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água e esgoto

Sanesul pleiteia tarifaço e Agems gasta fortuna para dizer se aceita

Agência de regulação contratou por R$ 2 milhões, sem licitação, fundação mineira para analisar o pedido de reajuste extra feito pela Sanesul

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Uma semana depois de entrar em vigor o reajuste de 5,53% nas tarifas de água e esgoto cobradas pela Sanesul nos 68 municípios onde opera, uma publicação do diário oficial desta sexta-feira (4) revelou que a estatal está pleiteando um reajuste extra, e desta vez bem superior ao índice inflacionário dos últimos doze meses. 

O pedido daquilo que deve ser um “tarifaço” está sendo revelado pela Agência de Regulação, a Agems, que contratou, sem licitação, a Fundação Theodomiro Santiago, de Minas Gerais, por R$ 2 milhões, para fazer a análise do pleito apresentado pela estatal. 

Conforme edição extra do diário oficial, a Agems fez o contrato com a “consultoria especializada para prestar serviços de assessoria e apoio técnico à AGEMS, com foco no aperfeiçoamento da regulação econômica e na elaboração dos estudos necessários para o cálculo tarifário e à certificação de ativos regulatórios, referentes à Segunda Revisão Tarifária Ordinária dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário”, diz o texto oficial.

Ou seja, a Agência de Regulação, que é um órgão público ligado ao Governo do Estado, vai gastar R$ 2 milhões em recursos públicos para decidir se autoriza ou não uma empresa pública, que é a Senesul, controlada pelo Estado, a aplicar ou ou não um reajuste extra nas tarifas.  

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Mato Grosso do Sul (Sindágua), Lázaro de Godoy Neto, não teve acesso ao pedido oficial de reajuste, mas em conversas com diretores da empresa tomou conhecimento de que seria algo parecido ao aumento extra pedido em 2015, 

Naquele ano, a empresa pediu aumento extra de 27%, mas a agência de regulação autorizou alta de “apenas” 21,7%. A previsão era de que ele vigorasse por apenas dois anos e depois disso as tarifas voltariam aos valores iniciais.

E por conta daquele reajuste, lembra Lázaro de Godoy Neto, a Sanesul está correndo sério risco de ter de devolver a bagatela de pelo menos R$ 594 milhões aos cerca de 650 mil  consumidores espalhados pelo Estado. 

O pedido de reembolso está sendo feito por meio de ação judicial movida pela Defensoria Pública e o Ministério Público, já deferida em primeira instância pelo juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, de Campo Grande. 

Ele acatou o argumento de que não havia justificativa para o aumento e que ele deveria ter vigorado por apenas dois anos. Porém, está sendo cobrado até hoje. A Sanesul recorreu e o caso está em tramitação no Tribunal de Justiça. 

E em meio a esta disputa judicial, a Sanesul chegou a contratar, sem licitação, a empresa Setape Serviços Técnicos de Avaliações de Patrimônio, por R$ 5,8 milhões, para fazer uma nova avaliação do tamanho do seu patrimônio e com base nisso manter o aumento aplicado em 2015 e conseguir um novo agora, segundo Lázaro de Godoy. 

“Quem vai pagar essa conta é o consumidor, porque na ação proposta em 2020 o Ministério Público e a Defensoria deixaram claro que o reajuste autorizado pelos técnicos na época foi sem qualquer transparência e sua validade era por dois anos. No entanto, foi prorrogado com algum objetivo não esclarecido. E em seguida lançou-se uma PPP alegando não ter capacidade de investimentos no sistema de esgotos”.

ENDIVIDAMENTO

E foi para acelerar os investimentos em redes de coleta e tratamento de esgoto que a estatal firmou a  parceria com a Ambiental MS Pantanal. Mesmo assim, a estatal segue investindo pesado na amplia ação do sistema de tratamento de esgoto, nem que para isso tenha que se endividar. 

Em seu balanço anual, publicado em 14 de abril, a Sanesul divulgou que está disposta a aumentar seu endividamento em mais de meio bilhão de reais. De acordo com a empresa, “no ano de 2024, 6 cartas consultas foram cadastradas, totalizando R$ 264,7 em 10 municípios e 8 distritos. Sendo 4 cartas consultas referentes a financiamentos pelo BNDES e FCO (R$ 141,1 milhoões) e 2 como recurso não oneroso pela ITAIPU e FOCEM (R$ 123,6 milhões)”, diz o texto. 

Além disso, “por modalidade, há 4 cartas consultas no valor total de R$ 154,1 milhões para sistema de abastecimento de água, e 2 cartas consultas para esgotamento sanitário no valor total de R$ 110,6 milhões”. Somando os valores, os prováveis empréstimos chegam a quase R$ 530 milhões.

