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Só 5 cidades de MS têm programa contra crack, diz pesquisa

Só 5 cidades de MS têm programa contra crack, diz pesquisa

bruno grubertt

14/12/2010 - 07h57
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Somente cinco dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul têm programas de enfrentamento ao Crack e outras drogas e, em uma escala menor, 29 deles desenvolvem algum tipo de ação para prevenir, combater o uso ou tratar dependentes da droga. Os dados são de um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN) feito com base em uma pesquisa respondida por 58 administrações municipais do Estado (veja no infográfico).

A pesquisa tem por objetivo demonstrar a necessidade de se pensar políticas de combate ao crack, droga de alto poder destrutivo ao organismo e que provoca dependência com rapidez. O levantamento apontou que, no Estado, há apenas 12 cidades com Centros de Atenção Psicossocial (Caps), onde são tratados pacientes com problemas de dependência química. Nesses locais, trabalham 92 profissionais de saúde.

Campo Grande, apesar de contar com um Caps específico para tratar dependentes de álcool e outras drogas, incluindo o crack, apareceu na lista como um dos municípios que não tem ações contra a proliferação de usuários da droga.

O secretário municipal de saúde, Leandro Mazina Martins, recebeu com estranheza a notícia e afirmou que a Capital atende os dependentes de crack da mesma forma que presta assistência àqueles viciados em outras drogas. "Existem os Caps que tratam todos os cidadãos dependentes de todas as drogas e não só do crack. Mas o combate à droga não é só tarefa da saúde, mas também da assistência social e da segurança", afirmou o secretário.

 Plano de ação
O que o CMN propõe é que sejam desenvolvidos, por parte dos municípios, programas específicos contra o crack, de acordo com a Política Nacional de Enfrentamento ao Crack e outras drogas, lançada em abril deste ano pelo Governo federal.

O levantamento, no entanto, mostrou que poucos municípios brasileiros têm respondido à necessidade – apenas 8,4% dos 3.950 pesquisados.

No Estado, dos cinco municípios que afirmaram ter planos específicos, quatro desses programas foram aprovados pelos vereadores e tornaram-se leis.

 Programas
Mesmo não tendo programas, os 29 municípios de Mato Grosso do Sul declararam realizar ações de combate ao crack, como mobilização e orientação da população (27 municípios) ; prevenção ao uso de crack (21); e o atendimento a familiares e amigos de usuários e dependentes (14). Desses municípios, 22 afirmaram que não recebem apoio financeiro de nenhuma outra esfera de governo. Somente três já fizeram convênios com o Governo federal no âmbito do programa de combate ao crack e 19 ajudam financeiramente outras instituições ou entidades que realizam ações em prol de dependentes ou usuários de outras drogas ou do crack.

CIDADE BRANCA

PF mira 'Papai Urso' do tráfico em operação no interior de MS

Durante cumprimento de mandados de busca e apreensão uma pessoa apontada como revendedora de droga vinda da Bolívia foi presa preventivamente

26/11/2024 12h29

Vara Federal de Corumbá foi responsável por expedir os três mandados  de buscas e apreensão totais que foram cumpridos pela PF na manhã de hoje (26). 

Vara Federal de Corumbá foi responsável por expedir os três mandados  de buscas e apreensão totais que foram cumpridos pela PF na manhã de hoje (26).  Reprodução/CS.SRMS

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Durante operação deflagrada na manhã desta terça-feira (26), a Polícia Federal brasileira mira combater o tráfico de drogas internacional executado pela quadrilha do homem conhecido como "Papai Urso". 

Atuando no transporte de substâncias ilícitas, que vão desde maconha e também porções de cocaína, que vinham diretamente da Bolívia para ser "pulverizada" em território brasileiro, a quadrilha usa justamente a região fronteiriça de Corumbá para facilitar a logística. 

Distante aproximadamente 427 km da Capital de Mato Grosso do Sul, a Vara Federal de Corumbá foi responsável por expedir os três mandados  de buscas e apreensão totais que foram cumpridos pela PF na manhã de hoje (26). 

Ainda, como bem evidencia a Polícia Federal em nota, durante a ação "foi dado cumprimento a um mandado de prisão preventiva em desfavor de um dos investigados".

Investigações dos setores especializados da PF indicam que, essa droga que era trazida pelo grupo não ficava concentrada apenas na Cidade Branca, sendo transportada também para diversas cidades brasileiras. 

Além disso, a PF aponta que os mandados renderam como "frutos" a apreensão de mídias, que possuíam uma série de conteúdos digitais, provas essas que serão devidamente periciadas em análise e devem orientar os próximos passos das investigações. 

Isso porque, segundo a Polícia Federal, esses materiais apreendidos podem identificar não somente os demais envolvidos na rede criminosa de distribuição, como também os alvos de compra e venda dos entorpecentes. 

Importante explicar que, a operação batizada de "Urso" só recebe esse nome graças ao principal investigado, que é conhecido pela alcunha de "Papá Oso" que em tradução livre para o português significa "Papai Urso". 

