele está na Delegacia de Polícia (DP) aguardando por audiência de custódia e transferência a penitenciária masculina para o início do cumprimento da pena.

Peculato é um crime cometido por funcionário público que desvia ou se apropria de dinheiro, bens ou valores públicos ou particulares. O crime é praticado contra a administração pública.

Lavagem de dinheiro é um conjunto de práticas financeiras que visam esconder a origem ilícita de bens, direitos e valores. A colocação insere o dinheiro sujo no sistema financeiro.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).