No ano passado, conforme o balanço, a Sanesul fez investimentos de R$ 202 milhões, sendo a maior parte, de R$ 121 milhões, em redes de coleta e estações de tratamento de esgoto, apesar de haver uma Parceria Público Privada que foi contratada exatamente para fazer estes investimentos. 

LUCRO

Para o sindicalista Lázaro de Godoy, não existe motivo para um reajuste extra, pois a Sanesul fechou 2024 com lucro de quase R$ 100 milhões. Porém, na comparação com a Águas Guariba, empresa do mesmo grupo da MS Pantanal e que explora o serviço em Campo Grande, este valor é insignificante. 

No ano passado, o líquido da Sanesul aumentou 31% na comparação com o ano anterior, passando de R$ 69,1 milhões para R$ 90,5 milhões. Porém, é 74,2% menor que os R$ 350,7 milhões obtidos pela Águas Guariroba em Campo Grande em 2024. 

Os dados da Sanesul mostram que nos últimos quatro anos a empresa está literalmente patinando, Em 2021, primeiro ano da Parceria Público Privada (PPP) para conseguir investimentos na coleta e tratamento de esgoto, o lucro líquido foi de R$ 96,4 milhões. 

Quatro anos depois e com inflação acumulada da ordem de 25%, o lucro nominal da estatal que atende 68 cidades e 65 distritos do interior do Estado, é menor que naquele ano.

Para efeito de comparação, em 2021 a Águas Guariroba, que aplica as maiores tarifas do país, fechou com lucro líquido de R$ 227,1 milhões. De lá para cá o lucro cresceu 54,4%, chegando aos R$ 350,7 milhões em 2024. 

A disparidade nos lucros cria relevância ainda maior se forem comparados os números de clientes de cada empresa. Enquanto que a Sanesul tem em torno de 650 mil imóveis atendidos, a Águas Guariroba tem cerca de 270 mil. Sob a ótica de lucro por cliente, o superávit da Águas é 834% maior que o da Sanesul.

A  principal explicação para esta discrepância nos lucros é a diferença nas tarifas, que em Campo Grande são quase 60% maiores que nos municípios atendidos pela Sanesul. 

O Correio do Estado procurou a Sanesul na manhã deste sábado em busca de informações sobre o índice oficial que ela está querendo aplicar na revisão tarifária. Porém, a resposta foi que somente na segunda-feira poderia haver algum repasse de informação.


 

Cidades

MP leva Promotoria a pedir cassação de prefeito ligado a 'braço direito' de Júnior Mano

Promotoria eleitoral destaca a investigação da Polícia Federal que encontrou indícios de que a campanha comprou votos

08/07/2025 20h00

Reprodução / TSE

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O Ministério Público Eleitoral no Ceará pediu a cassação dos mandatos de dois aliados do grupo do deputado Júnior Mano (PSB-CE) - Professor Jardel e Antônio Ilomar, eleitos prefeito e vice de Canindé em 2024 com dinheiro supostamente desviado de emendas de autoria do parlamentar. Eles venceram o pleito com apoio direto de Bebeto do Choró, prefeito de Choró, apontado como braço-direito de Júnior Mano no esquema das emendas.

A Promotoria eleitoral destaca a investigação da Polícia Federal que encontrou indícios de que a campanha comprou votos.

Nos imóveis do comitê de Professor Jardel, durante a campanha, os federais encontraram R$ 56 mil em espécie, 32 kits de higiene pessoal, quantidade expressiva de medicamentos e um caderno com nomes de eleitores associados a valores supostamente pagos pelo grupo.

"O referido caderno se revela como peça-chave da investigação, funcionando como registro informal de uma rede sistemática de cooptação de sufrágios em favor de Jardel e Ilomar, em que o voto era associado a benefício material direto, seja em forma de pagamento em dinheiro, fornecimento de remédios ou promessas de transporte no dia da eleição", assinala o promotor Jairo Pereira Pequeno Neto, titular da 33.ª Zona Eleitoral do Ceará.

Júnior Mano é o principal alvo da Operação Underhand, que a Polícia Federal levou às ruas nesta terça, 8, por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Agentes vasculharam seu gabinete na Câmara.

O Estadão pediu manifestação do deputado, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço está aberto.

A suspeita é que emendas direcionadas por ele para 50 municípios cearenses, às vésperas do pleito do ano passado, passaram por um processo de desvio e se tornaram moeda de apoio a candidatos ligados a ele e ao prefeito Bebeto do Choró.

O dinheiro das emendas teria sido 'pulverizado' em licitações fraudadas - antes do período de veto imposto pela legislação eleitoral -, e abasteceram o caixa dos políticos apoiados por Júnior Mano e Bebeto.

