Cidades

PROLEITE

Programa de incentivo à pecuária leiteira irá beneficiar 22 municípios de MS 

Primeira etapa prevê liberação de R$ 4,9 milhões para atender 600 propriedades

Continue lendo...

O governo do Estado deu início à primeira etapa do Programa Proleite (Programa de Desenvolvimento da Bovinocultura de Leite). Ao todo, serão beneficiados 22 municípios considerados prioritários. Nesta quarta-feira, 29, a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) publicou o edital de chamamento da OSC (Organização da Sociedade Civil) que fará a gestão dos R$ 4,9 milhões destinados à aplicação no programa.

O Proleite é desenvolvido pela Semadesc, através da Subsecretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Em seis anos, o programa pretende elevar a produção leiteira em 4 milhões de litros de leite ao ano no Estado, com ganho de qualidade do rebanho e do produto final. 

Em 2024, a captação de leite em Mato Grosso do Sul totalizou 171,04 milhões litros e foi 2% menor que 2023, quando foram captados 174,14 milhões de litros. A informação é do Boletim Casa Rural, elaborado pela Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul).

MUNICÍPIOS BENEFICIADOS

Segundo nota técnica publicada nesta quinta-feira, 30, pela Semadesc, o Proleite beneficia diretamente, nessa fase, 22 municípios localizados na bacia hidrográfica do Rio Paraná: Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Bandeirantes, Bataguassu, Camapuã, Campo Grande, Cassilândia, Selvíria, Dourados, Glória de Dourados, Iguatemi, Inocência, Itaquirai, Ivinhema, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranaíba, Ponta Porã, Sidrolândia e Terenos.

Os produtores selecionados estarão aptos a integrar o programa e receber os incentivos do governo do Estado, que consistem na distribuição de sêmen de touros da raça girolando, já selecionado para gerar gestação de fêmeas; também embriões do sexo feminino, bezerras, novilhas e touros da mesma raça, considerada a mais apropriada para o clima de Mato Grosso do Sul e que apresenta excelente produtividade leiteira.

Haverá a distribuição de 2 mil IATFs, que são doses de sêmen selecionado para inseminar  fêmeas artificialmente, além de 1.200 embriões do sexo feminino, 276 bezerras, 106 novilhas já prenhes e 45 touros reprodutores. 

Segundo a Semadesc, nessa fase os técnicos das Ciências Agrárias (engenheiros agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas e técnicos em agropecuária) farão o cadastro dos respectivos produtores de leite que assistem. Com base nas informações fornecidas pelos técnicos, os produtores serão classificados em três categorias – A, B ou C, de acordo com o nível de tecnologia utilizada no processo produtivo e porte do rebanho.
 

Cidades

Após decisão do STF, Guarda Municipal quer se chamar polícia

Sindicato encaminhou anteprojeto à prefeita Adriane Lopes para que mudança vire lei e nome passe a ser Polícia Municipal

21/02/2025 17h15

Divulgação/ GCM

Continue Lendo...

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, definir, nesta quinta-feira (20), que guardas municipais têm poder de polícia, o Sindicato dos Guardas Municipais Metropolitanos encaminhou um anteprojeto à prefeira de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), em que pede para que os guardas sejam chamados de Policia Municipal.

Para que a medida vire lei, o documento elaborado pelo sindicato, terá de ser "acolhido" pela prefeita, que tem a competência para encaminhar um projeto de lei à Câmara Municipal.

"É constitucional, no âmbito dos municípios, o exercício de ações de segurança urbana pelas Guardas Municipais, inclusive policiamento ostensivo e comunitário, respeitadas as atribuições dos demais órgãos de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição Federal e excluída qualquer atividade de polícia judiciária", diz parte da minuta do anteprojeto. 

Entre os pontos abordados, o anteprojeto destaca que a categoria "terá caráter essencialmente civil", em que os policiais municipais estarão necessariamente armados e uniformizados, além de cooperar com os órgãos federais e estaduais de segurança pública, para a prevenção do delito, a "repressão da criminalidade e a preservação da ordem pública."

Cabe destacar que essencialmente, a Guarda Municipal destina-se ao policiamento preventivo e administrativo da cidade, de ruas, dos logradouros, dos parques, das praças, jardins, edifícios públicos, e bens de domínio público municipal, além de fiscalização do trânsito e do meio ambiente. 

"Podendo, inclusive, realizar autuações, detenções e apreensões por infrações administrativas e apresentações aos órgãos públicos competentes, nos casos de crimes, para outras providências, além de todas as demais atribuições inerentes à fiscalização de posturas no município."

Decisão do STF

Na manhã desta sexta-feira (21), o sindicato comemorou a mudança

De acordo com o Guarda Civil e presidente do sindicato dos GCMs de Campo Grande, Hudson Bonfim, a Guarda Metropolitana já faz o policiamento nas ruas, portanto, nada muda na prática e a decisão do STF apenas é formalizado no papel.

“Na prática, a gente já executa isso no dia a dia. Para nós não vai mudar nada. A novidade é que eles formalizaram e colocaram no papel. Agora é algo legalizado. Era algo abstrato e agora é concreto”, explicou o guarda.

“Nós somos e fizemos parte desse processo Campo Grande Sindicato dos Guardas. Lutamos para isso. Logo, com essa tese, agora o município de Campo Grande ou qualquer município do território nacional pode encaminhar projetos de lei pra Câmara, alterando a nomenclatura para Polícia Municipal. Todos os países do mundo tem suas polícias municipais e agora o Brasil tem a sua”, celebrou o presidente do sindicato.

Atualmente, Campo Grande tem aproximadamente 1,2 mil guardas civis metropolitanos, 900 destes com uso de armamento. O salário da categoria varia entre R$ 1.690,00 a R$ 12 mil com acréscimos de penduricalhos. 

Assine o Correio do Estado

Boletim Epidemiológico

MS registra 804 casos e uma morte por dengue em 2025

Números foram divulgados nesta sexta-feira (21) em boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde; ao todo, foram 2.515 casos prováveis

21/02/2025 17h01

Ao todo, mais de 126 mil doses da vacina contra a dengue foram aplicadas no estado

Ao todo, mais de 126 mil doses da vacina contra a dengue foram aplicadas no estado Foto: Reprodução, SES

Continue Lendo...

Mato Grosso do Sul já registrou uma morte e 804 casos confirmados de dengue em 2025. Os números foram apresentados no boletim da 7ª semana epidemiológica, divulgado nesta sexta-feira (21) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Ao todo, foram 2.515 casos prováveis de dengue registrados no estado. Entre os 804, os municípios de Japorã e Pedro Gomes se destacaram com as maiores médias de casos confirmados.

A primeira e única vítima fatal de dengue este ano no estado foi uma idosa, entre 70 e 79 anos de idade, do município de Inocência  a 335 quilômetros da capital Campo Grande.

Vacinação

Ainda conforme o levantamento, 126.409 doses da vacina contra a dengue foram aplicadas para o público-alvo.

No total, Mato Grosso do Sul recebeu 207.796 doses do imunizante pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

A faixa etária concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Já em relação à Chikungunya, Mato Grosso do Sul já registrou 1.468 casos prováveis, sendo 130 confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Apesar dos registros, não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

MS registra três novos óbitos por Covid-19 e chega a 18 no ano

Além dos casos de dengue, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) também divulgou nesta sexta-feira (21) a sétima atualização semanal da Covid-19 em 2025. Conforme o levantamento, mais três pessoas morreram pela doença, chegando a 18 no ano.

Dois dos novos óbitos foram em Campo Grande (uma idosa de 89 anos e um homem de 38 anos), ambos com comorbidades que agravam os sintomas, como doença renal crônica, cardiovascular crônica e hepática crônica.

Além dessas duas mortes na capital, outro óbito na semana aconteceu em Caracol, município distante a 375 km de Campo Grande. Na ocasião, uma mulher de 50 anos, com doença respiratória crônica, faleceu em decorrência de Covid-19.

Nos últimos sete dias, mais 328 casos foram confirmados no estado, sendo a semana que mais registrou casos no ano, superando a quinta, quando 327 foram catalogados. Ao todo, MS chegou aos 1.349 casos confirmados, cerca de 11,24% do total de 2024.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).