O Gabinete de Gestão Integrada do Vida no Trânsito (GGIT) realizou na manhã desta segunda-feira (20) a abertura oficial da Semana Nacional do Trânsito, que em 2021 tem como tema “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas ”.
A chefe da Educação para o Trânsito da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Ivanise Rotta, disse que, neste ano, a campanha será voltada para a questão da velocidade.
“O principal fator de risco hoje é a velocidade, não existe nenhuma via na cidade que possa andar mais de 50 km/h, isso não é devagar, é segurança. Precisamos evoluir esse conceito para que possamos continuar preservando vidas”, afirmou.
Em Campo Grande o trânsito neste ano foi mais letal, de janeiro a agosto, do que no mesmo período de 2020. Até o momento ocorreram 4.780 acidentes, dos quais 2.206 tiveram vítimas e 58 pessoas morreram. Já no ano passado foram 5.467 colisões, com 2.419 vítimas e 54 óbitos.
Últimas notícias
O Programa Vida no Trânsito, criado pela GGIT, em 2011, une as instituições com trabalhos voltados ao trânsito. Segundo dados, a parceria já mostrou resultados, sendo que no ano em que iniciou, em Campo Grande teve 132 óbitos. Já no ano passado o número caiu para 77 mortes.
De acordo com o Comandante do batalhão de trânsito, Weligton klimpel, a Semana Nacional do Trânsito em Campo Grande terá uma programação diversa com palestras, blitz e intervenções de engenharias.
Devido à pandemia as ações, em suma, serão no formato digital, com vídeos nas redes sociais, textos e fotos.
“Os pontos escolhidos para realizar as ações foram levantados através dos nossos boletins gerados diariamente. Vamos naqueles locais que mais ocorrem acidentes e naqueles que não tem como o condutor fugir daquela fiscalização”, afirmou.
O chefe do núcleo da Divisão de Educação para o Trânsito da Agetran, David Marques, disse que as pessoas têm que ter respeito ao ir e vir das pessoas, principalmente para pessoas com deficiência.
“Na divisão a gente atua fazendo projeto “Cadeirante no trânsito, circulando com segurança”, que visa incentivar pessoas em cadeira de rodas a participar mais da sociedade, enfrentar as calçadas, o transporte, o preconceito, a falta de estacionamento para pessoas com deficiência e um conjunto de situações que passamos na nossa vivência”, acrescentou.
Marques sofreu um acidente aos 18 anos, durante um mergulho no Rio Aquidauana, no qual quebrou o pescoço e ficou tetraplégico.