Polícia

CONFRONTO POLICIAL

Traficante reage e é morto pela PM no Santo Eugênio

Arma utilizada pelo autor foi um revólver calibre.22

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Adriano Antero Batista, de 39 anos, morreu em confronto com policiais militares, na noite desta segunda-feira (7), na rua Aparício Vieira Barbosa, número 69, bairro Santo Eugênio, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, a Polícia Militar fazia rondas pela região, quando viram um indivíduo indo em direção a viatura com um volume na cintura. Em seguida, abordaram o rapaz.

Mas, ele desobedeceu, desceu da bicicleta e correu para o interior da residência, deixando para trás uma sacola com entorpecentes e uma balança de precisão.

Os PMs perseguiram o indivíduo e entraram na casa, mas, foram recebidos com dois disparos de arma de fogo. A arma utilizada pelo autor foi um revólver calibre.22 com 10 munições.

Para se defenderem, revidaram, balearam e desarmaram o criminoso. Ele foi atingido na região do tórax.

Foi socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Universitária, mas, não resistiu e faleceu no local.

Após o óbito, Polícia Civil e Polícia Científica compareceram até o endereço para periciar o local dos fatos.

O caso foi registrado como Morte Por Intervenção de Agente de Estado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

NÚMEROS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 24 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 8 de abril de 2025, em Mato Grosso do Sul. 

Desse número, 10 óbitos ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 2 em março e 4 em abril.

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

OPERAÇÃO

Jovem de Campo Grande chefiava quadrilha que disseminava ódio e violência entre adolescentes

A organização criminosa que agia pela internet foi desmantelada com a "Operação Adolescência Segura"

16/04/2025 13h30

Adolescente de 14 anos, apesar de confessar a prática de crimes para a polícia, não foi apreendido por falta de flagrante delito. 

Adolescente de 14 anos, apesar de confessar a prática de crimes para a polícia, não foi apreendido por falta de flagrante delito.  Reprodução/PCMS

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De acordo com a delegada do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), Ana Claudia Medina, um adolescente de 14 anos suspeito de chefiar uma quadrilha que disseminava ódio e violência entre adolescentes, atuava como administrador do grupo, participando de decisões e programando desafios violentos.

O adolescente é morador do Jardim Carioca, em Campo Grande, e foi identificado durante a Operação Adolescência Segura, deflagrada na última terça-feira (15), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com apoio da DRACCO - (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O menor não foi apreendido, por falta de flagrante delito.

Conforme a delegada responsável pelo caso, o jovem coordenava a organização dos crimes, promovendo desafios violentos, disseminação de ódio e incentivo a automutilação e ao nazismo. Além disso, após o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do jovem, e recolhimento de computadores celulares e documentos, ficou comprovado que ele participava da decisão e programação de desafios e tinha conhecimento de alguns eventos criminosos.

Conforme já foi divulgado pelo Correio do Estado, a "Operação Adolescência Segura" contou com a participação de agentes policiais de Mato Grosso do Sul para combate de um grupo focado em  extremismo, automutilação, aliciamento e incitação à violência entre adolescentes. Foram cumpridos cerca de 20 mandados de busca e apreensão.

Além de Mato Grosso do Sul, as ações policiais foram executadas em Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás, e resultou em duas prisões temporárias de adultos e sete internações provisórias de menores.

OPERAÇÃO

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ) liderou, nesta terça-feira (15), a operação Adolescência Segura e desarticulou uma organização que praticava crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. O grupo promovia radicalização e disseminação de ódio e incentivava a automutilação e atos de violência.

O diretor de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), do MJSP, Rodney da Silva, ressalta que, além da investigação dos alvos identificados, a ação também visa fortalecer ações preventivas e de conscientização sobre os perigos da radicalização de jovens nas redes, reforçando a importância da atuação integrada entre as instituições de segurança pública.

“Atuamos de forma cirúrgica para desarticular uma rede que cooptava jovens para práticas criminosas no ambiente virtual. Nosso objetivo principal é proteger adolescentes e a sociedade de ações que se iniciam no mundo digital, mas que geram graves reflexos no mundo real”, explica Rodney da Silva

Durante as investigações, a polícia identificou um grupo criminoso que se articulava principalmente por meio de plataformas de comunicação criptografadas, como Discord e Telegram, além de redes sociais populares. Eles utilizavam esses canais para aliciar adolescentes e estimulá-los a práticas de automutilação coletiva, crueldade contra animais, incitação ao ódio e discussões sobre potenciais ataques violentos. Os criminosos promoviam competições internas e recompensas como forma de incentivar a participação ativa nas atividades ilícitas.

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POLÍCIA

Pais de bebê que chegou morta a UPA são presos em flagrante por negligência e homicídio

Os outros dois filhos do casal foram levados para um abrigo

14/04/2025 18h30

Fachada da DEPCA - (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente)

Fachada da DEPCA - (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) FOTO: Divulgação PCMS

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No início da tarde desta segunda-feira (14), o delegado Roberto Carlos Morgado Filho, decretou a prisão em flagrante por homicídio culposo dos pais da bebê de 10 meses que chegou morta a UPA- (Unidade de Pronto Atendimento), do bairro Universitário, no começo do dia. O casal tinha outros dois filhos de 3 e 6 anos que serão encaminhados para um abrigo.

Conforme apurado pela reportagem, a criança foi levada ao batalhão do Corpo de Bombeiros no Bairro Tijuca, próximo a casa em que morava com os pais. No local, os militares tentaram reanimar a menina, mas logo na sequência, constataram o óbito. Então, o Corpo de Bombeiros acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o encaminhamento da criança a UPA.

A Polícia Militar foi acionada e conduziu os envolvidos para a DEPCA - (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente), que deu início à investigação, se deslocando imediatamente  até a residência da família, no bairro Tijuca, que segundo a polícia, foi encontrada em condições insalubres, com muita sujeira e desorganização.

O prontuário médico hospitalar da vítima também foi analisado e verificou-se que na última sexta-feira (11), a criança já havia apresentado dificuldades respiratórias e foi levada pelos pais a uma unidade de saúde. O audo preliminar do órgão oficial de perícia apontou que a causa da morte foi insuficiência respiratória decorrente de broncopneumonia.

Após atendimento inicial e realização de exames na UPA Universitário, a criança foi colocada em observação, no entanto, os pais a retiraram do local sem autorização médica, mesmo diante da gravidade do quadro clínico. Desde então, a menina não foi mais levada a nenhuma unidade de saúde e permaneceu em casa até a data de hoje, quando já chegou desfalecida na unidade do Corpo de Bombeiros. Uma testemunha relatou à polícia que os pais seriam usuários de drogas e negligentes nos cuidados com os filhos.

Diante da situação, o  delegado Roberto Carlos Morgado Filho, decretou a prisão em  flagrante do casal, que deverá passar por audiência de custódia. Ainda segundo o delegado, foi instaurado um inquérito policial que também deverá apurar o crime de  maus tratos.

Em nota a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que a menina chegou à unidade de saúde sem vida encaminhada pelo Corpo de Bombeiros e sem qualquer responsável legal. O corpo foi recolhido pela funerária responsável e a polícia acionada.

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