Cidades

Campo Grande

Policial Militar morre após ser baleado
em assalto

Policial Militar morre após ser baleado
em assalto

Lucia Morel e Camila Mortari

23/07/2014 - 11h13
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O soldado da Polícia Militar Valdir Antunes de Oliveira, de 37 anos, morreu baleado, na manhã desta quarta-feira (23), após um assalto a uma loja de materiais de construção, no Jardim Oliveira, em Campo Grande (MS).

De acordo com informações, três rapazes a pé invadiram a loja da família do soldado, localizada na Avenida das Mansões. Os criminosos renderam uma funcionária e a esposa do PM, que estava com uma criança de colo. Eles colocaram as vítimas dentro de um banheiro, enquanto pegavam o dinheiro do caixa.

O policial chegou ao local e foi recebido com um tiro. Os três bandidos fugiram, levando R$ 200 em dinheiro, a arma do policial e o celular de um cliente. Valdir chegou a ser socorrido e foi encaminhado para o Hospital Regional, porém não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo relatos de testemunhas, os bandidos fugiram a pé e sabiam que o marido da proprietária do estabelecimento era policial. 

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão da Polícia de Choque (BPChoque), Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e o helicóptero Fronteira fazem buscas pela região. 

 Valdir era policial do 9° Batalhão da Polícia Militar.

Veha galeria com imagens das buscas aos suspeitos:

(Fotos: Valdenir Rezende / Correio do Estado)

Saúde

Deputados destinam R$320 mil para atendimento a crianças atípicas no Interior

O valor foi destinado visando a contratação de um neuropediatra exclusivo para a demanda da cidade.

11/04/2025 17h05

Deputados destinam R$320 mil para atendimento a crianças atípicas no Interior

Deputados destinam R$320 mil para atendimento a crianças atípicas no Interior Divulgação/Assessoria Deputada Lia Nogueira

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A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) e o deputado federal Rodolfo Nogueira garantiram uma emenda parlamentar de R$320 mil para a contratação de um neuropediatra exclusivo para a Policlínica de Atendimento Infantil no município de Dourados. 

A iniciativa é em favor de uma demanda urgente das famílias atípicas da cidade e da região que enfrentam a escassez de atendimento especializado para crianças com alguma condição neurológica.

O montante começou a ser enviado pela deputada, no valor de R$120 mil. Após ser constatado a insuficiência do valor para cobrir todos os custos, o deputado federal destinou os outros R$200 mil, totalizando o investimento. 

A deputada Lia é mãe atípica e tem atuado de forma intensa na defesa de pautas relacionadas à inclusão e saúde de crianças atípicas. “Falaram que o valor não daria, mas lutamos, buscamos a parceria e, agora sim, vamos resolver esse problema”, afirmou. 

Para o deputado Rodolfo, a emenda foi enviada a fim de fortalecer a Policlínica de Dourados e atender melhor a comunidade”. 

Para a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, “política se faz assim, com união de esforços. A gestão municipal agradece por ter uma deputada estadual atuantes, que se importa com nossas crianças”. 

As famílilas acompanham o processo desde a primeira remessa de recursos enviados até o anúncio final da parceria e destinação do valor final. A comemoração veio juntamente com a expectativa de que o serviço com o especialista seja regularizado, garantindo um atendimento digno e especializado para as crianças que mais necessitam.
 

Direito Básico

Ministério Público investiga falta de água para indígenas em MS

Além da falta de acesso de água potável, está sendo apurado falta de cestas básicas para 481 famílias das aldeias Jaguapiru e Bororó em Dourados

11/04/2025 16h53

Crédito: Valéria Araújo / Correio do Estado / Arquivo

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Após denúncia feita à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio da 10ª Promotoria de Justiça de Dourados, iniciou uma investigação para apurar problemas no fornecimento de água e na entrega de cestas básicas em duas aldeias indígenas - Jaguapiru e Bororó -, localizadas em Dourados.

Moradores das comunidades relataram a grave situação de falta de água limpa e de saneamento básico, um cenário que coloca em risco a saúde e a qualidade de vida da população.

Atualmente, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Indígena atende 2.983 famílias. Conforme informações repassadas, muitos moradores têm reclamado e realizado protestos por conta da falta de água.

Falta de alimentação


A prefeitura entregou, em 2024, 414 cestas básicas. No entanto, 481 famílias ficaram sem receber o benefício e, no momento, não há mais unidades disponíveis para distribuição.

Na tentativa de resolver o problema do abastecimento de água, o Ministério da Saúde investiu R$ 3,7 milhões em obras para normalizar o fornecimento nas aldeias.

Além disso, a Prefeitura de Dourados e o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) assinaram uma parceria no valor de R$ 250 mil para melhorar a situação.

O Ministério Público, por sua vez, enviou um ofício à Procuradoria da República em Dourados, com o objetivo de somar forças e buscar soluções para os problemas que afetam as comunidades indígenas.

O MPMS ressaltou que a situação está sendo investigada e que novas ações serão tomadas em breve, uma vez que o acesso à água potável e à alimentação é um direito dos povos originários.

Protesto


A falta de água levou indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó a fecharem a rodovia MS-156, que liga Itaporã a Dourados, em forma de protesto.

No terceiro dia de manifestações, o governo do Estado de Mato Grosso do Sul enviou forças policiais para desobstruir os pontos de bloqueio.

Outro drama enfrentado por aproximadamente 300 famílias foi passar o Natal sem água. O desabastecimento nesse período ocorreu devido à redução dos serviços de caminhões-pipa, já que os órgãos responsáveis entraram em recesso.

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