Cidades

Imunização

Sesau fará busca ativa por campo-grandenses que ainda não se vacinaram

A secretária de Saúde realizará telefonemas e enviará mensagens para os cadastrados que não compareceram aos pontos de imunização contra a Covid-19

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Saúde fará uma busca ativa por campo-grandenses que fizeram o pré-cadastro para se vacinar contra a Covid-19 e não compareceram nos polos de vacinação para receber o imunizante. 

Com o avança da vacinação em Campo Grande, que atingiu a faixa etária de 18 anos e sem a permissão para vacinar adolescentes, o secretário municipal de Saúde, José Mauro Pinto de Castro Filho, informou a reportagem do Correio do Estado que o próximo passo no plano de vacinação da Capital é realizar uma busca ativa por adultos que ainda não se vacinaram.

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"A vacina chegou em 18 anos. Esperamos autorização da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) ou do Ministério da Saúde para que a gente possa baixar a idade, enquanto isso vamos começar a busca ativa agora daqueles que fizeram o cadastro e não foram vacinar. Vamos ligar na casa das pessoas e falar pelo WhatsApp", explicou.

Nesta terça-feira (10) a Prefeitura de Campo Grande está vacinando contra a Covid-19 jovens com 18 anos ou mais e repescagem para adolescentes com comorbidades de 12 a 17 anos. 

Além de pessoas que tomaram a primeira dose da Astrazeneca até o dia 5 de junho, Coronavac até 15 de julho ou Pfizer até 12 de junho.

Até o momento, foram vacinadas no dia hoje, 11.095 pessoas. Desde o início da vacinação, Campo Grande contabiliza, 534.330 pessoas vacinadas com a primeira dose e 346.534 com a segunda dose ou dose única.

Campo Grande possui mais de 50 postos de vacinação espalhados pelas sete regiões da cidade e quatro drives-thru: Cassems, Albano Franco, Ayrton Senna e UCDB.

Pfizer-BioNTech-Cominarty, AstraZeneca-Oxford-Fiocruz, Coronavac-Sinovac-Butantan e Janssen são as vacinas contra Covid-19 aplicadas na Capital. 

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Perigo

Inmet alerta para chuvas intensas e tempestade em MS

Previsão aponta ventos de até 100 km por hora

27/11/2024 16h30

Chuva e vento devem atingir boa parte do estado

Chuva e vento devem atingir boa parte do estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de "perigo" para Mato Grosso do Sul, indicando a possibilidade de tempestades e chuvas intensas a partir de hoje (27). O aviso faz parte de uma série de alertas que abrangem diversas regiões do país, com Mato Grosso do Sul sendo um dos estados mais afetados.

O alerta de "perigo" para o estado prevê chuvas com precipitações entre 30 e 60 mm por hora e ventos intensos que podem chegar a 100 km/h.

Essas condições meteorológicas gerar uma série de riscos potenciais, incluindo: cortes no fornecimento de energia elétrica, queda de galhos e árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Chuva e vento devem atingir boa parte do estado

Recomendações de segurança

Diante da gravidade da situação, o Inmet faz as seguintes recomendações aos moradores das áreas afetadas:

  • Evitar se abrigar debaixo de árvores devido ao risco de queda e descargas elétricas
  • Desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, quando possível

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Conflito

Estado oferece 2 litros d'água por indígena para liberar rodovia em Dourados

MS-156, que liga Dourados a Itaporã, segue bloqueada há dois dias por indígenas, que negociam liberação

27/11/2024 16h00

Soldados da Tropa de Choque reunidos próximo às aldeias

Soldados da Tropa de Choque reunidos próximo às aldeias Foto: Divulgação

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A proposta das autoridades para liberar a MS-156, que liga Dourados a Itaporã, bloqueada há dois dias por indígenas da etnia Guarani-Kaiowá e indígenas da etnia Terena que exigem abastecimento d’água nas aldeias, é de oferecer, paliativamente, dois litros de água por indígena, apurou o Correio do Estado.

Uma fonte que acompanha as negociações informou ao Correio do Estado que autoridades estaduais ofereceram dois caminhões-pipa, que transportam no máximo 30 mil litros d’água, para atender as aldeias Juaguapiru e Bororo que, juntas, têm 25 mil residentes.

Os dois caminhões cheios dariam pouco mais de 60 mil litros para os indígenas, pouco mais de 2 litros de água para cada um. Conforme apurado, uma reunião entre o Capitão Romão Fernandes, líder da Aldeia Jaguapiru e autoridades está marcada para às 16h desta quarta-feira (27).

“A situação está bem feia, a tropa de choque feriu alguns indígenas, já encaminhados ao hospital, neste momento não tem acordo. Caso a medida seja utilizar caminhões-pipa, ao menos cinco para cada aldeia, além de distribuirem outros galões de água”, falou Ade Vera, indígena Kaiowá, professor e morador da Aldeia Jaguapiru.

 

O pivô do problema foi um convênio do governo de Mato Grosso do Sul e a Itaipu Binacional anunciado na semana passada pelo governador Eduardo Riedel. O investimento de R$ 60 milhões na implantação de rede de água potável e saneamento atenderia aldeias indígenas guarani-kaiowa de oito municípios. Jaguapiru e Bororó, em Dourados, não foram contempladas.

Ainda não há posicionamento do governo sobre a oferta de saneamento básico nas aldeias indígenas de Dourados.

Nas redes sociais, Luzinete Reginaldo, esposa do Capitão Ramão Fernandes, disse estar muito indignada com a atuação policial na aldeia. Conforme apurado, ao menos 10 carros do Batalhão de Choque foram deslocados até a região. “Quando a gente chama a base (polícia) para atender tráfico, para atender roubo, eles não vem. Queremos só água, socorro por àgua, socorro às crianças, socorro às gestantes, a gente já tentou dialogar mas não tivemos êxito.”

Em agenda nesta manhã, o governador Eduardo Riedel (PSDB) disse que o bloqueio de rodovias inibe o direito de ir e vir das pessoas. Na oportunidade, questionado sobre a atuação do Batalhão de Choque da Polícia Militar, falou que “confrontos sempre têm dano.”

"Hora que fecha uma rodovia, inibe o direito de ir e vir, trabalhadores que não chegam na fábrica, gente que não passa... por uma reivindicação que é justa e que foi negociada, mas o tempo todo sendo procrastinada por interesses políticos e tem um BO [boletim de ocorrência] feito contra a pessoa que estava incentivando as comunidades", disse Riedel. A reportagem buscou contato com o Capitão Ramão Fernandes, entretanto não obteve retorno até a publicação. 

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