Fronteira sensível

Sendo uma área de fronteira seca, uma das ligações do território boliviano com o brasileiro se dá através da conhecida "Ruta 4" - uma rodovia boliviana com 1657 km de extensão que percorre o País vizinho de oeste a leste - que é sequenciada pela BR-262 em Corumbá.

Ainda em meados deste ano, o Correio do Estado bem abordou como a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), depois de dominar a fronteira com o Paraguai passou a se basear em território boliviano, a partir da cidade de Santa Cruz de la Sierra, distante pouco mais de 600km de Corumbá, o que reflete em aumento da criminalidade local. 

Diante desse cenário, torna-se necessário um cuidado redobrado por parte das autoridades policiais, não só brasileiras como também bolivianas, com ações para impedir maior avanço desse tráfico transnacional. 

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), sobre apreensões de cocaína, mostram o crescente volume registrado desde antes da pandemia, quando em 2019 foram apreendidos 3.761 kg da substância. 

Desde então os valores anotados, em kg, das apreensões anuais de cocaína na faixa de fronteira em Corumbá foram: 

  • 2020: 35.154 
  • 2021: 189.149 
  • 2022: 652.614 
  • 2023: 998.931 
  • *2024: 227.10 
      **Cabe apontar que os dados de 2024 estão incompletos, com compilado até o mês de novembro

Diante do aumento notado também no transporte de maconha, as policiais de MS e da Bolívia, como bem acomapanhou o Correio do Estado, traçaram estratégias para fechar o cerco contra o tráfico de drogas transnacional da região.  

Vara Federal de Corumbá foi responsável por expedir os três mandados  de buscas e apreensão totais que foram cumpridos pela PF na manhã de hoje (26). Maconha apreendida na faixa de fronteira Corumbá/Sejusp

Se lançado olhar para as apreensões dessa substância, o salto anual é expressivo principalmente na passagem entre o ano passado e o total apreendido até então em 2024 na faixa de fronteira de Corumbá, como é possível conferir no recorte do Portal Estatístico da Sejusp. 

Se no Brasil há apreensões feitas pela Polícia Rodoviária Federal; Militar; Exércio e até Receita Federal, no País vizinho a Força Especial e Luta contra o Narcotráfico (Felcn) é quem fica responsável pela intensificação das medidas de combate às facções. 

 

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MATO GROSSO DO SUL

Novos 200 estudantes do cadastro reserva ganham vaga no MS Supera

Benefício concede um salário mínimo para alunos em situação de vulnerabilidade econômica permanecerem no ensino superior ou cursos de educação profissional técnica

26/11/2024 09h45

Benefício concedido por esse programa consiste no pagamento de um salário mínimo, para alunos de instituições públicas ou privadas. 

Benefício concedido por esse programa consiste no pagamento de um salário mínimo, para alunos de instituições públicas ou privadas.  Divulgação/Sead

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Através da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Sead), o Governo de mato Grosso do Sul aumentou 200 vagas o total de bolsas de estudo oferecidas através do programa MS Supera. 

Ainda na última segunda-feira (25), governador Eduardo Riedel e a titular da Sead, Patrícia Cozzolino, publicaram a ampliação que incrementa essa ferramente de permanência aos estudos em 2.200 bolsas totais. 

Com isso, mesmo que a convocação de classificados divulgada em setembro tenha preenchido as 2 mil vagas com o cadastro reserva, os restantes dessa classificação serão acionados para convocação em breve. 

Importante ressaltar que, informações sobre esse programa são obtidas diretamente com a Superintendência de Programas Sociais Estruturantes (Supes), localizada na Rua 14 de Julho, 1269. 

O Governo do Estado divulga ainda os contatos: de WhatsApp do MS Supera (67) 3314-4848, bem como o endereço eletrônico [email protected].

MS Supera

Como bem esclarece o Governo do Estado, o MS Supera estimula a "permanência no Ensino Superior ou em cursos de educação profissional técnica de nível médio para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica". 

Isso acontece porque, o benefício concedido por esse programa consiste no pagamento de um salário mínimo, para alunos de instituições públicas ou privadas. 

Substituto do Vale Universidade, o MS Supera abriu inscrições em fevereiro e paga benefício de cerca de R$ 1,4 mil por mês, como Gabriela Alves dos Santos Pires, que em entrevista ao Governo do Estado detalhou que o programa é a garantia do seu curso de medicina em tempo integral. 

"Depois que fiz a matrícula, fiquei sabendo do benefício e consegui receber a partir do 2º processo, em junho. Antes de conseguir, fiquei preocupada porque tive a aprovação, mas não tinha o salário que ajudava muito", expõe ela. 

Convocados deverão acessar a página, baixar o termo, assiná-lo preferencialmente através da ferramenta de assinatura digital GOV.BR, e reenviar o documento devidamente assinado. Caso o estudante seja menor de idade, os pais ou responsáveis legais também deverão assinar o termo.

 

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