Cidades

PADROEIRA DO BRASIL

Procissão de Nossa Senhora Aparecida reúne 5 mil fiéis em Campo Grande

Ao longo do dia, outras procissões e carreatas serão realizadas na Capital e interior

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Procissão em celebração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida reuniu cinco mil fiéis, de acordo com estimativa da Guarda Municipal e Polícia Militar, na manhã desta quarta-feira (12), em Campo Grande.

Pessoas de várias comunidades participaram da romaria.

O ponto de encontro foi em frente ao Centro Universitário Anhanguera, de onde os milhares de fiéis percorreram as ruas em romaria, até o Centro de Formação São Vicente Pallotti.

A procissão é tradicional na Capital e ficou dois anos sem ser realizada, devido à pandemia de Covid-19.

No retorno presencial, os católicos aproveitaram para agradecer por graças alcançadas, fazer pedidos, pagar promessas ou mesmo só participar da celebração da Padroeira do Brasil.

Devotos de Nossa Senhora Aparecida participaram de romaria para pedir ou agradecerEscreva a legenda aqui

Pedro Paulo Silva Corrê, 44 anos, é devoto de Nossa Senhora Aparecida há mais de 20 anos e participou da procissão para "agradecer e pedir de novo".

Segundo ele, o filho, de 4 anos, teve um problema físico e ele fez um pedido para a santa, que está em processo de cura, segundo o pai.

"Eu estou aqui por ele, para pedir, para agradecer e sei que ela vai me ajudar , já está me ajudando, estou pagando promessa", disse.

Rosilene Cueva, 31 anos, disse que participa da romaria desde os 10, sempre descalça.

Ela já é mãe de um menino e está novemente gestante. Para este ano, Rosilene tem um pedido especial para a Santa: que o bebê seja menina.

"Se for a menina eu vou contar o nome dela, Maria", contou.

A procissão terminou com a celebração da missa, mas a programação do Dia de Nossa Senhora segue ao longo do dia em diversas paróquias e comunidades.

Confira a programação de algumas igrejas:

Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida (Avenida Tamandaré, n° 612 - Planalto)

8h - Missa - Padre Jair Máximo

11h - Santa Missa - Padre Jair Máximo

16h - Carreara - Praça do Papa - Participação das comunidades com o andor da padroeira (o)

18h30 - Terço

19h - Missa solene com o arcebispo Dom Dimas

Paróquia Nossa Senhora Aparecida das Moreninhas

7h - Oração da liturgia das primeiras horas - Laudes

8h - Procissão saindo da comunidade matriz

9h - Missa solene no Parque Jacques da Luz

Após a missa - quermesse, apresentações musicais e show de prêmios

Santuário Diocesano São Judas Tadeu, em Campo Grande

7h - Concentração nas comunidades

8h - Concentração das comunidades na Comunidade São Geraldo Majella, no Joquei Club

8h15 - Procissão da Comunidade São Geraldo Majella para o Santuário São Judas Tadeu

9h30 - Terço Mariano

10h - Santa missa solene e concentração à Mãe Aparecida

12h - almoço popular

Santuário Diocesano Nossa Senhora  Aparecida, em Bandeirantes

8h - Santa Missa presidida pelo arcebispo Dom Dimas

Solenidade de Nossa Senhora e Benção das Crianças

Coroação de Nossa Senhora

Após a missa - carreata com implementos agrícolas, carros, motociclistas, ciclistas e cavalheiros

Santuário Diocesano Nossa Senhora  Aparecida, em Dourados

6h -  23ª Romaria de Nossa Senhora Aparecida

7h - Acolhida dos romeiros e confissões

7h30 - Chegada da imagem de Nossa Senhora Aparecida

8h - Terço

8h45 - Animação

9h30 - Oração de consagração

10h - Santa Missa

11h30 - Coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida

12h - Show

Pesquisa

Três em cada 10 homens nunca fizeram nem pretendem fazer exame de toque retal

A mesma pesquisa aponta ainda que 44% dos entrevistados não têm conhecimento sobre prevenção ao câncer de próstata

10/11/2024 09h15

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Três em cada dez homens nunca fizeram nem pretendem fazer o exame de toque retal, mostra um estudo do hospital de câncer A.C.Camargo feito em parceria com a Nexus. A mesma pesquisa aponta ainda que 44% dos entrevistados não têm conhecimento sobre prevenção ao câncer de próstata.

Segundo a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), no último ano a doença matou, em média, 47 homens por dia no Brasil. O exame de toque é uma das formas de descobrir se o paciente tem ou não o câncer de próstata.

Professor titular da USP (Universidade de São Paulo) e vice-presidente da SBU, Rodolfo Reis diz que o teste faz parte do protocolo de exame físico para rastreio da doença. "Além de ser mais acessível, é por onde muitas vezes detectamos a presença de sangue", afirma o especialista.

Outro teste usado para rastreio da doença é o PSA, um exame de sangue. De acordo com médicos, os dois devem ser realizados conjuntamente, como complementares.

Líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo, Stênio Zequi diz que o protocolo de testes precisa ser individualizado e, embora o exame de toque já tenha sido mais popular, ainda é importante porque é mais barato e acessível.

"É um exame indolor que avalia o tamanho da glândula, dimensões e limites. Durante o processo, o médico vê se encontra alguma irregularidade ou alguma área endurecida que possa sugerir um câncer", explica Zequi.

Hoje, o acompanhamento para rastreio do câncer de próstata é indicado para homens com mais de 50 anos. Se o indivíduo tem algum histórico da doença na família, deve começar um pouco mais cedo, aos 45 anos.