Canindé é um município situado no sertão central cearense, a cerca de 100 quilômetros de Fortaleza. Professor Jardel foi eleito pela oposição com apoio direto de Bebeto do Choró. Ele derrotou o candidato da ex-prefeita Rozário Ximenes. Inconformada com o avanço do grupo de Bebeto sobre administrações municipais de sua região, Rozário denunciou o esquema das emendas ao Ministério Público estadual, em depoimento de setembro de 2024.

Bebeto teve a prisão decretada, formalmente acusado de desvio de recursos públicos de emendas parlamentares, lavagem de dinheiro e compra de votos nas eleições de 2024.

Segundo a Promotoria Eleitoral, durante as eleições de 2024, Bebeto fez contatos com agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Rodoviária Estadual para reduzir a fiscalização de carretas em favor de Jardel e seu vice. O parecer destaca que Bebeto atuava como coordenador informal e financiador da campanha em Canindé, 'utilizando sua influência política e econômica para interferir no processo eleitoral'.

"O teor das conversas interceptadas revela clara tentativa de utilização do aparato estatal de segurança em benefício da campanha dos investigados, numa conduta que ultrapassa os limites da mera influência política e adentra o campo da instrumentalização da função pública para fins eleitorais, o que configura, de forma inequívoca, abuso de poder político entrelaçado com abuso de poder econômico", aponta o promotor Jairo Pereira Pequeno Neto.

O promotor afirma que, além das carretas potencialmente irregulares, foi identificada circulação de dinheiro sem origem comprovada. "Há um nítido entrelaçamento entre o abuso de poder político e o abuso de poder econômico, que, quando combinados, produzem efeitos ainda mais deletérios sobre a normalidade e legitimidade das eleições."

'Promessa de r$ 200 mil para vereador'

A base da investigação do promotor eleitoral é a denúncia de Ximenes. Ele revelou detalhes do esquema das emendas supostamente orquestrado por Bebeto e pelo deputado Júnior Mano. Rozário afirma que o grupo tem ligação com pelo menos 51 prefeituras no Ceará e usou empresas ligadas a Bebeto, registradas em nome de laranjas, para vencer licitações e desviar os recursos para uso em caixa dois e compra de votos.

Rozário Ximenes contou ter sofrido perseguição política do grupo adversário, que apoiava o candidato oposicionista Professor Jardel.

No pedido de cassação dos mandatos de Jardel e seu vice, o Ministério Público menciona a investigação da Polícia Federal que encontrou indícios de que a campanha realizava compra de votos de eleitores.

A PF identificou promessa de pagamento de R$ 200 mil para um vereador em troca de apoio político.

A ação do promotor eleitoral diz que a campanha de Jardel, com o apoio do braço direito de Júnior Mano, foi marcada por uma sucessão de irregularidades, 'com abuso de poder econômico, captação ilícita de sufrágio, abuso de poder político, tentativa de cooptação de agentes públicos e a utilização indevida de recursos públicos e estruturas administrativas para favorecimento eleitoral'.

O parecer conclui com o pedido de cassação dos mandatos de Jardel e Ilomar, declaração de inelegibilidade e convocação de novas eleições.

A PF também acredita que há indícios de uma relação entre Bebeto e braço do Comando Vermelho (CV) que se instalou nessa região do Estado para assumir o controle da compra de votos para aliados da facção.

O Comando Vermelho (CV) é uma poderosa facção do crime organizado com base no Rio de Janeiro e tentáculos espalhados por vários Estados, inclusive o Ceará, segundo a Polícia Federal "Soldados" do Comando Vermelho, segundo a investigação, foram deslocados para cidades do sertão cearense sob influência de Bebeto do Choró e Júnior Mano durante as eleições de 2024. A missão do grupo criminoso era "tocar o terror", com ameaças a candidatos rivais, pichações de muros e envio de mensagens por WhatsApp a eleitores. Bebeto está foragido.

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vício de iniciativa

Prefeita veta projeto de lei que proibia da venda de arsênio em Campo Grande

Vereadores haviam aprovado projeto de lei devido a casos de envenenamento; Adriane Lopes justificou que a competência sobre o caso é da União e Estados

08/07/2025 19h05

Vereadores aprovaram projeto no dia 12 de junho, mas prefeitura vetou totalmente

Vereadores aprovaram projeto no dia 12 de junho, mas prefeitura vetou totalmente Foto: Izaias Medeiros / Câmara Municipal

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), vetou integralmente o projeto de lei que proibia a comercialização de arsênio, que tem sido utilizado de forma criminosa em vários casos de envenenamento. O veto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município desta terça-feira (8).

A proposta, de autoria do vereador Neto Santos (Republicanos) foi aprovada em regime de urgência na Câmara Municipal, no dia 12 de junho.

