Cidades

Reversão de Cenário

Sindicato dos policiais entra com recurso para tentar manter greve

Após a paralisação ter sido interrompida por decisão judicial, o Sinpol-MS entrou com recurso nesta sexta-feira (04) para tentar reverter a situação

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O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) entrou com recurso para tentar reverter a decisão judicial e prosseguir com a paralisação. A ação do sindicato visa derrubar a decisão que proibiu a greve.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, no dia 1º de outubro, houve paralisação com pretensão de duração de 3 dias e efetivo reduzido. No entanto, no dia seguinte, uma ordem judicial determinou que os policiais retornassem às suas atividades.

Durante a assembleia, ficou decidido entre a classe, e dessa forma, retornar ao expediente regular.

Nas redes sociais, o presidente do Sindicato Estadual dos Policiais, Alexandre Barbosa da Silva, publicou um vídeo comentando a liminar.

"Fui procurado por um oficial de justiça agora há pouco, onde uma liminar considerou ilegal. Nosso jurídico vai recorrer, pois o documento descreve o movimento como grevista, e nós não estávamos em greve", disse Alexandre, e completou:

“Era mais uma das paralisações de 12 horas. Como é preciso proteger a categoria de sanções administrativas, decidimos suspender a ação de quinta-feira."

Manutenção da greve


Com isso, o sindicato informou que está lutando pelo direito de greve dos policiais civis do Estado, garantindo futuras manifestações. Cabe ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul definir o parecer sobre a paralisação da categoria ou a manutenção da suspensão.

"O movimento tem o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e a reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. A paralisação não afeta os serviços essenciais, e os casos mais urgentes são atendidos em respeito à população. Estamos lutando por nossos direitos, que estão sendo negados pelo governo do Estado", afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.

Paralisação anterior

No dia 19 de setembro, a classe paralisou atividades por 24 horas - como bem acompanhou o Correio do Estado -, com as delegacias de Mato Grosso do Sul operando apenas com 30% do efetivo e atendendo apenas com serviços essenciais. 

Agindo apenas em casos de prisão em flagrante; medidas protetivas e ocorrências em caso de menor vítima, a categoria buscou chamar atenção do Poder Executivo do Estado, que colocou na mesa duas propostas. 

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Alexandre Barbosa, falou sobre o resultado da assembleia híbrida do dia 21 de setembro, ambas foram recusadas pela classe, que comporta 1,6 mil investigadores e escrivães ativos atualmente em MS. 

Uma das propostas incorporava o auxílio-alimentação, com mais um abono de R$ 130 para as classes iniciais, que antes mesmo da assembleia já era tida como "aquém" do esperado. 

Já a segunda consistia em reestruturar a tabela e modificar os valores de referência, que contemplaria apenas 275 agentes de Polícia Judiciária. 

Sendo que a categoria já se via na posição de "não poder ficar doente", com o auxílio saúde concedido apenas para delegados e fiscais de renda em maio, a sensação interna agora é que o governo está "engessado". 

Os policiais que trabalham na ponta, com atendimento ao público; lidando com presos, estariam consequentemente mais expostos a doenças (como tuberculose e covid), sem receber o auxílio de saúde que foi só para os delegados. 

Em maio desse ano, tanto delegados quanto os fiscais de renda receberam o chamado "auxílio saúde", que em valores absolutos acrescenta dois mil reais para esses oficiais, o que não se estendeu para as classes mais baixas. 

Hoje, caso o policial dessa "linha de frente" precise de um atendimento psicossocial, é um custeio que precisa tirar do próprio bolso, categoria essa que no nível I é remunerada atualmente com R$ 5.767,12, distante dos valores entre 10 e 13 mil para a chamada classe especial. 

"E com déficit de 900 policiais em todo o Mato Grosso do Sul; com concurso público prometido desde o começo do ano, que não saiu até agora; muitos estão adoecendo, a saúde mental deles está abalada e tem que tirar do próprio bolso para se tratar", conclui Alexandre.

** Colaborou Leo Ribeiro e Alicia Miyashiro

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Comércio de Bairro

Feira da Coophatrabalho oferece opções de presentes personalizados para o Natal

Aproveite o sábado (21) para adquirir lembrancinhas e fomentar o comércio do bairro

21/12/2024 11h32

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Na segunda edição da Feira da Coophatrabalho, que reuniu diversos expositores, incluindo pequenos comerciantes do bairro e da região, é a oportunidade perfeita para quem está em busca de presentes para o final do ano.

