Segundo relatório divulgado pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná e São Paulo registraram temperaturas 7°C acima do normal para o mês de setembro.
O calor extremo e a seca absurda incomodaram os sul-mato-grossenses, que se viraram para sobreviver nas últimas semanas. Em Água Clara, no dia 25 de setembro, foi registrada a temperatura mais alta do ano: 43,1°C. Nesse mesmo dia, Cuiabá (MT) registrou 43,2°C, deixando os meteorologistas espantados com o clima extremo.
Até o momento, os sul-mato-grossenses já passaram por sete ondas de calor, duas delas somente em setembro. A sensação é de que 2024 está sendo o ano mais quente da história, mas é importante lembrar que, em 2020, foram registradas temperaturas ainda mais extremas.
MS tem dias mais quente do século
Em um início de mês com altos índices de temperatura, Mato Grosso do Sul ontem registrou a maior máxima do ano e o dia mais quente do século.
Segundo dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), o município de Aquidauana bateu o recorde deste ano, registrando 43,7ºC na tarde de ontem, sendo esta a maior temperatura máxima atingida no Estado.
Em Campo Grande, a maior temperatura máxima do ano foi de 39,8ºC, registrada no dia 24 de setembro, porém, nesta semana, a Capital chegou a índices próximos ao maior registro do ano, batendo 39,7ºC nas tardes de domingo e segunda-feira.
Neste ano, os maiores índices de calor no Estado eram de 43,3ºC, registrados no domingo em Pedro Gomes e na estação da Nhecolândia, localizada no Pantanal de Corumbá.
No município de Miranda, os termômetros também marcaram 43,3ºC, porém, o índice máximo da cidade ocorreu ontem.
Como fica o tempo para os próximos dias
Os dados meteorológicos mostram que o calor não foi embora de Mato Grosso do Sul e pode surpreender muita gente. Por enquanto, segundo dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), é indicado que o sol permanece, atingindo temperaturas entre 34°C e 37°C, com possibilidade de tempestades até o final de semana, devido à disponibilidade de calor e umidade, aliado ao deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera.