Cidades

COVID-19

Mandetta: "quem tem de se responsabilizar é quem se recusa a tomar a vacina"

Ex-ministro da Saúde, criticou medida cogitada pelo governo: "o Estado não deve terceirizar sua responsabilidade para o cidadão"

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Ex-ministro da Saúde, o médico e ex-deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM), criticou a sugestão do presidente Jair Bolsonaro de obrigar o cidadão que se vacinar contra a Covid-19, assinar um termo em que se responsabiliza pelos eventuais efeitos colaterais do imunizante. Para Mandetta, se fosse para existir um termo assinado, seria para o cidadão que se recusar a tomar a vacina.  

“Sou da opinião que deveria ser o contrário. A pessoa que não quiser se vacinar, sabendo tratar-se de uma doença infecciosa, sabendo que o hospital está superlotado, deveria assinar um termo de recusa”, afirmou o ex-ministro, em entrevista ao Correio do Estado, em Campo Grande.  

“Não é ter um termo de consentimento que essa pessoa está querendo, e sim se livrar das consequências de sua recusa”, complementou Mandetta.  

Para o ex-ministro é dever do Estado brasileiro e de seus governantes, analisar o risco e o benefício de ações coletivas, como a imunização. “O Estado não pode terceirizar para o cidadão”, explicou.  

 

Polêmica

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fez várias declarações polêmicas desencorajando o uso da vacina. A primeira delas foi na terça-feira (15), em que ele disse durante evento na Central de Abastecimento de São Paulo (Ceagesp). “Não vou vacinar e ponto final. Problema meu”, disparou.  

No mesmo dia, o presidente afirmou que haveria vacina disponível, mas quem a quisesse, deveria assinar um termo de responsabilidade. Na quarta-feira (16), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao lançar o Plano de Vacinação, afirmou que será necessária a assinatura de um termo de responsabilidade apenas para quem tomar vacina de uso emergencial contra a Covid-19.

A medida é polêmica, e é criticada por parlamentares e especialistas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que o texto dessa forma não tramitará na casa. “Quem apresentem um destaque e vençam no plenário”, afirmou sobre o possível termo.  

Especialistas afirmam que o papel da Anvisa, existe justamente o de fazer o controle da segurança da vacina, por ser um órgão de controle. Dessa forma, é o governo que se responsabiliza ao autorizar o imunizante.  

 

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Demora

Luiz Henrique Mandetta também criticou a estratégia do Ministério da Saúde, em apostar em somente uma única vacina, a da Universidade de Oxford-Astrazeneca, que está sendo desenvolvida no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz.  

“Teria de ter aberto o espectro e ter feito o pedido para umas cinco (desenvolvedoras), que aí teríamos 30 milhões de um, 40 milhões de doses da outra”, analisou.

Conforme Mandetta, como serão vacinas diferentes que serão aplicadas, a escolha de múltiplas fontes, como fizeram países do hemisfério norte, seria a mais acertada.  

“Agora eles fizeram uma encomenda da Pfizer, é o plano B. Só vamos ter vacina estruturada no fim do primeiro trimestre, no segundo trimestre e no terceiro trimestre e vamos para o quarto trimestre. Ou seja, nós vamos atravessar, 2021, o ano inteirinho vacinando a população”, disse o ex-ministro da Saúde. 

No Brasil, a vacinação deve começar em meados de fevereiro, segundo o ministro, Eduardo Pazuello

empresário e funcionários

Dono e funcionários de empresa são indiciados por golpe da mecânica em Campo Grande

Caso de maior repercussão ocorreu em março deste ano, quando mulher foi trocar pneu e saiu com dívida de R$ 6,8 mil após outros serviços serem realizados sem autorização

23/10/2024 18h30

Loja tem mais de 18 boletins de ocorrência e 16 ações judiciais pelo mesmo tipo de golpe

Loja tem mais de 18 boletins de ocorrência e 16 ações judiciais pelo mesmo tipo de golpe Reprodução

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O proprietário da loja Champions Pneus e cinco funcionários foram indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de estelionato e associação criminosa, em inquérito que apurava a aplicação do chamado golpe da mecânica, em Campo Grande. Maioria das vítimas eram mulheres.

A investigação começou no dia 4 de março deste ano, a partir da denúncia de uma cliente que levou um Ford Fieste para trocar pneus na empresa, localizada na Avenida Eduardo Elias Zahran, e foi informada que o serviço custaria R$ 500, mas no final saiu com uma dívida de R$ 6,8 mil.

Isto porque, durante vistoria no veículo, ela foi informada inicialmente que duas rodas estariam amassadas e que o orçamento subiu para R$ 2,6 mil.