O comércio no bairro, que abrange o grande Santo Amaro, atraiu também vendedores de fora. Entretanto, a produção feita por moradores nos arredores agregou diversos produtos à feira, que, em sua primeira edição, foi um verdadeiro sucesso.

“Teve bastante gente do bairro e dos bairros ao redor também. Então, como uma economia criativa, são pessoas que produzem seus próprios produtos. A primeira edição teve uma aceitação muito legal da população”, pontuou Luanna Peralta.

A primeira edição teve diversos expositores e a organizadora acredita que, desses, 70% são residentes do bairro ou arredores.

Garanta seus presentes

Amantes de feiras sabem que é o ponto certo para encontrar presentes personalizados, seja em peças de artesanato ou em outros produtos de fabricação própria, como essências, sabonetes artesanais, camisetas, crochê, sebo livraria e mais de dez opções de brechó.

Quanto à parte gastronômica, o passeio vai desde o sobá, queridinho do sul-mato-grossense, shawarma, e o que não pode faltar: pastel com garapa!

“Temos muitas variedades também. No espaço infantil, além da praça que possui parquinho, temos também a parte dos brinquedos infláveis da área kids.”

Arte e Cultura

Com foco na disseminação da cultura de forma simples, nesta edição, quem for dar um ‘rolezinho’ na praça vai se encantar com o som de Kalélo e suas brasilidades, que promete não deixar ninguém parado.

Sem deixar de lado o bar oficial da feira, que é o grande carro-chefe, de onde as organizadoras conseguem arrecadar o dinheiro para arcar com o custeio da feira, que é totalmente independente.

Revitalização

Recentemente, a Praça Camilo Boni passou por uma reforma que remodelou o campo de futebol, tornando a estrutura moderna, com o uso de iluminação LED. Na lateral, uma meia quadra de basquete foi construída para que mais moradores possam aproveitar o espaço.

Serviço

Feira da Coophatrabalho  
Local: Praça Camilo Boni  
Data: 21 de dezembro  
Horário: 17h às 22h  
Endereço: Entre a Avenida Florestal e Café Filho, na esquina com a rua Pequi.

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Cidades

Campo Grande é a terceira cidade mais segura em ranking nacional

Capital de Mato Grosso do Sul está a frente dentre as cidades do Centro-Oeste

21/12/2024 11h30

Campo Grande é a cidade que obteve a melhor classificação no Centro-Oeste

Campo Grande é a cidade que obteve a melhor classificação no Centro-Oeste Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A capital sul-mato-grossense, Campo Grande, conquistou uma posição de destaque no Ranking Connected Smart Cities 2024, elaborado pela Urban Systems.

Na 10ª edição do estudo, que avaliou 656 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, Campo Grande alcançou a 15ª colocação geral e liderou o ranking na região Centro-Oeste.

Desempenho

Entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, Campo Grande obteve a 7ª posição, destacando-se em áreas como segurança, tecnologia, governança e empreendedorismo.

A capital foi a única cidade do Centro-Oeste a figurar entre as 100 melhores em todos os eixos temáticos avaliados pelo ranking.

Campo Grande obteve resultados expressivos em diversos setores:

  • Segurança: 3ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Tecnologia e Inovação: 11ª posição nacional e 2ª no Centro-Oeste
  • Urbanismo: 7ª posição nacional e 2ª no Centro-Oeste
  • Educação: 3ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Empreendedorismo: 9ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Governança: 6ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Meio Ambiente: 11ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Saúde: 7ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste

A prefeita Adriane Lopes atribuiu o sucesso de Campo Grande à eficiência das políticas públicas adotadas pela gestão municipal. "Estar entre as cidades mais inteligentes do Brasil é o resultado de um trabalho integrado entre as áreas da Prefeitura, sempre pensando no desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida da população", afirmou.

O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Júnior, ressaltou que o reconhecimento fortalece o compromisso da capital em continuar avançando rumo a um futuro mais conectado e sustentável.

Indicadores

Campo Grande apresentou números impressionantes em diversos aspectos. Confira as marcas:

  • Velocidade média das conexões de banda larga: 467 Mbps
  • Cobertura de serviço 5G: 99% dos moradores
  • Infraestrutura de inovação: 1 parque tecnológico e 7 incubadoras de empresas
  • Investimento público per capita em Educação: R$ 1.136
  • Investimento público per capita em Saúde: R$ 1.847
  • Crescimento das empresas de tecnologia: 11,9%
  • Crescimento das empresas de economia criativa: 18,09%
  • Crescimento dos MEIs: 6,2%

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