Cidades

POR POUCO

Por falta de pagamento de R$ 5 empresa perde licitação do Aquário

Átria Engenharia deveria recolher 1% do valor total do edital como seguro, mas depositou valor menor

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A empresa Átria Engenharia acabou desabilidade de participar da licitação para a substituição da cobertura de vidro do Aquário do Pantanal, realizada nesta segunda-feira (30) na Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul). A banca julgadora identificou que ela não recolheu o valor total do seguro garantia, que correspondia a 1% do valor total previsto no edital. A licitante deveria ter destinado aos cofres públicos R$ 425,33, entretanto, depositou apenas R$ 420,00.

Por conta desses R$ 5,33 a empresa foi considerada inapta para prosseguir no certame, o que deu a vitória virtual para sua única concorrente habilitada, a empresa Gomes e Azevedo LTDA.

A vencedora ofereceu o valor de R$ 386.450,46 e por enquanto é a vencedora da concorrência. A tem previsão de duração de 30 dias. Agora, os documentos apresentados pela empresa serão analisados e se não houver nenhum problema, ela será considerada a campeã. Entretanto, como ela é a única concorrente habilitada, caso haja algum erro na proposta apresentada, a Gomes e Azevedo será impugnada e novo processo licitatório deverá ser feito, o que pode atrasar ainda mais o término das obras do Aquário do Pantanal.

Ao ser questionado pela reportagem, o proprietário da Átria Engenharia, Ricardo Ricarte de Oliveira, informou que, caso tivesse recolhido o valor correto da arrecadação, seria ele o vencedor virtual, por sua proposta seria de R$ 356 mil, R$ 30 mil a menos que a oferta do concorrente.

“Eu fiquei com o valor de R$ 420 mil na cabeça e não reparei os quebrados (valor total do edital era de R$ 420.532,84). Perdemos a licitação por causa de R$ 5”, lamentou o empresário.

Ainda conforme Ricarte, esta é a primeira vez que sua empresa participa de uma licitação. “Nunca tinha concorrido em nada”. Apesar do erro, ele afirma que tentará novamente em um próximo certame.

COBERTURA METÁLICA

Nesta segunda-feira também ocorreu o credenciamento para a participação na licitação que contratará empresa para realizar a conclusão da cobertura metálica com telha calandrada e zipada do trecho 4 do Aquário do Pantanal, no valor total de R$ 1.824.702,63.

Apenas duas empresas manifestaram interesse em participar do certame, a Gomes e Azevedo e a Montagna Estruturas Metálicas Eireli.

Durante o período de habilitação das empresas, apesar da mesa considerar que ambas estavam corretas, a representante da Montagna, Desisne Pires Américo Rodrigues da Silva, afirmou ter encontrado algumas irregularidades na documentação apresentada pela concorrente e afirmou que irá entrar com pedido formal de impugnação.

Devido a este fato, a comissão de licitação não seguiu com a abertura dos envelopes contendo as propostas de cada uma. A Montagna tem até o dia 7 de setembro para entregar a documentação com os motivos da impugnação. Depois deste prazo a comissão analisará o mérito.

A Gomes e Azevedo possui alguns contratos ativos com o Governo do Estado, prefeituras do interior de Mato Grosso do Sul e já realizou obras pelo Governo Federal.

AQUÁRIO

Os três primeiros editais para a retomada da construção do Aquário do Pantanal somam R$ 6.679.648,50. O aviso de lançamento de licitação do terceiro edital foi publicado na edição do dia 24 de setembro do Diário Oficial Eletrônico (DOE), no valor de R$ 4.434.413,03. O montante será para a conclusão do revestimento de alumínio composto dos forros internos (do auditório e biblioteca) e das monocapas. Para concorrer, as empresas interessadas precisavam retirar o material até o dia 25 de outubro na sede da agência, localizada na avenida Desembargador José Nunes da Cunha, bloco 14, Parque dos Poderes.

Iniciada em 2011, a obra está parada desde de 2014 e sofre o desgaste em decorrência do tempo e do abandono. Orçada inicialmente em R$ 84.749.754,23, a obra inacabada já consumiu mais de R$ 240 milhões do cofre do governo do Estado.

Em um novo levantamento, realizado no ano passado, foi apontado que seriam necessários R$ 39 milhões para recuperar o que foi danificado com o tempo e concluir a construção.

Instalado no Parque das Nações Indígenas o centro de pesquisa contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.

O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas e, para isso, o empreendimento também terá um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.

INTERIOR

Mulher passa por cirurgia após ser atingida por bala perdida no MS

Além da moça de 46 anos, um homem também foi encaminhado ao Hospital, após um dos disparos o atingir na perna; carro ficou marcado pelos tiros, que devem ter passado dos 15

21/12/2024 12h30

Carro envolvido no tiroteio ficou com marcas de balas

Carro envolvido no tiroteio ficou com marcas de balas Foto: Montagem

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Um tiroteio no Centro de Cassilândia, mais especificamente na Vila Izanópolis, deixou dois feridos, na tarde desta sexta-feira (20). Uma das vítimas é uma mulher de 46 anos, que estava transitando pela região na hora do acontecido e não havia sentido a perfuração.

