A partir deste sábado (15), apenas 30% do efetivo dos médicos permanecerá em atendimentos urgentes e de emergência. A decisão da greve foi mantida, depois de reunião do Sindicato dos Médicos (Sinmed-MS), às 11h deste sábado.
“A categoria entende como fundamental um posicionamento sobre o reajuste anual, pois até o momento não há previsão para que isso aconteça”, explica o presidente do Sinmed-MS, Valdir Shigueiro Siroma
A decisão foi tomada em assembleia realizada na segunda-feira (10) e está relacionada ao descumprimento do acordo firmado pela prefeitura com o sindicato. A greve vai ocorrer em todas as unidades.
Para tentar impedir a paralisação, a prefeitura chegou a publicar no fim da tarde de sexta-feira (14), edição extra no Diário Oficial liberando os plantões aos médicos da rede pública, inclusive a participação no projeto 3º Turno nas unidades onde não há profissional médico fixo.
OUTROS FATORES
O escalonamento dos salários dos servidores do município no mês de julho foi um dos fatores que contribuiu para retomada da greve. Isso porque os médicos já haviam paralisado os serviços no mês de maio, reivindicando pagamento de adicionais e gratificações e melhores condições de trabalho.
Depois de mais de 15 dias de paralisação, o acordo com a Prefeitura foi firmado, mas segundo a categoria, alguns pontos deixaram de ser cumpridos, como o não pagamento dos plantões eventuais realizados durante o período de greve, na folha de pagamento de julho.