Cidades

HABITAÇÃO DIGNA

Regularização de 7 mil pessoas na "Homex" custará aluguel de R$ 130 ao mês para as famílias

Busca por solução para ocupação se estende por 10 anos e processo de georreferenciamento começo depois de projeto ser aprovado na Câmara, com fim em 2024

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Com processo de regularização encaminhado pela Prefeitura para a Câmara Municipal, aproximadamente 1.500 famílias terão a posse definitiva das casas que compõe a ocupação Homex, por uma espécie de "financiamento de baixo valor" que custará R$ 130 mesais. 

Na manhã desta sexta-feira (03), a prefeita Adriane Lopes afirmou que o projeto já foi encaminhado para a Casa de Leis, e deve ser votado já na próxima terça-feira (14), em regime de urgência.

Se aprovado, em seguida já deve começar a fase de georreferenciamento, que pode se estender até outubro de 2024. 

Essa ocupação irregular se estende por quase uma década, sendo primeiro uma área particular que, por decisão, a Prefeitura conseguiu assumir a "massa falida" através de uma permuta - por débitos existentes - com a empresa, que por sua vez receberá uma nova área no Riviera Park. 

Com isso, as famílias que habitam no "Homex" terão uma espécie de financiamento, sendo que o lote vai sair no valor de R$ 20 mil. 

"A gente entende que o projeto é uma necessidade, trazendo justiça social pra essas famílias, e a partir do momento que for aprovado já vai acontecer o georreferenciamento e automaticamente elas terão ali a posse definitiva da sua área, trazendo a segurança jurídica e podendo, assim, reivindicar a energia, a água", expõe a prefeita da Capital. 

Segundo ela, muitos dos moradores são assistidos pelos programas sociais, com a própria Secretaria de Assistência Social (SAS), mantém equipamento próximo da ocupação para dar o suporte às famílias, junto com o Fundo de Apoio à Comunidade (FAC) e a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf).

 

Sobre as pessoas que já moram no local e enfrentam problemas com moradia, o secretário adjunto da Amhasf, Cláudio Marques Costa Jr, explica que, por se tratar de uma área específica da Caixa Econômica Federal, a responsabilidade sobre essa habitação é da União. 

"Então essas famílias tem que buscar a Caixa Econômica Federal e buscar a reparação, até porquê tem o seguro de obras que foi contratado em época. A prefeitura assume só na área onde ficou a massa falida e onde foi feita a permuta", salienta ele. 

Houve ainda uma redução desse valor da permuta, que num primeira momento girava em torno de R$ 20 milhões e saiu por menos de 10 para os cofres públicos essa que deve ser uma solução definitiva para a região. 

"Na área de cultura também a gente tem levado; as escolas que estão naquela região são monitoradas, o número de alunos. Tem toda uma conjuntura de serviços públicos ofertados para a comunidade". 

Demais ocupações 

Adriane diz que está sendo feita uma busca pela solução de todas as ocupações, encontradas hoje em Campo Grande, para tirar as famílias da situação de vulnerabilidade. 

"Estamos levando também a Funsat Itinerante para as comunidades, para que os moradores já tenham encaminhamento para o mercado de trabalho", diz Adriane. 

Ainda, ela explica que há um monitoramento dessas ocupações, como a localizado no Dom Antônio Barbosa, ou a Comunidade Esperança, mas ainda sem uma decisão de quando o problema será sanado. 

"Não temos como dar um prazo, porque cada projeto e comunidade tem sua particularidade. Estamos buscando recursos federais, na área de habitação. Temos um grupo de crise para emergências e urgências, com secretarias a postos 24 horas". 

Adriane afirma que esse grupo, formado por equipes da Defesa Civil, Amhasf, assistência social e outros, vão paro enfrentamento de imediato quando essas famílias em vulnerabilidade tem algum tipo de prejuízo. 

"Nós temos as telhas, as lonas, alimentação, colchões, cobertores. Temos todo eh um apoio que é dado pras famílias, neste momento de tempo que as chuvas são torrenciais", pontua. 
 


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HRMS

Hospital Regional de MS amplia 164 vagas de concurso público realizado em 2024

A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (1º) e entre as vagas, serão chamados 96 enfermeiros e 35 médicos.

01/04/2025 15h17

São 164 vagas para diversos cargos no Hospital Regional

São 164 vagas para diversos cargos no Hospital Regional Foto: Arquivo / Correio do Estado

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O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul vai chamar mais 164 profissionais que participaram do concurso público de 2024. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (1º). 

O concurso foi realizado pela Fundação Serviços de Saúde (Funsau) em abril do ano passado, com 279 vagas para nível superior, médio e fundamental.

De acordo com a publicação do Diário Oficial, foram ampliadas 162 vagas para o nível superior e de 2 vagas para o nível fundamental.  

Entre as novas vagas, há reserva para pessoas com deficiência (PcD), negros e indígenas. Os nomes dos novos convocados ainda não foram divulgados.

Segundo o edital, das 162 vagas para profissionais de serviços hospitalares com formação em nível superior, serão chamados:

  • 26 fisioterapeutas, sendo 5 vagas reservadas para negros, 1 para índios e 1 para PcD;
  • 2 psicólogos;
  • 2 farmacêuticos bioquímicos;
  • 96 enfermeiros, sendo 19 vagas reservadas para negros, 3 para índios e 2 para PcD;
  • 1 nutricionista; e
  • 35 médicos distribuídas por especialidades, sendo 7 vagas reservadas para negros, 1 para índios e 2 para PcD.

Também foram abertas mais duas vagas para auxiliar de serviços hospitalares. 

As vagas serão preenchidas por candidatos aprovados em todas as fases do concurso, com base na ordem de classificação e no prazo de validade do processo seletivo. 
 

POLÍCIA

Perito chefe de cidade de MS é alvo de operação do Gaeco

Ele é acusado de fraudes em laudos periciais para liberar veículos apreendidos

01/04/2025 15h00

Unidade Regional de Perícia e Identificação de Naviraí

Unidade Regional de Perícia e Identificação de Naviraí Foto: Panorama do MS

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Na manhã desta terça-feira (1º), o perito da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul lotado em Naviraí, foi alvo da Operação Ubiquidade, deflagrada pelo Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Paraná e do Gaeco do Estado do Mato Grosso do Sul.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, pessoal e veicular nas cidades de Foz do Iguaçu e Naviraí. Conforme o Gaeco/PR, os endereços estão vinculados a três investigados na operação: um agente de Polícia Judiciária do Paraná, o perito da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul e o empresário do ramo de recuperação de veículos.

A investigação que começou em junho de 2023, é conduzida pelo Núcleo Regional do Gaeco de Foz do Iguaçu, com o objetivo de averiguar inconsistências e possíveis fraudes na confecção de laudos periciais pelo perito chefe da Unidade Regional de Perícia e Identificação de Naviraí, vinculada à Polícia Científica do Estado do Mato Grosso do Sul.

Conforme as informações iniciais, os laudos eram utilizados para a liberação ilegal de veículos apreendidos em diversas cidades do Paraná, especialmente em Foz do Iguaçu, por meio da apresentação e utilização de documentos falsos e recebimento de informações privilegiadas repassadas, em tese, por agentes públicos.

As ordens judiciais foram deferidas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, buscando o recolhimento de aparelhos celulares, equipamentos eletrônicos, documentos, laudos com indícios de irregularidades e fraudes, valores em espécie e objetos ilícitos em poder dos investigados, para auxiliar nas investigações.

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