A vítima estranhou, tendo em vista que realizou uma inspeção recente e não notou nenhum dano além do pneu. Assim, ela solicitou que o serviço não fosse realizado, quando foi avisada que as rodas não poderiam ser recoladas, uma vez que estavam amassadas e não seria seguro.

O serviço foi realizado mesmo sem autorização e funcionários disseram que o valor final ficou em R$ 6,8 mil, que deveria ser pago para que ela pudesse retirar o carro.

Se recusando a pagar, a mulher teve o carro retido e acionou a polícia. Na época, o proprietário foi preso, mas foi liberado após audiência de custódia, quando juiz determinou a liberdade mediante pagamento de fiança de R$ 5 mil.

Conforme relatório final, assinado pelo delegado de Polícia Civil Giulliano Biacio, além da denúncia desta vítima, foram juntadas aos autos dezesseis ações judiciais propostas em desfavor da empresa, onze reclamações feitas no site Reclame Aqui de diversos clientes que foram lesados e dezoito boletins de ocorrências registrados por vítimas.

Todas as denúncias, processos e reclamações apontam que havia um mesmo modo de agir, que consistia em atrair as vítimas para a execução de um serviço, geralmente de baixo valor, e posteriomente o cliente era surpreendido com supostos outros problemas que extrapolavam de maneira substancial o orçamento inicial..

"Conforme as denúncias, as vítimas levam o carro para realizar um serviço, sendo repassado um orçamento, e depois é informado que o veículo está com vários outros problemas, encarecendo o serviço. Há casos em que vítimas levaram o automóvel para outras oficinas e os problemas relatados não foram encontrados", diz o relatório.

O delegado afirma que as várias reclamações e denúncias revelaram "se tratar de um verdadeiro esquema criminoso que, por meio da ludibriação e coação, aplica golpes nos consumidores".

Em depoimentos, os funcionários, que eram mecânicos, negaram os crimes e afirmaram que todos os problemas encontrados no veículo eram reais e que houve autorização para a realização dos reparos.

No entanto, conforme o delegado, laudos periciais apontam que nenhum dos reparos citados foram de fato realizados e, em alguns casos, houve danos recentes que foram provocados por marretas, o que indica que os próprios funcionários danificaram o veículo para cobrar pelo reparo.

Desta forma, o proprietário e cinco funcionários, entre o gerente, mecânico, torneiro, borracheiro e funileiro, foram indiciados pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

O proprietário foi indiciado também pelo crime de difamação qualificada por ter sido praticada contra funcionário público no exercício de suas funções, isto porque ele chamou a delegada responsável por sua autuação de mentirosa.

Com o encerramento do inquérito, o caso foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPMS), que decidirá se oferece ou não denúncia para que os investigados respondam na justiça.

Vagas Limitadas

Parque Ayrton Senna será palco para circuito de bike; inscreva-se

O evento conta com programação para crianças e adolescentes de até 17 anos; interessados têm até o dia 26 de setembro para realizar a inscrição

23/10/2024 18h00

Reprodução Redes Sociais

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O circuito de pedal será no próximo sábado (26), com a categoria para crianças e adolescentes no Parque Ayrton Senna.

Com a ideia de incentivar o interesse pelo esporte, o evento será promovido pelo Sesc Montain Bike Brasil. Durante toda a manhã ocorrerão competições de diferentes faixas etárias os destaque levarão troféus para casa. 

Divulgação Sesc

Inscrições

O evento é totalmente gratuito. No total, são sete categorias disponíveis que abrangem crianças de 2 a adolescentes de 17 anos.

Interessados podem se inscrever até o dia 26 de outubro. Corra, já que as vagas são limitadas! Para ter acesso à página do evento, basta clicar aqui.

Atenção: a inscrição só será permitida para uma das sete categorias.

A pista foi montada na arena da prova, terá aproximadamente 450 metros, com curvas e descidas, assim como pequenos obstáculos para garantir a diversão dos competidores.

As largadas começam às 9h, com a categoria A (2 a 4 anos) e seguem até a categoria G (15 a 17 anos).

Todos os pequenos inscritos receberão medalhas, enquanto os cinco melhores em cada categoria receberão troféus.

O percurso ficará da seguinte forma:

  • Categorias A, B e C realizarão uma volta completa na pista.
  • Categorias D, E e F farão mais voltas na fase final.
  • Categoria G será disputada em uma bateria única de 15 minutos.

Durante o evento, está prevista uma pausa para almoço das 11h30 às 13h30.

Serviço:

  • Data: 26 de outubro
  • Local: Parque Ayrton Senna
  • Horário de início: 9h
  • Inscrições: Gratuitas
  • Informações: (67) 98408-5276.

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