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Retorno das aulas é definido para 24 de agosto nas escolas particulares

Data referência pode ser alterada se contágio e internações continuarem aumentando

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Escolas particulares poderão retomar as aulas presenciais no dia 24 de agosto. Data foi pré-fixada em reunião realizada na terça-feira (14), mas o efetivo retorno dependerá da situação epidemiológica do coronavírus.  

Mesmo com a definição da data e caso seja possível a reabertura das escolas, os pais que preferirem manter os filhos em aulas remotas poderão fazê-lo.

O encontro reuniu representantes das escolas particulares, do Ministério Público Estadual e da Prefeitura de Campo Grande. Houve consenso entre todos que a situação atual é alarmante e o retorno, neste momento, é inviável.

Secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, apresentou dados sobre a atual situação da Covid-19 na Capital, que está em curva ascendente, com aumento de casos e mortes, o que indica que não é o momento de retorno das aulas, conforme objetivos fixados em reuniões anteriores.  

Ester objetivos incluem o não aumento de internações nos leitos de UTI por pacientes com Covid-19; queda no número de novos casos; planos de biossegurança e vistoria de todos os equipamentos de proteção, além do retorno gradual.

Titular da 32ª Promotora de Justiça de Defesa da Saúde Pública, Filomena Aparecida Depólito Fluminhan, afirmou que o Ministério Público não tem pretensão de manter as escolas fechadas até o fim do ano, mas é necessário que haja, com apoio da população, uma nova realidade até agosto.

"Somos todos responsáveis. Queremos voltar às aulas? Precisamos cumprir os decretos e denunciar os que não cumprem. Precisamos agir com responsabilidade social”, disse.

Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sinepe), professora Maria da Glória demonstrou preocupação com o cumprimento da carga horária que, segundo ela, pais e responsáveis pelos alunos estão cobrando.

Maria da Glória disse ainda que, só na última semana, 12 escolas particulares que atendiam crianças de 0 a 3 anos fecharam as portas devido a crise. “Precisamos voltar, queremos voltar com segurança”, pediu.

Lúcio Rodrigues Neto, representante da Associação de Instituições de Ensino Particulares da Capital, também afirmou que as escolas estão enfrentando dificuldades.

Ele afirma ainda que as escolas privadas estão sendo desprestigiadas, porque já elaboraram planos de biossegurança e não foram autorizadas a reabrir, enquanto outros setores já voltaram as atividades presenciais.  

A data de 24 de agosto foi definida como referência devido a estudos de epidemiologistas e técnicos da área da saúde apontarem a possibilidade de retorno das aulas a partir da segunda quinzena de agosto.

No dia 13 de agosto, nova reunião será feita para avaliar a situação epidemiológica e bater o martelo sobre o retorno presencial ou não. Os fatores principais para esta volta são a regressão no número de notificações e taxas de ocupação de leitos UTI Covid-19 abaixo de 50%.

As escolas particulares de Campo Grande estão fechadas desde o dia 24 de março, data estabelecida pelo Governo do Estado em decreto que determinou a paralisação das aulas presenciais em toda a Rede Estadual de Ensino (REE) e também nas particulares de Mato Grosso do Sul.

Em Campo Grande

Shoppings, escola e Corpo de Bombeiros são pontos de vacinação nesse fim de semana

Doses disponíveis são voltadas para imunização contra a gripe; confira os grupos que podem se vacinar

20/04/2024 08h21

Idosos, gestantes e crianças a partir de seis meses estão entre o público-alvo. Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Em Campo Grande, dois shoppings, três unidades de saúde, uma escola municipal e o Quartel Central do Corpo de Bombeiros são os pontos itinerantes disponíveis para a vacinação contra a gripe nesse sábado (20). Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), até o momento, aproximadamente 43 mil pessoas foram imunizadas, o que representa quase 15% do público-alvo.

O município deu início à vacinação contra a doença no dia 21 de março, antecipando o calendário nacional. A expectativa é vacinar ao menos 90% do público prioritário, estimado em cerca de 300 mil pessoas em Campo Grande. Inicialmente, a campanha deve ocorrer até o dia 31 de maio, conforme o cronograma do Ministério da Saúde.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, reforça a importância das pessoas buscarem as unidades para se vacinar. “É fundamental que as pessoas que pertencem aos públicos prioritários busquem as unidades para se vacinar. A vacina é a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos”, destacou.

A profissional da saúde explica ainda que a influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, sendo este um vírus de elevada transmissibilidade com distribuição global. "A tendência é de disseminação fácil, resultando em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias”, complementa Rosana.

Neste ano, a vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra três tipos de cepas de vírus em combinação: a. A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09; b. A/Thailand/8/2022 (H3N2); c. B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria), conforme a Instrução Normativa (IN) no 261, de 25 de outubro de 2023, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Onde se vacinar?

20 de abril (sábado)

  • Shopping Norte Sul – 10h às 18h
  • Shopping Bosque dos Ipês – 10h às 17h
     
  • Quartel Central Corpo de Bombeiros – 7h30 às 16h30
     
  • USF Moreninha – 7h30 às17h
  • USF Caiçara – 7h30 às 17h
  • USF Serradinho – 8h às 12h
     
  • E. M Fauzi Gattas Filho – 8h às 12h

21 de abril (domingo)

  • Shopping Norte Sul – 11h às 19h
  • Shopping Bosque dos Ipês – 10h às 17h
     
  • Quartel Central Corpo de Bombeiros – 7h30 às 16h30

Grupos prioritários

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Pessoas de 60 e mais
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Indígenas vivendo fora de terra indígena
  • Indígenas vivendo em terra indígena
  • Trabalhadores de saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
  • Adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos)
  • População privada de liberdade (18 anos e mais)
  • Funcionário do sistema de privação de liberdade
  • Comorbidades
  • Professores
  • Pessoas em situação de rua
  • Forças de segurança e salvamento
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários

Saúde

Anvisa tem maioria para manter proibição de cigarros eletrônicos

Medida está em vigor desde 2009

19/04/2024 20h00

Sarahjohnson/ Pixabay

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A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com esse placar, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos por qualquer meio, em vigor desde 2009. 

Dos cinco diretores, três votaram a favor da proibição. Faltam os votos de dois diretores.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada.

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da proibição desses dispositivos.

“O que estamos tratando, tanto é do impacto à saúde como sempre fazemos, e em relação às questões de produção, de comercialização, armazenamento, transporte, referem-se, então, à questão da produção de um produto que, por enquanto, pela votação, que vamos registrando aqui vai mantendo a proibição”.

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, os posicionamentos dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda e saudou a participação popular na consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados não tenham alterado as evidências já ratificadas pelos diretoras em 2022.
Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, em decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

Ele mencionou ainda que a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (U.S Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscalização, há comércio ilícito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação dos dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil. 
 

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