Cidades

NATUREZA

Ponto turístico de MS é palco de nascimento de araras-azuis

Nascimento dos filhotes, que encontram-se em perfeito estado de saúde, foi monitorado em parceria com o Instituto Arara Azul

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Filhotes de araras-azuis (Anodorhynchus hyacinthinus) nasceram em ninho artificial, instalado na área de preservação da Estância Mimosa, atrativo turístico localizado na rodovia MS-178, a 24 quilômetros de Bonito.

Ninhos artificiais 

O nascimento dos filhotes foi monitorado em parceria com o Instituto Arara Azul, que há anos desenvolve ações voltadas para a proteção dessa espécie ameaçada de extinção.

O nascimento ocorreu na última semana de setembro e representa um importante avanço para a conservação da biodiversidade local. Os recém-nascidos encontram-se em perfeito estado de saúde.

Em novembro de 2023, o Instituto Arara Azul também registrou o nascimento de filhotes de arara azul no mesmo local.

O Instituto Arara Azul é uma organização não-governamental cujo objetivo é estudar a biologia e as relações ecológicas da arara-azul-grande, realizar o manejo e promover a conservação do animal em seu ambiente natural. 

Além de fazer o acompanhamento na natureza, o monitoramento de ninhos naturais e artificiais, numa área de mais de 400 mil hectares, realiza ainda o trabalho de conservação da espécie, em conjunto com proprietários locais.

Há alguns anos, a espécie estava ameaçada de extinção. São ameaças à espécie caça, comércio ilegal e destruição do habitat natural.

Para evitar a extinção, é necessário que medidas sejam formuladas e colocadas em prática. Uma boa medida de proteção é a do projeto que monitora as aves desde a postura dos ovos até o momento em que os filhotes voam.

ARARA AZUL

A arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus), também conhecida popularmente como arara-preta, araraúna, arara-hiacinta, arara-jacinto, araruna ou arara-azul-grande, é uma espécie de ave nativa do centro e leste da América do Sul - países do Paraguai, Bolívia e Brasil (biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia).

Tem cerca de um metro de comprimento (do topo da cabeça até a ponta da longa cauda pontiaguda) e pode pesar até dois quilos.

Por conta de seu bico, são alvo do tráfico, onde são exportadas para diversos países e acabam sendo integradas a zoológicos, parques de diversão ou até mesmo a coleções particulares de aves.

Se alimentam de frutos de palmeiras, como castanha do urucuri e coco-de-espinho.

Costumam viver em bando, sendo consideradas aves sociais. São consideradas animais monogâmicos, devido a viverem com um mesmo parceiro durante toda a sua vida.

Incêndios no Pantanal

Incêndios no Pantanal: raios podem ser os responsáveis por novos focos

Novos focos de incêndio foram registrados próximo ao Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense. O caso foi encaminhado para as autoridades para investigação. Nos últimos dias, foram registradas chuvas no Pantanal de Mato Grosso do Sul

14/10/2024 15h00

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS.

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS. Foto: Governo de MS/Divulgação

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Segundo dados divulgados pelo boletim da Operação Pantanal, novos focos de incêndio registrados próximo ao Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense podem ter sido causados por uma descarga atmosférica durante um temporal que atingiu a região neste final de semana.

Conforme o boletim diário, a situação está nas mãos dos órgãos competentes, que irão analisar e investigar as causas. Caso seja confirmado, este pode ser o primeiro incêndio causado por raios e não por ação humana na região.

Ainda de acordo com informações do Corpo de Bombeiros, equipes foram designadas para a região com aeronaves para combater as chamas no local.

Outra parte do Pantanal onde estão sendo registrados novos focos de incêndio é a região do Paraguai-Mirim, onde equipes estão usando aeronaves para combater as chamas. Ainda de acordo com os bombeiros, a região segue em monitoramento nesta segunda-feira (14).

Outra região que segue sendo monitorada é a entre Aparecida do Taboado e Paranaíba, onde foi registrado mais um foco de calor. Equipes de combate ao fogo foram enviadas ao local.

De acordo com a nota, as áreas de Corumbá, como Paiaguás, Nabileque, Paraguai Mirim, Coimbra, Serra do Amolar, Albuquerque; Rio Negro, Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, Costa Rica, Aparecida do Taboado, São Gabriel do Oeste, Dourados, Coxim, Inocência, Paranaíba, Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, em Naviraí, Miranda, Porto Murtinho, Nioaque e Aquidauana seguirão sendo monitoradas por drones e satélites.

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Histórico

Setembro mais quente da história: calor em MS fica 7°C acima da média

Com recordes de temperatura, como Águia Clara, quando registrou 43,1ºC, o mês de setembro foi absurdamente seco em MS e mais quatro estados brasileiros

14/10/2024 14h30

Sol predomina e calorão com o tempo extremamente seco continua neste final de semana.

Sol predomina e calorão com o tempo extremamente seco continua neste final de semana. Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Segundo relatório divulgado pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná e São Paulo registraram temperaturas 7°C acima do normal para o mês de setembro.

O calor extremo e a seca absurda incomodaram os sul-mato-grossenses, que se viraram para sobreviver nas últimas semanas. Em Água Clara, no dia 25 de setembro, foi registrada a temperatura mais alta do ano: 43,1°C. Nesse mesmo dia, Cuiabá (MT) registrou 43,2°C, deixando os meteorologistas espantados com o clima extremo.

Até o momento, os sul-mato-grossenses já passaram por sete ondas de calor, duas delas somente em setembro. A sensação é de que 2024 está sendo o ano mais quente da história, mas é importante lembrar que, em 2020, foram registradas temperaturas ainda mais extremas.

No dia 30 de setembro daquele ano, o município de Água Clara registrou 44,1°C, deixando os meteorologistas assustados.

 

MS tem dias mais quente do século


Em um início de mês com altos índices de temperatura, Mato Grosso do Sul ontem registrou a maior máxima do ano e o dia mais quente do século.

Segundo dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), o município de Aquidauana bateu o recorde deste ano, registrando 43,7ºC na tarde de ontem, sendo esta a maior temperatura máxima atingida no Estado.

Em todo Mato Grosso do Sul, a média de temperatura máxima desta segunda-feira foi a maior do século: 39,3ºC. Em 34 municípios do Estado, as temperaturas máximas ultrapassaram 40ºC.

Em Campo Grande, a maior temperatura máxima do ano foi de 39,8ºC, registrada no dia 24 de setembro, porém, nesta semana, a Capital chegou a índices próximos ao maior registro do ano, batendo 39,7ºC nas tardes de domingo e segunda-feira.

Neste ano, os maiores índices de calor no Estado eram de 43,3ºC, registrados no domingo em Pedro Gomes e na estação da Nhecolândia, localizada no Pantanal de Corumbá.

No município de Miranda, os termômetros também marcaram 43,3ºC, porém, o índice máximo da cidade ocorreu ontem.


Como fica o tempo para os próximos dias 


Os dados meteorológicos mostram que o calor não foi embora de Mato Grosso do Sul e pode surpreender muita gente. Por enquanto, segundo dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), é indicado que o sol permanece, atingindo temperaturas entre 34°C e 37°C, com possibilidade de tempestades até o final de semana, devido à disponibilidade de calor e umidade, aliado ao deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera.

 

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