A Prefeitura Municipal de Campo Grande divulgou nesta sexta-feira (21), por meio de Diário Oficial, a destinação de R$ 17, 3 milhões para retomar duas importants obras do município: o Corredor Sudoeste e o Centro de Belas Artes.
Corredor Sudoeste
O município firmou contrato com a empresa Engevil Engenharia Ltda. para a execução da obra do corredor exclusivo de transporte público sudoeste na Avenida Marechal Deodoro, que compreende o Trecho Sul/Norte (Terminal Aero Rancho/Terminal Bandeirantes) e Trecho Norte/Sul (Terminal Bandeirantes/ Terminal Aero Rancho).
O objetivo do corredor é justamente conectar o Terminal Aero Racho ao centro da capital com uma redução do tempo de deslocamento, passando pelo Terminal Bandeirantes.
Com um prazo de até 360 para execução da obra, a construtora receberá R$ 9.638.000,00 da prefeitura.
A empresa venceu a licitação sendo a terceira colocada no processo. Isso porque as duas primeiras empresas apresentaram erros na documentação enviada.
Histórico
Em 2011, a Prefeitura de Campo Grande conseguiu R$ 180 milhões, pactuados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, para melhorar o transporte coletivo da Capital.
Desse valor, R$ 20 milhões foram assegurados para construir cinco terminais; R$ 110 milhões para construção de 68,4 quilômetros de corredores de transporte coletivo; R$ 4,5 milhões para modernização do sistema de controle eletrônico; R$ 40,3 milhões para intervenções viárias; e R$ 6 milhões para estações de pré-embarque.
Centro de Belas Artes
Outra obra, ainda mais demorada, deverá ter uma pequeno avanço. Com o valor de R$ 7,7 milhões, a empresa CR Arquitetura e Construção Ltda. deverá executar a reforma e adequação do centro municipal de belas artes.
Localizado na esquina entre a Avenida Ernesto Geisel e a Rua Plutão, no bairro Cabreúva, a construção está em andamento há 34 anos.
A princípio, sob a tutela do Governo do Estado, o local seria destinado para o funcionamento de um terminal rodoviário. No entanto, o local foi doado para o município de Campo Grande entre 2006 e 2007.
A partir de então, foi definido o novo destino que seria dado ao imóvel. Porém, uma série de intercorrências como a mudança de empresas responsáveis pela obra e a alta do preço de insumos paralisaram as obras.
*Colaboraram Felipe Machado e Leo Ribeiro