Dentre os entrevistados mais jovens, com idades entre 16 e 24 anos, 49% disseram que nunca fizeram nem pretendem fazer o exame de toque retal. De acordo com Reis, a explicação para isso pode estar relacionada à distância que esse público têm do problema.

"Os homens de 18 a 30 anos raramente vão procurar um urologista porque a doença para essa faixa etária ainda é distante", diz o médico.

A pesquisa apontou também que 60% dos entrevistados entendem que o exame de toque é necessário independentemente de sintomas para câncer de próstata, e 64% dizem que o médico deve ser consultado mesmo que o paciente não apresente sinais da doença.

O levantamento mostrou ainda que mais da metade dos homens entrevistados (53%) diz acreditar que o câncer de próstata é uma doença típica de homens mais velhos. E de fato é, segundo Zequi.

"A grande maioria dos pacientes com câncer de próstata tem mesmo mais de 50 anos", afirma Zequi, fazendo a ressalva de que já atendeu pacientes mais novos com a doença.

Dos entrevistados para a pesquisa, 44% disseram não ter conhecimento sobre quais são os métodos de prevenção da doença. O vice-presidente da SBU explica que não existem exames preventivos para esse tipo de câncer, mas afirma que o diagnóstico precoce é essencial para um tratamento mais efetivo.

O câncer de próstata, de acordo com o especialista, está relacionado a fatores genéticos, e isso explica por que aqueles com casos da doença na família devem começar o rastreio antes. Reis, da SBU, acrescenta que até mesmo quem tem parentes mulheres com histórico de câncer de mama devem procurar auxílio médico antes dos 50.

Os entrevistados também foram questionados sobre mitos e verdades em relação ao câncer de próstata, e 68% disseram acreditar que homens que tiveram ou têm problemas no órgão tem mais risco de desenvolver disfunção erétil.

De acordo com Zequi, do A.C.Camargo, quando o homem trata um câncer de próstata há, sim, chances de surgirem alterações no trato sexual. "Principalmente porque a maioria dos pacientes com essa doença é de idosos, então é comum que tenham esse comprometimento da capacidade erétil", afirma.

Ele diz ainda que no processo cirúrgico de retirada de câncer é comum que haja comprometimento da ejaculação, mas nada que interfira no prazer do paciente. E lembra que com um diagnóstico precoce é possível preservar as estruturas nervosas da região.

Reis, por sua vez, diz não ver relação entre câncer de próstata e disfunções sexuais. Os problemas de ereção, por exemplo, podem coincidir com a idade do paciente mais propenso a desenvolver a doença, mas estão relacionados a dificuldades vasculares e condições metabólicas, não ao câncer em si.

O levantamento ouviu 966 homens com idade a partir de 16 anos em todos os estados brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, e o intervalo de confiança é de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 18 e 24 de setembro deste ano.

Saúde

Em menos de 4 meses, foram realizados 9 transplantes de fígado em MS

Centro para transplante de fígado do Hospital do Pênfigo foi habilitado para o procedimento neste ano, e realizou o primeiro transplante em 23 de julho

10/11/2024 08h55

Primeiro transplante de fígado em MS foi realizado no dia 23 de julho de 2024

Primeiro transplante de fígado em MS foi realizado no dia 23 de julho de 2024 Divulgação HAP

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Em 2021, o Hospital Adventista do Pênfigo (HAP) deu início ao processo de documentação e adequação da estrutura física a fim de cumprir todos os requisitos preconizados pelo Ministério da Saúde para realização de transplantes.

No dia 29 de setembro de 2023, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul formalizou um convênio com o hospital para instalar e habilitar o Centro de Transplante de Fígado e Rim na Capital.

Em abril deste ano, o Ministério da Saúde conferiu ao Pênfigo a habilitação para ser a primeira instituição de saúde do estado a realizar transplantes de fígado, e no dia 23 de julho de 2024, foi realizado no hospital o primeiro transplante de fígado de Mato Grosso do Sul pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Desde então, já foram realizados 9 transplantes de fígado no estado, o mais recente no início de novembro. A expectativa da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) é de que o Estado passe a realizar 70 transplantes de fígado por ano.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), atualmente, 19 pacientes ainda aguardam na fila por um transplante.

Logística

Um dos principais benefícios do Centro Transplantador instalado em MS é que os pacientes não precisam mais se deslocar para Sorocaba, no interior de São Paulo, onde estava localizado o hospital referência para transplante de fígado de pacientes de Mato Grosso do Sul.

Transporte de órgãos

Primeiro transplante de fígado em MS foi realizado no dia 23 de julho de 2024Divulgação: Governo do Estado.

Para o procedimento realizado mais recente, no início de novembro, o transporte do fígado a ser transplantado envolveu as secretarias estaduais de Saúde e de Governo, além da Casa Militar e do Hospital do Pênfigo.

O órgão a ser transplantado estava em Porto Velho, capital de Rondônia, e foi buscado em uma aeronave Citation II, prefixo PS-EMS, pertencente à frota do Governo de Mato Grosso do Sul, sob a responsabilidade da Casa Militar. O piloto Maurício de Carvalho e o co-piloto Adalberto Rodrigues de Moura também são vinculados ao Governo.

Junto deles uma equipe médica com três integrantes, ambos do Hospital do Pênfigo, participou do transporte.

Como ser doador

Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. O Ministério da Saúde explica que existem dois tipos de doador - vivo e falecido. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. Ele pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores e não parentes, só serão doadores com autorização judicial.

O segundo tipo é o doador falecido, que são pacientes com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

A Central Estadual de Transplante atende 24h por dia pelos telefones (67) 3312-1400 / 3321-8877.

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