Conforme o texto, ficaria proibida a comercialização de qualquer substância, produto ou composto que contenha arsênio em sua formulação, em qualquer quantidade, com exceção aos casos que o uso fosse para pesquisa científica realizada por instituições legalmente autorizadas ou à aplicação industrial ou laboratorial, quando houver controle técnico, licenciamento ambiental e autorização expressa da autoridade sanitária municipal.

No veto, a prefeita justifica que consultou a "Procuradoria-Geral do Município (PGM) e houve manifestação pelo veto total ao Projeto de Lei n. 11.895/25, argumentando tratar-se de competência concorrente entre União e Estados, não possuindo o município legitimidade para dispor sobre a presente matéria."

O veto também cita que cabe à União o papel de editar normas gerais, enquanto os estados deve suplementá-las e os municípios não integram essa competência, podendo apenas legislar sobre interesse local e suplementar normas federais e estaduais quando couber e que, editar norma autônoma com conteúdo sobre substâncias químicas, como no presente caso, ultrapassaria essa competência.

O relatório da prefeitura aponta ainda que o "arsênio é substância química reconhecidamente tóxica, mas também com diversas aplicações lícitas e reguladas na indústria metalúrgica (ligas metálicas); no setor eletrônico (semicondutores, lasers); no tratamento de leucemia promielocítica aguda (uso de trióxido de arsênio, registrado na Anvisa); como defensivo agrícola, com controle específico por parte do Ministério da Agricultura (Mapa)".

"Ocorre que a proibição genérica proposta pelo projeto não se limita a aspectos locais, mas pretende interferir diretamente na cadeia de fornecimento e uso de substâncias cuja regulação compete a órgãos federais e estaduais, como a Anvisa, o Ibama, o Conama e o Mapa", acrescenta o relatório.

Por fim, a prefeita ressalta que a proibição ampla e irrestrita à comercialização de qualquer produto com arsênio, sem respaldo em estudos técnicos prévios ou articulação com os órgãos reguladores federais, o Município estaria atuando em afronta direta à lógica federativa de regulação técnica, violando o pacto federativo e incorrendo em inconstitucionalidade.

"Desta feita, o presente projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo deve ser vetado integralmente, por possuir vício formal quanto à iniciativa, o que impede qualquer aproveitamento por meio de veto parcial", conclui

Proposta

Na justificativa do projeto apresentado na Câmara Municipal, o parlamentar cita o caso de uma adolescente de 16 anos que comprou arsênio pela internet e envenenou duas colegas, oferecendo um bolo de pote contaminado, sendo que uma delas foi internada e outra, Ana Luiza de Oliveira Nevez, 17 anos, morreu.

“Temos visto no Brasil uso dessa substância para envenenamento e destruição de famílias. Queremos nos antecipar para que não ocorram casos aqui e evitar a venda dessa substância”, disse o vereador.

Ainda segundo a justificativa do projeto, há regulação em nível federal sobre o uso industrial do arsênio, mas não há vedação geral à sua comercialização, o que abre margem para o comércio informal de substâncias.

“Tal lacuna coloca em risco consumidores desavisados, especialmente crianças, trabalhadores informais e populações vulneráveis”, acrescentou Neto Santos.

No veto, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) ressaltou que a comercialização de arsênio já é objeto de normativas, que possuem como escopo o controle da substancia no território nacional e que a aquisição do produto é permitida apenas para empresas com CNPJ e mediante um registro detalhado sobre o motivo da compra e as condições de uso.

Envenenamento

A adolescente Ana Luiza de Oliveira Neves, 17 anos, morreu no dia 1º de junho, em razão de uma intoxicação alimentar provocada após ingerir o um bolo contaminado com arsênio, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo.

O bolo de pote envenenado estava acompanhado de um bilhete, com o seguinte recado: “Um mimo pra garota mais linda que eu já vi”.

A jovem chegou a passar por atendimento médico depois dos primeiros sintomas, mas teve alta hospitalar e faleceu no dia seguinte.

De acordo com a Polícia Civil do Estado de São Paulo, uma jovem, também de 17, confessou ter colocado veneno no bolo que matou Ana Luiza. A adolescente disse à polícia que cometeu o ato infracional por ciúme.

Ela alegou que queria que a colega “sofresse”, mas não desejava causar a morte da jovem. Na ocasião, uma representação foi enviada à Justiça para a apreensão da menor de idade.

De acordo com informações obtidas com a investigação, a adolescente já tinha praticado a mesma ação contra outra garota. No caso anterior, a jovem tentou se vingar de uma menina que teria ficado com seu namorado. A vítima passou mal, mas se recuperou.

A Delegacia de Itapecerica da Serra ainda investiga o caso para esclarecer todos os fatos.

Leia mais em: https://correiodoestado.com.br/cidades/vereadores-aprovam-lei-que-proibe-venda-de-arsenio-em-campo-grande/449722/

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