Segundo informações, um dos feridos, um homem de 21 anos, disse aos policiais que passava de carro pelo local, quando viu um rapaz, conhecido como “Azul”, agredindo a namorada na frente de uma residência. Então, o homem, junto com outros dois que estavam no veículo com ele, teria tentado intervir.

Porém, o Azul estava com posse de uma arma e, ao tentar ser “parado” pelo trio, efetuou disparos contra eles. Além dele, um outro homem encapuzado estava envolvido no local. Com isso, vários tiros atingiram o carro, onde se encontrava o trio, batendo na traseira de uma carreta. Após a colisão, os homens saíram do carro e o deixaram no local.

Foi neste momento dos disparos que uma mulher, de 46 anos e ainda não identificada, estaria passando de moto pelo local e acabou sendo atingida na barriga. Ela só percebeu a perfuração quando olhou para a região do tórax e avistou o sangramento. 

A Polícia encontrou o carro e 15 cápsulas de tiro, todas elas de calibres 9mm e de .357. No carro também tinha dois aparelhos celulares, do qual foram apreendidos. Ambos os feridos foram encaminhados ao Hospital, mas a mulher precisou passar por intervenção cirúrgica e segue internada na Santa Casa.

Até o momento, os cidadãos que efetuaram os disparos não foram localizados e estão sob suspeita de terem fugido em direção a Serra. Também há a suspeita de os homens que estavam no carro também terem efetuado disparos, já que havia perfurações de balas de dentro para fora.

Tiroteio recente no MS

No último domingo (15), dois homens morreram e um ficou ferido após um tiroteio, no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

Informações preliminares apontam que estava acontecendo uma festa em uma residência localizada na Avenida Arquiteto Vila Nova Artigas quando, por volta das 22h, uma briga teve início em frente à casa.

Um homem, identificado como Alex Junior Zinatto, de 34 anos, teria ido até o carro, que estava estacionado na rua, quando vizinhos iniciaram uma discussão, cujo teor ainda não foi apurado. Alex teria sacado um revólver e tentado disparar contra o morador da residência, um homem de 41 anos identificado como Ronil Anderson Porto Negrão.

A arma teria falhado três vezes até efetuar um disparo, momento em que Ronil foi até o interior de sua casa, buscou um revólver, voltou para a rua e efetuou diversos disparos contra Alex, que já estava entrando na garagem para retornar à festa. Ele morreu no local.

*Colaborou Alanis Netto

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Cidades

Golpistas usam celular do professor assassinado para pedir dinheiro

Por meio de grupos do WhatsApp, familiares do professor Roberto Figueiredo alertaram que bandidos estão pedindo doações para um memorial simbólico

21/12/2024 12h09

Reprodução Redes Sociais

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Cerca de sete dias após o assassinato do professor e ex-superintendente da Cultura de Campo Grande, Roberto Figueiredo, de 63 anos, golpistas estão pedindo dinheiro com a justificativa de um “memorial simbólico”.

Por meio do WhatsApp, familiares avisaram que o celular do professor, morto a facadas na sexta-feira (13), ainda não foi recuperado e alertaram para que não façam doações, pois se trata de oportunistas tentando aplicar um golpe.

Entenda

Professor de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e ex-superintendente de Cultura de Campo Grande, Roberto Figueiredo, de 68 anos, foi assassinado a facadas na última sexta-feira (13), dentro de sua própria casa, localizada na rua Bárbara de Paula Ribeiro, bairro Altos do São Francisco, em Campo Grande.

O suspeito, um adolescente de 17 anos, confessou o crime ao ser apreendido pelo Choque no mesmo dia do assassinato. O veículo do professor, um Jeep Renegade, foi recuperado, mas o celular não foi encontrado.

Cultura de MS em luto

Roberto, carinhosamente conhecido como "Beto" ou "Betinho", foi responsável pela formação de milhares de acadêmicos em Campo Grande, como bem destacou a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), instituição onde Figueiredo atuava há 39 anos, em sua nota de pesar.

Beto coordenava o grupo de teatro "Senta que o Leão é Manso", de dança "Ararazul", e de música da UCDB, com o "Corda", "Aves Pantaneiras" e "Coral UCDB".

Ministrou aulas em diversos cursos, como História, Design, Arquitetura e Gastronomia. Também foi coordenador dos grupos de teatro, dança e música da universidade, além de membro do Conselho Universitário da UCDB (Consu).

Fora do meio universitário, atuou como presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande, e teve passagem como superintendente de Cultura da Capital. Pelo Estado, foi gerente de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

** Colaborou Alanis Netto

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